domingo, maio 31, 2009

O que nós seres humanos somos capazes de fazer...

O Doutor Stephen Hawking é, de longe, um grande exemplo a ser seguido. Ele nasceu em Oxford, Inglaterra, em 8 de Janeiro de 1942, exatamente no aniversário de 300 anos da morte de Galileu.

Anos mais tarde, formou-se em Física Quântica pela University College of Oxford. É professor e, sempre que pode, está em sala de aula e fazendo pesquisa, apesar de ser portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais. Esta é uma doença que ainda não possui cura.

Se já é incrível uma pessoa normal estudar e tornar-se mestre e depois doutor num dado assunto, que dirá uma pessoa com uma doença gravíssima, que o impede de movimentar-se e ainda assim, o faz ser mais e mais produtivo!? Eu o admiro muito.

Recentemente, eu descobri que existe um campeonato de esculturas em Lego. Pois não é que alguém resolveu retratar o Prof. Hawkins? Quero crer que tenha sido uma homenagem. Olha a escultura aí.

sábado, maio 30, 2009

O que não precisa ser dito

Ele entrou no carro e se deitou ligeiramente no banco do carona para abrir a porta para ela. Ela tinha uma dificuldade danada de abrir aquela porta. Ela entrou, se ajeitou no banco e olhou para ele. Ele começou a falar e ligou o carro. De repente, o volume de sua voz começou a aumentar e ela passou a escutar apenas algumas frases do que ele falava. "Eu acho que já te conheço um pouco". "Eu não dormi essa noite pensando numa forma de te ajudar". "Ontem, você me deu uma patada, mas eu não reagi, não fiquei chateado". "Eu quero paz". "Você não sabe a força que tem". (...)

No trajeto, dirigia vagarosamente para ter tempo de dizer tudo o que queria para ela. Ela ia ouvindo, tentando absorver, mas pensava no quanto estava se esforçando para dar conta do que tinha que fazer, num momento que talvez fosse o mais difícil da sua vida. Ele dizia para ela que ela tinha que tomar as rédeas das coisas, que as pessoas esperavam isso dela. E ela esperava também que um dia ela tomasse as rédeas da própria vida, mal parada há muito tempo.

Sem se dar conta, ela começou a chorar. Mas, não... não queria chorar na sua frente, não queria se mostrar frágil. Tinha vergonha. Ele ficou quieto, respeitando o tempo e a dor dela. Ela evitava olhar para ele, com medo daqueles olhos que enxergam através. De repente, não foi preciso dizer mais nada para que tudo fosse dito.

Ele parou para abastecer, e fez piada com o frentista, só para vê-la sorrir. Ela quis beijar a sua mão como forma de agradecimento, mas não o fez. Só agradeceu a carona e saiu do carro.

E ficou feliz em saber que o amanhã viria, e talvez lhe trouxesse um pouco de sol.

segunda-feira, maio 25, 2009

Advinha quem é?

Vamos ver quantas você acerta?




Então, diz aí, quem você acha que eles são... da esquerda para direita, da primeira para a segunda fila.

Você é o que você é

Hoje, duas pessoas importantes para mim me disseram a mesma coisa. Você é o que você é. Uma, que me conhece há muitos anos, e que, às vezes, quando me, olha parece estar me redescobrindo. Outra, que chegou há pouco tempo, e que faz questão de se fazer presente e de dizer o que pensa, doa a quem doer.

Imediatamente, nos dois momentos em que ouvi o que diziam, lembrei-me da minha analista. Ela dizia, sessão sim, sessão não. Você é o que você é. Portanto, seja! Eu me lembrei dela e me dei conta de que ouvia, mas não escutava.

O engraçado é que uma das pessoas que me disse isso hoje, me olhou nos olhos e me disse algo como: posso me certificar de que você entendeu o que eu disse?

Pode, respondi. No segundo momento, eu só comentei: engraçado, foi a segunda pessoa que me disse isso hoje.

É que, às vezes, me dá medo de ser. Não é que eu tenha que ser sempre humilde, para dar menos valor ao que eu já conquistei. É que eu aprendi a ser assim para me defender. A não ser arrogante. Incomodava a algumas pessoas importantes pra mim, e eu percebi que parecendo ser menos do que eu sou, ficava mais confortável. Aprendi a duras penas a me proteger de mim mesma, das minhas neuras.

Eu sou o que eu sou. Eu sei o que eu sou. Eu não me intimido. Mas, eu sou insegura às vezes. Sou a pessoa segura mais insegura que já conheci.

Obrigada aos dois pela frase. Hoje, eu posso dizer que escutei. Amanhã, quem sabe, eu possa ter aprendido com vocês.

domingo, maio 24, 2009

Orgia gastrônomica e presente para o Paulo

Esta semana, fui pela segunda vez com uns colegas do trabalho ao Club Gourmet, do José Hugo Celidônio, na Rua Sete de Setembro.

Realmente, o restaurante é um dos mais agradáveis do centro da cidade, a comida é divina, o atendimento maravilhoso.

Funciona no esquema de preço fixo, você pode comer saladas preparadas na hora por uma cozinheira, com diversos acompanhamentos que ficam numa bancada para sua opção. Pode escolher um caldo ou sopa de entrada.

Pode comer um tipo de massa, e também têm os grelhados. Você pode escolher um, ou, se tiver espaço no estômago, comer todos.

A carta de vinhos - esta para quem gosta -, dizem os entendidos, é excelente, e eles trabalham com meia garrafa. E as sobremesas - hummmmmm - são maravilhosas!

Enfim, o restaurante te propicia uma orgia gastronômica.

Neste dia, a massa especial era Fettuccine al Limone. Um amigo conseguiu a receita, e eu a estou postando aqui...

FETTUCCINE AL LIMONE

Ingredientes
400 gr. de massa tipo fettuccine

2 colheres (sobremesa) de cebola picada
2 colheres (sobremesa) de suco de limão
2 colheres (chá) de raspa da casca do limão
2 colheres (sopa) de manteiga
200 ml de creme de leite
queijo parmesão ralado
sal
pimenta-do-reino a gosto

Preparo
1 – Cozinhe o fettuccine, e escorra-o. Guarde um pouco da água para reaquecer a massa antes de servir.


2 – Doure a cebola na manteiga. Junte as raspas e o suco de limão e o creme de leite. Deixe ferver por dois minutos. Tempere com pimenta e sal.

3 – Para soltar o fettuccine aqueça um pouco da água reservada e despeje sobre a massa. Escorra a massa. Polvilhe queijo e junte o molho. Decore com as raspas de limão e parmesão.

Sirva em seguida.

Obs.: Além do Fettuccine, o Penne, o Spaghetti e o Tagliatelle "casam" muito bem com este molho.

Presente para o mais novo chef da praça, Paulo Guerra. Beijos!

Filmes do final de semana

Por indicação do João, meu professor de inglês, e de uma amiga muito próxima, resolvi assistir a este filme, "Brilho eterno de uma mente sem lembranças", que tem como atores principais o Jim Carrey e a Kate Winslet.

Já tinha escrito aqui no blog em outra ocasião que odiava o Jim Carrey, pela quantidade de caretas que ele faz nos filmes. Não adiantava o povo me dizer que ele é um novo Jerry Lewis, que ele é muito bom, que ele não é só um ator de comédias, enfim, nada me fazia gostar dele.

Mas, eu vi recentemente "O Leitor", no cinema, com a Ms. Winslet, e gostei pra caramba. Então, achei que devia dar uma chance ao filme (mas por ela do que por ele, confesso).

A minha percepção foi que, além de ser um filme muito louco, com uma narrativa nada linear, "Brilho..." é um filme que fala da força do amor. Eu gostei. A mensagem, me pareceu é que, por mais que se queira esquecer um grande amor, e que se tenha até métodos "científicos" para isso, ele é sempre mais forte... é como se o amor estivesse tatuado em você, como já pregava o Chico Buarque naquela famosa música.

O filme tem cenas muito bonitas, e atores bacanas como coadjuvantes, mas a história prende mesmo quem o assiste quando o personagem começa a se dar conta de que, apesar de ter contratado uma empresa especializada em apagar memórias indesejáveis, ele não quer mais esquecer o seu amor, mesmo que para tal, venha a sofrer no futuro. As memórias que ele vai buscar para tentar "esconder" as memórias da atual namorada são fantásticas. É como se o cérebro da gente fosse um grande labirinto, onde se pode esconder qualquer coisa... é só deixar de pensar naquilo.

Mas, o que foi interessante neste final de semana foi ter visto também "A Outra", com a Scarlett Johansson (como Maria Bolena) e a Natalie Portman (como Ana Bolena). Nesse filme, esta história de amor verdadeiro é jogado por terra, pelo simples fato de que o pai das Bolena torna-se o seu cafetão empresário junto ao rei na Inglaterra, Henrique Tudor. O início do filme é pra lá de deprimente, a gente começa a se perguntar se era assim mesmo, se as mulheres só prestavam para servir aos caprichos masculinos, na hora em que eles queriam. Era um tal de estar disponível pro cara, de satisfazê-lo aqui, satisfazê-lo ali.

Mas, um filme com a maravilhosa Natalie Portman, que eu adoro desde "Closer", merece ser visto. Senti, no entanto, que várias situações não foram resolvidas no filme. Por exemplo, o Henrique tinha uma filha com a rainha que ele dispensou. Onde foi parar esta menina? Por que esta menina não assumiu o trono como Rainha da Inglaterra, e sim a Elizabeth, filha da Ana?

Enfim, eu sou do tipo romântica, vocês já devem ter percebido. Prefiro acreditar no amor possível, verdadeiro, na cumplicidade, na intimidade. Prefiro acreditar que mesmo as piores memórias, aquelas que mais fizeram sofrer, merecem ser guardadas, pois creio que é com elas que aprendemos.

Neste mês de junho, mês em que muitos comemoram o Dia dos Namorados, e em que outros gostariam de ter um, procure começar uma história que tenha futuro, que te faça feliz. E ainda que você não acredite ser possível, saiba que o amor vem quando estamos distraídos, mas não tanto a ponto de não percebê-lo. Boa sorte!

quarta-feira, maio 20, 2009

A vida é feita de oportunidades

Veja que incrível este filme. São doze minutos, veja até o fim...



Você vai gostar! A vida é feita de sinais. Aproveite os seus grandes momentos (e os pequenos também)!

domingo, maio 17, 2009

Exercício de Administração do Tempo

Recentemente, estive em uma palestra sobre Administração do Tempo, na qual o palestrante propôs um exercício interessante.

Ele pediu que listássemos as sete coisas que movem a nossa vida atualmente. Eu listei...

FAMÍLIA
SAÚDE
AMOR
TRABALHO
ESCRITA
AMIGOS
DINHEIRO


Depois disso, ele nos pediu que cortássemos as quatro coisas menos importantes. Eu cortei assim...

FAMÍLIA
SAÚDE
AMOR
TRABALHO
ESCRITA
AMIGOS
DINHEIRO


Não que as outras quatro coisas não tenham importância, mas a gente tinha que cortar alguma coisa, né? Aí então, ele nos perguntou...

"O que você fêz hoje pelas três coisas que você deixou na sua lista?"

Ficou um silêncio geral na sala... Ninguém tinha feito nada. Em seguida, ele perguntou:

"O que você pode fazer por estas três coisas em curto prazo?"

E riu. A proposta dele é que a gente priorize direito. Classifique as coisas segundo a seguinte lógica:

A = coisas urgentes e importantes
B = coisas urgentes mas não importantes
C = coisas não urgentes mas importantes
D = coisas não urgentes e não importantes (estas aqui você pode delegar para alguém!)

Eu venho tentando seguir a lógica que ele propôs. Mas o que fazer quando tudo ganha letra A, ou pelo menos mais de uma tarefa do seu dia?

Ó, dúvida cruel !! E você, quais são as suas três grandes prioridades na vida?

Pânico no elevador

Ontem, toda a família se reuniu para almoçar aqui perto de casa. Quando acabamos, como fazemos sempre, viemos aqui pra casa. Eu tinha aproveitado para pedir a mamãe que cortasse o meu cabelo, e estava empolgada com a mudança de visual.

Entramos os cinco no elevador social, conforme a orientação do fabricante e da empresa de manutenção: esse é o número máximo de pessoas que pode andar neste elevador juntas.

Qual não foi a nossa surpresa quando o dito elevador apagou quando estávamos chegando quase no meu andar, o quarto. E começou a cair...

Não tinha nada que fizesse o elevador parar ou abrir as portas. Meu maridão, que é engenheiro, logo se lembrou que o elevador tem freios laterais, e que mesmo que fôssemos parar no poço, coisa que eu não podia conceber, não iríamos em queda-livre. Não se dependesse dele.

De tempos em tempos, ele ia empurrando a porta do elevador contra a parede e o mesmo ia dando uma paradinha, o que no meu caso, só aumentava a tortura. Eu comecei a me dar conta que sou um pouco claustrofóbica, já que o elevador estava cheio e aquilo começou a me dar falta de ar. Comecei a imaginar que íamos ficar um bom tempo esperando alguém da manutenção aparecer, o que, em se tratando de sábado, implicava em muito tempo mesmo.

Lembrei que dentro do elevador tem um interfone, que liga direto pro porteiro. Não é que o cara não entendia o que eu dizia? Eu dizia: "Estamos caindo, faz alguma coisa!" E ele dizia: "O quê? O quê?" Cara, me deu vontade de dar na cara dele quando saímos do elevador.

Mas, ao contrário, eu tratei de ir para casa, pelas escadas, e me acalmar. Me imaginei cantando uns mantras indianos, enquanto subia os degraus da escada, e cheguei lá em cima calminha, fingindo que não havia acontecido nada. Mas, eu fiquei em pânico. Pânico mesmo.
À noite, quando voltamos do cinema, começamos a fazer piadas do episódio. Nos demos conta de que se algo nos acontecesse, não ia sobrer ninguém da família para contar a história, sem herdeiros. Aí nos lembramos que podíamos apenas ter quebrado as pernas todos nós, e que ficaríamos impossibilitados de cuidarmos um dos outros. Minha irmã já tinha comentado, logo depois que chegamos em casa, que estávamos em um Kabum sem pagar pela aventura... Minha mãe chegou a falar que teríamos que contratar enfermeiras e por aí, foi...


Êta, povo doido! Família ê, família ah, família... uououou...

sexta-feira, maio 15, 2009

Para Clarice

Amigas corujas (Tica e Teca - a Teca sou eu dormindo, a Tica é você acordadona!)

Festa das Nove Corujas (Doidinha, Siderada, Meiolôca, Chapadona, Ecológica, Floral, Vesguinha, Rosinha e Tomatona) Branquinha, a solitária
Feitas à mão, as de coração: Elzinha, Florzinha, Maricotinha e Estrelinha

Clarice, que gosta de corujas, me perdoe por ter dormido cedo hoje. Ando exausta. Ando meio down, sono nestes tempos me faz tão bem... Não estou tomando remédios (he he he). Vou ficar bem.

Estão aqui as corujas que separei para você. Espero que goste!

quinta-feira, maio 14, 2009

Musical

Tenho um amigo que, toda vez que quer me dizer alguma coisa, me mostra ou me lembra de alguma música.

Eu quis dizer alguma coisa para ele hoje, mas não disse. Vale à pena, não!

É que eu não quis chorar na sua frente, então fui buscar uma música que mostrasse para ele como estou me sentido.

Preocupa, não, vai passar!

The man who isn't there
Oren Lavie

Look at the sky
It belonged to a guy
That I know
And I thought I forgot
Long ago

Look at the trees
Didn’t stop at the top
Not for him
Used to borrow the wind
For a walk

Look in his eyes for a dying flare
Look for the wind in his yellow hair
And pretend
You see the man
Who isn’t there

Look at the sea
used to save all his waves
for hellos
used to climb up his highs,
down his lows

Look at the birds
used to flock as he walked
through the street
used to fly down
and march at his feet

Look in his eyes for a dying flare
Look for the wind in his yellow hair
And pretend
You see the man
Who isn’t there


PS.: Esse aí da foto é o Oren, o intérprete desta música linda!

Rihanna

Eu amo a Rihanna, mesmo ela se deixando bater, sem se abater, e tendo que reformar a cara às pressas!

Para as minhas queridas Clarice e Lady Shady, um pouco da Rihanna na têmpora!

Ô, Chris Brown, vê se da próxima vez você vai encarar um cara do teu camanho!




quarta-feira, maio 13, 2009

O mundo é uma coisa da sua cabeça!

Essa loucura é coisa da sua cabeça!
Esse amor é coisa da sua cabeça!
Esse stress é coisa da sua cabeça!
Essa amizade é coisa da sua cabeça!
Essa perseguição é coisa da sua cabeça!
Esse rolo com aquele cara gostosão é coisa da sua cabeça!
Esses maltratos são coisa da sua cabeça!
Essa safadeza é coisa da sua cabeça!
Essa sacanagem é coisa da sua cabeça!
Esse mal humor do chefe é coisa da sua cabeça!
Esse muleque cheirado que está te perseguindo na rua é coisa da sua cabeça!
Esse por do sol maravilhoso em Ipanema é coisa da sua cabeça!
...
Ou seja, você não existe! O mundo não existe! Isso é tudo 'coisa' que estão colocando na sua cabeça! Fique calmo, ou seu único traje será a camisa de força! Neste mundo, os fracos não têm vez! Easy, man!

segunda-feira, maio 11, 2009

Palíndromo e Tautologia

Recebi de um amigo e resolvi postar aqui. Você sabe o que é um PALÍNDROMO?

E TAUTOLOGIA, já ouviu falar? Não?!

Bom, então prepare-se para enriquecer seu cabedal de conhecimentos.

Palíndromo é uma palavra ou frase que tem o mesmo sentido quer se leia da esquerda para a direita, quer da direita para a esquerda.

Exemplos: OVO, ARA, AIA, OSSO, RADAR, NATAN etc.

O mesmo se aplica às frases, embora tal coincidência seja um pouco mais difícil de se conseguir quanto maior for a frase. O exemplo mais citado é a conhecida frase:

SOCORRAM-ME, SUBI NO ÔNIBUS EM MARROCOS.

Diante do interesse pelo assunto, confesse: você já leu essa frase ao contrário?

Tomei a liberdade de selecionar alguns dos melhores palíndromos da línguade Camões.

A DROGA DA GORDA
A TORRE DA DERROTA
A MALA NADA NA LAMA
ASSIM A AIA IA À MISSA
A CARA RAJADA DA JARARACA
ANOTARAM A DATA DA MARATONA
A DIVA EM ARGEL ALEGRA-ME A VIDA
O CÉU SUECOO GALO AMA O LAGOO LOBO AMA O BOLORIR, O BREVE VERBO RIRSAIRAM O TIO E OITO MARIAS
ZÉ DE LIMA RUA LAURA MIL E DEZ
O ROMANO ACATA AMORES A DAMAS AMADAS E ROMA ATACA O NAMORO
LUZA ROCELINA, A NAMORADA DO MANUEL, LEU NA MODA DA ROMANA: ANIL É COR AZUL

E agora, para encerrar o assunto, passemos à TAUTOLOGIA.

Tautologia é o termo usado para definir um dos vícios de linguagem mais comuns, que consiste em dizer a mesmíssima coisa de forma diferente, como"chover no molhado".

Ou seja, consiste na repetição de uma ideia, de maneira viciosa, mas compalavras diferentes, embora tenham sempre o mesmo sentido da primeira idéia.

O exemplo clássico mais conhecido é o famoso "subir para cima" e o"descer para baixo".

Mas há outros, como se pode ver na lista a seguir:

- elo de ligação
- acabamento final
- certeza absoluta
- quantia exata
- nos dias 8, 9 e 10, inclusive
- juntamente com
- expressamente proibido
- em duas metades iguais
- sintomas indicativos
- há anos atrás
- vereador da cidade
- outra alternativa
- detalhes minuciosos
- a razão é porque
- anexo junto à carta
- de sua livre escolha
- superavit positivo
- todos foram unânimes
- conviver junto
- fato real
- encarar de frente
- multidão de pessoas
- amanhecer o dia
- criação nova
- retornar de novo
- empréstimo temporário
- surpresa inesperada
- escolha opcional
- planejar antecipadamente
- abertura inaugural
- continua a permanecer
- a última versão definitiva
- possivelmente poderá ocorrer
- comparecer em pessoa
- gritar bem alto
- propriedade característica
- demasiadamente excessivo
- ao seu critério pessoal
- exceder em muito
etc..

Note que, na maior parte dos exemplos acima, todas essas repetições são dispensáveis. Por exemplo, "surpresa inesperada". Existe alguma surpresa esperada?

É óbvio que não! Devemos evitar o uso das repetições desnecessárias. Fique, pois, atento às expressões que utiliza no seu dia-a-dia. Eu vou ficar!

domingo, maio 10, 2009

Sonhos e o dia das mães

Acho que este post vai ficar meio chato, mas é que eu estou precisando desabafar, e o blog às vezes serve pra isso. Hoje eu acordei meio melancólica. Pelo simples fato que hoje é o Dia das Mães.

Estive com uma amiga outro dia e ela me disse que há pouco tempo tinha se dado conta de que o Dia das Mães e o Dia dos Namorados são datas muito próximas. Estas duas datas são muito importantes para ela atualmente, e o fato dela não estar namorando e não ter filhos começou a incomodá-la agora mais do que antes.

Pra mim, a falta de filhos já me incomoda há muito tempo. Ter filhos sempre foi um grande sonho. Eu sempre pensei na minha casa cheia de filhos, nas festinhas que eu ia fazer para eles, nas brincadeiras de criança que eu ia tirar do fundo do baú da minha memória e na alegria de ler livrinhos infantis pra eles antes deles dormirem. Sempre me achei imatura para a vida, muito Poliana, mas tinha uma certeza dentro de mim de que quando eu tivesse filhos, essa imaturidade cairia por terra e eu me tornaria madura de uma hora para a outra: seria o peso da responsabilidade. Eu sempre me imaginei grávida e achava que seria uma linda grávida e mais bonita ainda quando mãe.

Tem horas, como hoje e o resto da semana passada, que eu fico pensando nessa perguntinha da foto aí de cima: será que eu não coloquei simplesmente o meu sonho de lado e comecei a pensar em mim mesma sem filhos pelo simples fato que esse assunto sempre leva a uma discussão tremenda aqui em casa? As conversas sobre este assunto são sempre difíceis e as últimas discussões tem levado sempre a uma saída que não nos leva a lugar nenhum.

Enquanto isso, eu fico me perguntando porque sou tão incompetente. Será que há algum motivo inconsciente que me impeça de engravidar? Será que a sabotagem é minha e é derivada de algum instinto de auto-preservação ou sou eu mesma que decidi que não quero perder a minha condição de filha para assumir a condição de mãe, de ser responsável, daquela que abre mão das coisas pelos filhos... Mas, que tantas coisas assim que eu teria para abrir mão?

Na médica, outro dia, me dei conta, no meio do nosso papo, que eu já levava vida de mãe sem ter filhos. Daquela que não vai pra farra, que não vira noite na rua, que usa os finais de semana para cuidar da casa, para cozinhar, enfim, é uma mãezona, com corpo de mãe, sem ter gerado ninguém. Tem alguma coisa muito errada nisso. A ginecologista me perguntou se eu estava disposta a envelhecer e abrir mão desse sonho, se eu queria isso pra mim, e eu não soube o quê responder.

Esta semana, fiquei danada porque o vendedor que me atende numa loja me ligou e me disse que tinha um presente do Dia das Mães para mim. Ele está cansado de saber que eu não tenho filhos e não foi capaz de anotar isso na minha ficha. Isso porque ele me atende há mais de cinco anos! Parecia que tudo contribuía para compor uma teoria da conspiração.

E as mães e futuras mães com as quais estou sempre esbarrando? No meu andar, lá no trabalho, tem mulher pra caramba. Todo ano, tem umas quatro ou cinco grávidas. Quando a gente entra no banheiro, lá estão elas falando de cremes, de fraldas, de móveis, de reformas no escritório de casa, na babá que elas vão precisar contratar, na roupa que elas tiveram que alargar... E eu, que sempre que me imaginei de bata, de vestidão, fico com horror àqueles assuntos, fico querendo mudar de banheiro, fico torcendo para que elas decidam ir conversar lá fora, para que eu fique um momento em paz.

Não fosse isso, a programação da tv é temática. Hoje, por exemplo, no Globo Esporte, a matéria principal foi sobre Hidroginástica e Ioga para grávidas!!! Demais, não?

Hoje eu sentei pra escrever um cartão pra minha mãe e fiquei pensando no texto:

"Mãe, me desculpa pelo neto ou neta que eu ainda não te dei.
Me desculpa pela minha incompetência."

Ao contrário disso, escrevi algo que eu sabia que ia fazê-la sorrir.

As minhas avós não tiveram o prazer de ver os bisnetos nascerem. Eu me ressinto disso. Pra piorar, quando olho pra minha mãe e vejo ela brincando com o filho do meu primo, vejo como ela queria ter um neto. Vejo o quanto o meu desejo fraco faz mal não só a mim mesma, como faz mal a ela e ao meu pai. Mas, eu ainda não encontrei o caminho. Espero que um dia eu encontre.

O pequeno Drake

Gente, esse menino vai ser um artista! Ou já é! Olhem só como ele domina a coisa.


Quantos anos ele deve ter, né? Fiquei impressionada, que técnica para decorar a letra da música! Sensacional, não?

Life is for sharing

A T-Mobile, empresa de telefonia que já tinha aprontado uma boa com a galera em uma estação do metrô de Londres (lembra que eu postei a respeito aqui?), aprontou outra, agora na Trafalgar Square, em Londres. Colocou uma anúncio em várias mídias dizendo assim: "Encontre-me às 18 horas do dia 30 de abril na Trafalgar Square, no centro de Londres".

Mesmo sem saber o que ia acontecer lá, a galera pareceu. E foi uma galera mesmo: umas 13 mil pessoas. Microfones foram distribuídos às pessoas e, de repente, acendeu um telão, onde mostrava-se a letra da canção "Hey Jude". Era um grande Karaokê. Foi o maior barato, todo mundo - homens, mulheres, crianças, idosos -, soltaram a voz (boa ou não) e se divertiram a valer. Olhem só!


Dois momentos incríveis da propaganda são o momento em que um rapaz tem sua performance capturada no telão e fica com vergonha e quando a Pink aparece no meio da galera, entoando um clássico da Janis.


Fiquei imaginando a Vivo, a Claro, a Tim ou a Oi nos propondo a mesma coisa. Iríamos todos para aonde? ao calçadão de Copacabana? e cantaríamos Cidade Maravilhosa? Emoções? Rio 40 graus? alguma coisa...

Ou será que não iríamos a lugar nenhum por medo de assalto?

sábado, maio 09, 2009

KA, um show a parte

Já há muito do espetáculo 'KA", do Cirque Du Solei, disponível no You Tube. Não sei se isso é bom, pois muito se perde quando se vê com antecedência cenas do espetáculo, a surpresa vai embora.

Mas, não deixa de ser um alento para quem não tem grana para ver ao vivo. Posso garantir, ao vivo é muito mais empolgante. Quase todo o show é marcante, muitas inovações são presenciadas ali naquele palco do teatro MGM (um espetáculo de modernidade à parte), uma delas, o palco na vertical me marcou muito.

Por isso, deixo uma provinha aqui pra vocês.

Caso tenham oportunidade, não percam!

Time to Say Goodbye

Era uma noite quente e seca de Primavera em Las Vegas. Eu tinha me arrumado toda para ver o espetáculo "KA", do Cirque du Solei com um grande amigo... Estávamos empolgadíssimos com a noite que nos esperava e com a cidade, que ao final se revelou um verdadeiro parque de diversões para adultos.

Antes do espetáculo, resolvemos passar no Hotel Bellagio, onde compramos ingressos para outro espetáculo do Cirque que vimos dois dias depois, o lindíssimo "O". O que aconteceu em seguida foi uma experiência maravilhosa. O próprio hotel oferece um espetáculo gratuito e imperdível chamado "Bellagio Fountains": de hora em hora, uma música inspiradora começa a tocar em seus alto-falantes e as fontes do falso 'lago' em frente ao hotel começam a dançar conforme a música. Mas, tenho que confessar, ele é muito mais bonito à noite do que de dia.

No nosso caso, a música era a linda "Time to Say Goodbye", interpretada magistralmente por Sarah Brightman e Andrea Bocelli. Ainda lembro do calor que estávamos sentido e de como aquela água toda nos proporcionou um frescor tão agradável, molhando-nos de leve o rosto. Estávamos bem próximos, cada um de nós segurando a sua Sony P200, sem querer perder nenhum detalhe daquele show. Ficamos encantados com a música, com o estouro das águas.

Nossos vídeos ficaram muito grandes para que fossem submetidos ao Blogger, mas encontrei o vídeo de alguém que o postou no YouTube.


As pessoas ficam tão deslumbradas com o espetáculo, que aplaudem ao final, como se houvesse mesmo alguém ali cantando pra gente, ou se o espetáculo não fosse controlado por um programa de computador, e um ser humano qualquer estivesse ali pra receber aqueles aplausos.

Meu amigo ainda tentou comprar o CD do Andrea Bocelli com a música, mas não sei se conseguiu. Aquela noite foi inesquecível, tivemos o Bocelli, o Cirque e um jantar francês com mais dois amigos. Adoramos tudo. Ainda me emociono ao ver o vídeo e as fotos. E fico feliz de ter deixado o meu preconceito de lado e de ter ido conhecer Las Vegas naquela oportunidade. Foi uma viagem nota 10.

sexta-feira, maio 08, 2009

De um grande amigo

Palavras não falam...
Mariana Aydar

"Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música
E nem pra preencher o branco dessa página linda
Eu me entendo escrevendo
E vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco
Ele me mostra o que eu não sei
E me faz ver o que não tem palavras
Por mais que eu tente são só palavras
Por mais que eu me mate são só palavras

Eu não escrevo pra ninguém e nem pra fazer música
E nem pra preencher o branco dessa página linda
Eu me entendo escrevendo
E vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco
Ele me mostra o que eu não sei
E me faz ver o que não tem palavras
Por mais que eu tente são só palavras
Por mais que eu me mate são só palavras

Eu me entendo escrevendo
E vejo tudo sem vaidade
Só tem eu e esse branco
Ele me mostra o que eu não sei
E me faz ver o que não tem palavras
Por mais que eu tente são só palavras
Por mais que eu me mate são só palavras

Só palavras
Só palavras..."

quarta-feira, maio 06, 2009

Uma cantada?

Hoje fui a um workshop e me coloquei no fundo da sala, prestando atenção a tudo e a todos, mas falando pouco e anotando muito.

Num dado momento, um dos professores facilitadores sentou ao meu lado e me perguntou o que eu estava achando.

Eu, toda empolgada com a pergunta, comecei a discorrer sobre o que eu tinha observado, sobre a atuação de algumas pessoas da plateia, sobre o processo de condução do workshop ... enfim, achei que estava colaborando para melhorar a coisa.

Ele, então, me perguntou: - "Quanto você calça?"

Eu, espantadíssima com a pergunta, disse: - "37"!

No que ele respondeu: - "Mas, é muito pouco"!

Eu, tentando não levar a coisa para um 'mal caminho', respondi: - "É, minha mãe que é uns dez cm mais baixa que eu, calça quase o mesmo. Eu deveria calçar pelo menos 38"...

E ele emendou: - "Como é que um mulherão desses se equilibra em cima de um pezinho tão delicado? Aliás, eu não tenho fetiches quanto a pés, mas o seu é uma gracinha! Que pezinho delicado, meu Deus!"

Enquanto isso, eu pensava: "Não posso ficar vermelha, não posso ficar vermelha" (eu sempre fico ruborizada quanto estou com vergonha!).

De repente, acho que ele se deu conta que aquilo não poderia estar acontecendo, porque eu sou parte da equipe contratante (ele é meu fornecedor). E saiu de perto...

Será que isso é apenas uma cantada? Por que será que eu achei cafona e me acabei de dar risada no final? Será que o "cantante" é determinante para a gente achar a cantada cafona ou não?

Dêem suas opiniões, por favor!

domingo, maio 03, 2009

I'll stand by you (Pretenders)

Hoje eu ouvi esta música três vezes no rádio. Ela é linda... fala de coisas que a gente pouco escuta por aí atualmente. Coisas raras em uma sociedade egoísta. Então, resolvi postá-la de presente para você.

Aprecie...

Do camarada Lula...

... sobre os 'pessoar' da Petrobras, na ocasião do início dos testes de exploração de petróleo na camada Pré-Sal:

"Vocês são os 'cara' (sic) !!!"

sexta-feira, maio 01, 2009

Airton Senna

Pela manhã eu acordei ouvindo a Ana Maria Braga dizendo que hoje faz 15 anos que nós (o Brasil e o mundo) perdemos o Airton. Em seu programa estava a Viviane Senna, irmã do Airton, que chorava copiosamente ao ver as cenas que a equipe do programa havia preparado. Eu chorei junto.

A Viviane fez um comentário engraçado. Ela disse que em todo lugar que ela vá, qualquer pessoa que ela encontra, o papo é sempre o mesmo. As pessoas sempre querem contar para ela onde estavam e o que estavam fazendo, quando o Airton morreu. Em qualquer lugar do mundo, as pessoas se lembram o que estavam fazendo. Eu também. Lembro que estava vendo a corrida com o meu pai e quando o Airton sofreu o acidente, lembro do papai dizendo: "Não é possível. Não é possível". Lembro do pesar na voz do papai. E lembro que sofremos a morte do Airton como se estivéssemos perdendo alguém da família, um cara que admirávamos muito.

Nesse vídeo do Youtube, as imagens e a mensagem são muito bonitas. Refletem o que nós, os brasileiros, sentimos.


Eu fiquei um bom tempo sem conseguir ver a F-1, meu programa favorito de domingo. Ainda hoje não é a mesma coisa, ainda acho que o tema da vitória não deveria ser usado por mais ninguém. Como disse o Barrichello hoje, esse era o tema do "chefe".

Cara, onde quer que você esteja, que você saiba que ainda hoje, sentimos muito a sua falta!


PS.: Uma curiosidade, alguém se lembra que o Airton teve uma paralisia facial em 1984, que foi confundida com um AVC? É que ele era alérgico ao ar-condicionado, mas com massagens e um remédio a base de cortisona, ele ficou logo bom!

Elevador

Alguém abriu a porta do elevador e lá estava ele. Sentiu-se aterrorizado e, por isso, não se moveu. Cruzou os braços, fechou o rosto, franziu as sobrancelhas. Ele, que fora o seu algoz em outros tempos, sorriu com o canto esquerdo da boca e entrou no elevador, deixando-o ainda mais apavorado. Na mão direita, trazia um cigarro aceso, do qual puxava um trago de tempos em tempos. Como tinha medo daquele homem e do que ele era capaz de fazer! Postou-se num canto do elevador e ficou meio de costas para ele, olhando-o através do pequeno espelho perto do painel de escolha dos andares. Percebeu que a barba dele havia crescido e seus cabelos, por baixo do chapéu, estavam desalinhados. Lembrou do que ele havia feito e sentiu nojo. Era agora apenas um jovem rapaz de 17 anos que nada podia contra a experiência de um homem de 45. De repente, ele se virou em sua direção, mas não sem antes apertar o botão de emergência e parar o elevador. Ele gelou e ficou observando seus movimentos. O homem então se aproximou dele por trás, abaixou a gola de seu pullover e fez um gesto como se fosse beijá-lo no pescoço. Diante do imenso asco que sentiu, fechou os olhos, sem reação. De repente, sentiu o queimar do cigarro contra a sua pele e gemeu baixinho. E o homem, que já tratava de liberar o elevador, ao sair, lhe disse: "Para você nunca mais esquecer de mim..."