quarta-feira, setembro 30, 2009

Influenciável

Eu me acho muito influenciável. Prefiro passar desapercebida do que ouvir um comentário ao meu respeito, principalmente se for ruim. Coisa de leonina, acho!

Um querido amigo estava me dizendo para não dar bola para certas pessoas, porque seus comentários são sempre negativos. E eu, estava ali, exercitando a minha capacidade de não ligar (mas eu ligo, fazer o quê?).

Foi quando eu vi o comercial da Nova Skin (cerveja que eu não bebo, diga-se de passagem) e me identifiquei...

Olha só...


Muito divertido, não? Pelo menos, pra mim. Acho hilário aquela parte que diz: "Odeio homem peludo!" e ele corre pra se depilar...

Vê se pode...

terça-feira, setembro 29, 2009

Muito bom... as árvores somos nozes!



Sem comentários. Não ria, se puder!

Mais da pérola do PRG

No dia 04 de setembro, publiquei uma pérola do meu amigo PRG, do Cateribúnticos, sobre os homens.

Aí, emendaram a pérola...

"Homem com mais de quarenta anos é que nem orelhão, ou está ocupado ou está com defeito... e você tem que alimentar pra funcionar".

Pois é, né?

Oportunidade

"As pessoas que vencem neste mundo são as
que procuram as circunstâncias de que precisam
e, quando não as encontram, as criam."
Bernard Shaw

segunda-feira, setembro 28, 2009

Luxúria

Eu e duas amigas, colegas de trabalho, estávamos no hall do hotel Othon em Salvador acessando a internet. Foi quando uma delas disse, em tom maroto: "Ah, me mostra aquele blog de que você estava falando outro dia..."

Ela estava pedindo pra ver o Luxure, da Lady Shady e do Mr. Tux. Eu, já achando que havia bagunça suficiente naquele hall (único lugar com wireless naquela espelunca, diga-se de passagem), achei que não havia nada de mal abrir o blog e mostrar pras meninas...

Em pouco tempo, estávamos as três dando risada. Cada post que líamos, era uma comédia, uma pândega, um misto de "como eles escrevem bem" com "ai, acho que estou me reconhecendo aqui"...

E não é que, de repente, um colega nosso, bem mais velho, estrangeiro, aparece do nada e senta do nosso lado, bem na hora das fotos, digamos, "picantes", e mete o carão na tela do computador!?

Foi só o tempo de fechar a tampa do notebook e rezar pra que ele não tenha entendido nada. E nós três ficamos ali, com aquela cara de cúmplices, morrendo de dar risada por dentro!

A volta pro Rio

Tudo marcado para às 9:30. O vôo, pela Gol, sairia do Aeroporto Internacional, e nós tínhamos que sair do hotel às 7:45 hs.

8:00 e nada do motorista de taxi que contratamos aparecer. Ligamos pra ele. Ele estava dormindo. Pode? Disse que não ia não, pediu umas desculpas esfarrapadas e voltou a dormir.

Conseguimos outro taxi. R$ 20,00 mais caro, mas eficiente. No meio do trajeto, o cara atende ao celular e diz pra quem está do outro lado da linha que estava virado, ou seja, não tinha dormido aquela noite. Gelei, mas fomos em frente.

Ao chegarmos no aeroporto, ele me deu o seu cartão e me disse que ficaria feliz em ser minha segunda opção. Tudo bem, com ressalvas.

No check-in, descobrimos que o vôo estava atrasado. 1 hora e meia. Pensamos que íamos mofar ali. O aeroporto nem tem muita coisa pra fazer.

Olhamos vitrine, tomamos café, conversamos, rimos, mas nada da hora passar.

Quando finalmente resolvemos entrar na sala de embarque, vimos que o vôo atrasaria mais ainda. Só sairia às 12 horas, ai meu Deus.

Para piorar, na hora do embarque, liberaram os assentos para livre escolha. Ou seja, foi um Deus-nos-acuda, um estouro-da-boiada. Eu não queria saber, ia sentar na 22 C, custasse o que custasse. Afinal, queria ir no fundo e no corredor. Acabou dando tudo certo.

Não é que os comissários da Gol ainda se sentiram ofendidos porque o povo estava reclamando? Não é que ainda foram grosseiros com as pessoas? É o fim do mundo, não?

Pois, no final, gostei do que ouvi de um senhor:

"O problema é que a Varig virou Gol e não o contrário!"

Quanta diferença! Onde está a inteligência destas linhas aéreas?

Sobre a incoerência do Lula

Recebi de um amigo e adorei. Se você conseguir assistir até o final, verá que ele mesmo sabe que o que faz é só um jeitinho político de ter a grande massa das classes C e D em suas mãos.




Dá "gosto" de ver!

domingo, setembro 27, 2009

Piadinha fora de contexto

Fui eu pra um evento em Salvador e, a pedido do meu chefe, fui uma das criaturas que compôs a mesa de abertura, representando a empresa.

No meio da cerimônia, o reitor de uma universidade discursava. Daí ele se lembrou de uma piadinha que fêz muito sucesso entre os presentes.

A história era a seguinte:

"Três sábios chineses estavam desgostosos da vida quando subiram um monte e foram meditar. Sentaram-se em posição de lótus, e ficaram ali, em silêncio.

Um ano depois, um deles abriu os olhos e disse:
' Deus existe!'

Os outros dois nada disseram.

Depois de um ano, o segundo abriu os olhos e olhando por cima dos dois e da paisagem, retrucou:
'Deus não existe!'

Os outros dois ficaram calados.

Mais um ano se passou até que o terceiro reclamou:
'Olha, se vocês dois ficarem aí discutindo, vou embora daqui!' "


Pois bem, eu estava a esquerda do reitor, com o meu ouvido fraco, de tímpano perfurado. Num primeiro momento, achei que ele falava de sapos e não de sábios. Era a própria velhinha da Praça da Alegria, coitada. A minha vontade de rir era imensa, mas me controlei.

Depois, quando descobri que eram sábios, ri da piada, mas estou tentando até agora descobrir o quê que isso tinha que ver com o evento.

Vai saber...

Mais sobre o vôo da TAM

Neste vôo de ida, fiz o check-in com uma amiga e pudemos ir lado-a-lado, papeando. Quando chegamos aos nossos assentos, nos demos conta de que íamos logo atrás da fileira de um conhecido de outra empresa, que nos reconheceu e nos cumprimentou.

Tentando se fazer simpático, ele puxou um assunto surreal. Disse que tinha mania de tirar os sapatos no avião e que, um belo dia, quando o avião decolava, seus sapatos se perderam embaixo das poltronas e ninguém os encontrou. Ele passou o vôo todo tenso, sem poder se levantar, esperando que alguém se desse conta dos sapatos aos seus pés e os devolvessem.

Eu e minha amiga não estávamos acreditando no papo, mas o pior é que ele continuou. Disse que quando o avião estava pousando, ele ficou observando o que passava por debaixo dos seus pés e, de repente, lá estavam os sapatos. Ele os encontrou na volta, sem fazer esforço.

Pois bem, não é que a minha amiga soube direitinho a hora em que ele tirou os sapatos nesta nossa viagem. Segundo ela, o chulé era indescritível. Pode uma coisa dessas?

Tv aberta vs. Cartoon Networks

Faz muito tempo que eu acho que os meus amigos e até primos estão exagerando no que se trata da educação dos filhos. A maioria deles deixa os filhos "plugados" em canais de desenho animado, como o Cartoon Networks, principalmente durante os telejornais.

Eu sempre achei que isso era um exagero e que desenho animado demais poderia confundir o senso de realidade das crianças. E sempre achei que elas não poderiam, de forma alguma, ditar o que a família vê. Mas, nos últimos dias, andei reconsiderando o meu ponto de vista.

No sábado passado, fui assistir à um filme no cinema muito divertido, chamado "A verdade nua e crua". A despeito de ser uma comédia romântica, o filme traz uma reflexão sobre o que se pode e o que não se pode fazer na televisão para ganhar audiência. Menciona, inclusive, aquela moça do tempo no Canadá (eu sei que tem uma igual na Rússia e outra na Argentina), que, enquanto apresenta a previsão, vai tirando a roupa. Eles discutem a validade de algumas baixarias e eu comecei a pensar também na exibição exagerada da violência.

Estava em Salvador quando liguei pro Rio e um amigo me contou de uma coisa horrível que havia acontecido no bairro onde moro. Resumindo, um homem, fugindo de uma perseguição policial, entrou numa farmácia e, agarrado à dona do estabelecimento, ameaçava explodir tudo e a todos com uma granada, caso suas exigências de fuga não fossem atendidas. Eu fiquei perplexa que isso tenha acontecido tão perto dos lugares que frequento.

Só que à noite, enquanto me arrumava para sair, com a tv ligada, vi a cena no telejornal. Fizeram uma questão danada de mostrar o tiro que explodiu a cabeça do sujeito, o estado em que ficou o boné dele, o atirador, o chefe de polícia que deu a ordem para matar, a cara de desespero da refém. Enfim, mais chocada ainda fiquei de ver isso sendo exibido na tv às 20 hs da noite. Não é um pouco de apelação, não, gente?

A gente parece que perdeu os limites. A bem pouco tempo, haveria uma censura prévia do próprio veículo de tv que impediria uma cena dessas de ser exibida. É muita violência, estamos muito anestesiados. É lógico que eu não concordo com o que o bandido estava fazendo e é lógico que eu entendo que foi uma questão de minimizar os riscos, como o próprio policial pontuou. Mas, acho que aceitar a população aceitando isso, aplaudindo o feito, e totalmente anestesiada quanto a esta violência é assustador.

Pois bem, eu acho que é hora mesmo de dizer:
"Tirem as crianças da sala!" ou "Um viva pro Cartoon Networks!"

Você não sabe do que estou falando? Quer ver o que aconteceu? Procure no Youtube, você vai encontrar fácil, fácil...

Slogan

Estive em Salvador esta semana. Fui na terça-feira, num vôo da TAM.

Não estava muito cheio, mas eu tive que ir na poltrona do meio que detesto porque sou grandalhona.

No meio daquele vôo, apertada, me dei conta de que a PricewaterhouseCoopers fazia propaganda na proteção do encosto dos assentos.

A frase era:

"Descubra se o futuro é cinzento mesmo
ou se você é que está de olhos fechados"


Humpf? Em se tratando da TAM, eu achei o slogan sui generis, não?

domingo, setembro 20, 2009

Vergonha alheia

Depois do megasucesso que foi o micão da Vanusa, agora é o Biafra que quis pagar o dele...

Pode pagar, Biafra, fique à vontade! E como diz Clarice, não é que até o trecho da música combinou com a cena?

segunda-feira, setembro 14, 2009

Desencosta, ô, Mané!

Gente, eu adoro esta propaganda. Ainda bem que ela voltou!


"Desculpe o empurrão
Me empresta a sua mão
É a falta de espaço
Deu caimbra no braço
É a circulação

Se vai ter que apertar
'Guenta a falta de ar
É suvaco na orelha
e joelho no plexo solar

Se tem piada, não rir
Se tem dor, omitir
Fazer alongamento,
suor, treinamento,
virar um faquir

Muita concentração
Yoga, meditação,
Vou aguentar parado
Como bucha de canhão

Mas se aos céus eu pedir
E o engenheiro acatar
Vou deixar este inferno,
este colégio interno,
enfim, respirar

Vou sair por aí
Vou querer me esticar
Não sou boi confinado
Atum enlatado
Eu vou me mandar

...

Desencosta, ô, Mané!"

domingo, setembro 13, 2009

Você não sabe

Há pouco tempo eu descobri a beleza desta música de Roberto e Erasmo. Eu já a tinha ouvido na voz da Maria Bethânia, mas foi a Hebe Camargo, no show em homenagem ao Roberto que me fêz ver realmente a beleza da letra...

Olha só...


Você Não Sabe
Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

Você não sabe quanta coisa eu faria
Além do que já fiz
Você não sabe até onde eu chegaria
Pra te fazer feliz

Eu chegaria
Onde só chegam os pensamentos
Encontraria uma palavra que não existe
Pra te dizer nesse meu verso quase triste
Como é grande o meu amor

Você não sabe que os anseios do seu coração
São muito mais pra mim
Do que as razões que eu tenha
Pra dizer que não
E eu sempre digo sim
E ainda que a realidade me limite
A fantasia dos meus sonhos me permite
Que eu faça mais do que as loucuras
Que já fiz pra te fazer feliz

Você só sabe
Que eu te amo tanto
Mas na verdade
Meu amor não sabe o quanto
E se soubesse iria compreender
Razões que só quem ama assim pode entender

Você não sabe quanta coisa eu faria
Por um sorriso seu
Você não sabe
Até onde chegaria
Amor igual ao meu

Mas se preciso for
Eu faço muito mais
Mesmo que eu sofra
Ainda assim eu sou capaz
De muito mais
Do que as loucuras que já fiz
Pra te fazer feliz

sexta-feira, setembro 11, 2009

O número 9

Esta semana, tivemos um dia 09-09-09. Somando os 9s, temos 27. Somando 2 + 7, temos 9 novamente.

Uma amiga estava contando hoje que uma conhecida dela havia feito 18 anos neste dia. Ou seja, nove de novo. Nove é o número da transformação. Tem gente que vai transformar o mundo...!

Olha o que o nove significa:
.....................................
Idealidade: Compaixão, otimismo, imediatismo, é considerado o "irmão de todo mundo" por ser extremamente solidário e humano. Apresenta porém, tendências à agressividade. É um ser mutável, mal consegue uma coisa e já está pensando em outra. Uma pessoa humanitária.

Expressão: Generosa, devotada, companheirismo, disposto a ajudar todo mundo, passa esta imagem, porém, pode ser a pessoa mais egoísta do mundo.

Destino: Transformar o mundo num lugar melhor e mais gostoso de se viver, consegue tudo o que quer, mesmo que seja com muito sacrifício. É muito preocupado com a humanidade, quer resolver os problemas de todo mundo.

Lição de Vida: Não tente alterar o caminho dos outros. Seja compreensivo.

Desafio: Ser compreensivo.

Número Poderoso: Grande capacidade mental e espiritual, aventureiro, otimista e generoso.

Ausência do Número 9: Falta interesse pelos outros. Qualidades: humanitário, líder nato.

Cor: ouro.

Planeta: Marte.

Pedra: opala.

Aroma: mel.

.....................................
Fonte: Numerologia da Cabala

terça-feira, setembro 08, 2009

Ostra feliz não faz pérola

Há um tempo atrás, ganhei da minha irmã um livro com esse nome. Ele é de um pensador maravilhoso, professor da UNICAMP, chamado Rubem Alves. O cara é uma fera, o livro é sensacional. Eu o deixo em minha cabeceira, porque, sinceramente, não vale à pena ler correndo. É um livro para refletir.

Hoje, recebi de minha sogra uma mensagem com um texto dele. Vejam que sensível ele é...



Escutatória
Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória.
Nunca vi anunciado curso de escutatória.
Todo mundo quer aprender a falar...
Ninguém quer aprender a ouvir.

Pensei em oferecer um curso de escutatória,
mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil.

Diz Alberto Caeiro que...
Não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas.
Para se ver, é preciso que a cabeça esteja vazia.

Parafraseio o Alberto Caeiro:
Não é bastante ter ouvidos para ouvir o que é dito.
É preciso também que haja silêncio dentro da alma.

Daí a dificuldade:
A gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor...
Sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer.
Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração...
E precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer,
que é muito melhor.

Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante
e sutil de nossa arrogância e vaidade.
No fundo, somos os mais bonitos...

Tenho um velho amigo, Jovelino,
que se mudou para os Estados Unidos estimulado pela revolução de 64.
Contou-me de sua experiência com os índios:
Reunidos os participantes, ninguém fala.
Há um longo, longo silêncio.

Vejam a semelhança....
Os pianistas, por exemplo, antes de iniciar o concerto, diante do piano,
ficam assentados em silêncio...
Abrindo vazios de silêncio... Expulsando todas as idéias estranhas.
Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial.
Aí, de repente, alguém fala.
Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio.

Falar logo em seguida seria um grande desrespeito,
pois o outro falou os seus pensamentos...
Pensamentos que ele julgava essenciais.
São-me estranhos.
É preciso tempo para entender o que o outro falou.

Se eu falar logo a seguir.... São duas as possibilidades.
Primeira: Fiquei em silêncio só por delicadeza.
Na verdade, não ouvi o que você falou.
Enquanto você falava,
eu pensava nas coisas que iria falar quando você terminasse sua (tola) fala.
Falo como se você não tivesse falado.

Segunda: Ouvi o que você falou.
Mas, isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo.
É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.

Em ambos os casos,
estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada.
O longo silêncio quer dizer:
Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.
E, assim vai a reunião.

Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos.
E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia.
Eu comecei a ouvir.

Fernando Pessoa conhecia a experiência...
E, se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras...
No lugar onde não há palavras.
A música acontece no silêncio. A alma é uma catedral submersa.
No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada.

Somos todos olhos e ouvidos.
Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia,
ouvimos a melodia que não havia...
Que de tão linda nos faz chorar.
Para mim, Deus é isto: A beleza que se ouve no silêncio.

Daí a importância de saber ouvir os outros: A beleza mora lá também.
Comunhão é quando a beleza do outro
e a beleza da gente se juntam num contraponto.

______________
Esse post é para uma grande figura que, quando conversa comigo faz um silêncio danado, refletindo sobre o que eu disse, e que eu aprendi a compreender.

segunda-feira, setembro 07, 2009

domingo, setembro 06, 2009

A saga da casa invadida ou o drama do CD esquecido

Ontem, conversando com minha amiga Clarice, nos lembramos de um evento muito peculiar da nossa juventude. Quando éramos jovens (há um tempo considerável atrás), descobrimos a maravilha do CD, que veio para substituir os LPs (e suas capas maravilhosas) e que passamos a comprar com frequência, numa febre danada. Naquela época, ter um CD player, que era separado dos aparelhos de som convencionais, era para poucos.

Mas, o tempo foi passando, a mídia barateando e a gente ia comprando. Até que eu descobri algumas divas americanas (ai, o meu passado me condena) e, depois de ver o filme "The Bodyguard", de 1992, com a Whitney Houston e o Kevin Costner, comprei o tal CD e ouvi até enlouquecer os meus vizinhos (minha amiga Clarice, inclusive).

Quando eu começava a ouví-lo, me lembro dela gritando da janela: "Abaixa essa droga! Isso é horrível!" Eu lembro que dava risada com a loucura dela, e aumentava o volume (que criatura cruel! Clarice, me perdoe!).

A coisa só foi piorando quando a gente começou a se divertir imitando as caras e bocas da Whitney Houston, cantando em falsete aquelas músicas (e olha que ninguém cantava direito naquela época - que sofrimento!).

Pois uma dia, chegando da faculdade, percebi que o nosso apartamento havia sido arrombado. A fechadura da porta estava frouxa e eu não conseguia abrí-la. Fui até o apartamento de Clarice e pedi uma vassoura (a minha arma, imagina como eu era valente!), pois eu ia entrar pela cozinha.

Ela desceu para entrarmos juntas, numa adrenalina danada, pois imagina se o ladrão ainda estivesse dentro do ap.? Pois bem, quando entramos, a cena era desoladora. Tudo revirado, armários, cozinha, sala, o ladrão precisava de miudezas, era alguém que conhecia a gente pois foi direto no que interessava. Meu armário, inexplicavelmente, estava intocado, mas muita coisa havia sido roubada e a sensação era péssima.

E aí, nos demos conta do roubo do CD player e dos CDs? Mas, não é que o ladrão deixou o CD do filme "The bodyguard"?! Nunca mais esqueci da cara da Clarice, dando risada, e dizendo:

"Eu não disse que esse CD era uma bosta? Não tem nem valor de mercado! Nem o ladrão quis!"

Cara, eu fiquei com uma raiva danada daquele CD ter sobrado.

Não sei se a ficha caiu ou peguei implicância, o fato é que nunca mais o havia escutado. Hoje, ouvindo a Paradiso FM, tocou uma das músicas daquele CD e eu me dei conta de que ainda sabia a letra... incrível, lá se vão mais de quinze anos, e eu ainda sabia ela inteirinha, de cór.

Loucura!

Agora, de verdade, eu torço para que a Whitney, que esteve abduzida pelas drogas (principalmente a Cocaína) se reestabeleça e volte a cantar. Ela merece outra chance.

Olha a música aí...

Feriadão e... olha o tamanho da minha lista de afazeres!

Chaga o feriadão e a gente tem sempre um monte de coisas em casa pra fazer. Ainda mais agora que o marido está com pressão alta e precisa de uma dieta mais do que balanceada. Mas, tem que equilibrar, se divertir, passear. Então, lá vai a minha lista:

1) Compras no mercado;

2) Feijão (que eu deixo pronto em quantidade para a semana);

3) Unhas;

4) Cabelo, tintura e hidratação (que eu faço em casa mesmo, porque não tenho paciência pra salão todo final de semana);

5) Roupas pra lavar;

6) Roupas pra passar;

7) Aula de inglês;

8) Exercícios de inglês pra praticar;

9) Cinema com minha amiga Clarice;

10) Caminhada;

11) Atualizar o blog...

etc.

Se eu ponho essa listinha em ordem de prioridade, acabo não fazendo nada em casa e optando pela programação cultural, né? Mas, não dá. Se não, fico igual ao Pachá, atrás de uma secretária...

Ai, ai.

Brasil x Argentina; Brasil x Maradona

Ontem, estava no Joaquina* da Cobal de Botafogo enquanto o jogo do Brasil x Argentina rolava no telão.

Todo mundo estava ligado no jogo. Parecia final de Copa do Mundo, mas era apenas um jogo das eliminatórias.

Pessoas de camisa da seleção, grupos animados, muita cerveja... assistir ao jogo ali foi mesmo demais.

Muita animação, muita gente torcendo, parecia que o bar estava fechado para uma galera só!

Mas, a cada lance, gol do Brasil e da Argentina, uma coisa me vinha à mente: estávamos jogando contra a Argentina, ou contra o Dieguito?

Quantas e quantas vezes eu ouvi o povo dizer: hoje o Maradona não dorme! Hoje o Maradona sifú...! Foi engraçado ver o quanto a rivalidade é muito mais com o 'cara' do que com o time que ele comanda...! E depois dizem que a galera esquece! Não esquece, não!

A propósito, hoje os meninos da nossa seleção estão no Sofitel de Salvador. Ai, que saudade! Este hotel é demais! Espero que eles tenham sossego suficiente para aproveitá-lo!

______________
* O Joaquina é um bar sensacional, os garçons são educados, a turma que frequenta é hiper civilizada, a comida é maravilhosa, a bebida sempre gelada! Quem ainda não conhece, deve conhecer, pois a recomendação é quente!

sábado, setembro 05, 2009

Porque nós somos mesmo assim...



Vídeo institucional do Comitê Olímpico Rio 2016.

Lindo, lindo: a paisagem, a sonoplastia, a simpatia do carioca, a torcida do Mengão e até a galera de Niterói, que também deu uma forcinha!

Do modo que as pessoas vêem a vida e o amor - parte II

Eu cheguei a conclusão que a parte complicada do meu post anterior foram os exemplos. Quem se der ao trabalho de ler o post sem os exemplos, vai entender o modo como eu penso. Caso contrário, vai ficar achando que eu concordo com tudo isso.

De qualquer modo, são com os exemplos que a gente constrói o nosso ponto de vista. Eu queria aqui aproveitar pra citar três, entre parênteses.

-- Abre parênteses --

O primeiro é de uma mulher bem sucedida no amor, se é que podemos dizer assim. Ela se casou três vezes. O primeiro casamento durou dez anos, lhe deu filhos, mas não deu certo e ela pediu a separação. Incompatibilidade de gênios. O segundo, foi resultado de algo que as pessoas não constumam acreditar que possa acontecer. Ela conheceu um senhor casado, mais velho que ela, eles se apaixonaram e depois de um tempo, ele se separou e casou com ela. E foram felizes até que ele adoeceu e faleceu. Mas, ela gostou muito dele e foi bom enquanto durou. O terceiro, foi por acaso, eles viveram juntos, mas em casas separadas, numa relação moderna em que ficavam juntos quando estavam a fim. Agora ela está sozinha, mas feliz. Faz o que quer, é independente, e tem uma agenda cheia.

O segundo exemplo retrata uma menina que foi namorada / noiva por nove anos de um cara que todo mundo achava que não fazia a menor força pra ficar com ela e que ela amava de paixão. Depois que eles se separaram, ela encarnou o espírito da "Dominatrix" e apronta à vera por aí. Sem contar muitos detalhes, eu posso dizer que adoro a história do cara da manutenção do computador de vez em quando ser feito de homem-objeto e ela pedir manutenção pra ela também. É engraçadíssima.

O terceiro exemplo é uma amiga que foi casada muitos anos, pediu a separação, achando que em pouco tempo ela já estaria casada novamente e quem acabou se casando muito antes foi o ex-marido dela, que não prestava pra nada. Ela está sozinha, frequenta lugares onde 'acha' que pode encontrar um parceiro, tenta, tenta, e não dá em nada. Se ressente do fato de ser poderosa, bem cuidada, interessante, inteligente, e se já acha meio fora do mercado.

-- Fecha parênteses --

Será que o problema é a ansiedade? Será que isso vale tanto pra homens quanto mulheres? Por que será que os caras bacanas, de cabeça boa, que não pensam assim, também fogem da raia quando o assunto é companheirismo, parceria, e até, vamos dizer compromisso? Será que isso também vale para algumas mulheres?

Agora, mudando um pouco o foco, vocês já repararam como para algumas pessoas tudo isso é bem natural (quase animal mesmo)? É só olhar, gostar, chegar junto, tocar, e começar um relacionamento!

Será que análise dá jeito em cabeças confusas?

______________
PS.: Letícia, me desculpa a insistência no tema, mas vocês me levaram a refletir mais a respeito. Eu prometo que em seguida viro o disco.

sexta-feira, setembro 04, 2009

Aí é que a gente se dá conta de que o tempo passa...

Batman e Robin só andam de cadeira de rodas...


Mulher-maravilha está caidaça...

O incrível Hulk está pra lá de Badgá...


Piu-piu fez 60 anos...


Barbie completou 50 anos...Thor virou um beberrão e embarrigou...


Homem-aranha agora usa fralda geriátrica e perdeu toda a sua habilidade...


Super-homem só vê seu melhor amigo no espelho...


A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente,
beije lentamente, ame de verdade, ria descontrolavelmente,
nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo.
A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas uma vez que estamos aqui,
temos que comemorar!!!

Pérola do PRG

Ainda sobre o tema do outro post, meu amigo PRG me disse o seguinte:

"Homem com mais de quarenta anos é que nem orelhão, ou está ocupado ou está com defeito".

Ai, ai...