quinta-feira, abril 28, 2011

Um amor maluco...

“What did it feel like, I wondered, to love someone that much? So much that you couldn’t even control yourself when they came close, as if you might just break free of whatever was holding you and throw yourself at them with enough force to easily overwhelm you both.”
— Sarah Dessen (This Lullaby)

Amo a Giraflô...

quarta-feira, abril 27, 2011

Uma verdade

“There’s always going to be bad stuff out there. But here’s the amazing thing — light trumps darkness, every time. You stick a candle into the dark, but you can’t stick the dark into the light.”
— Jodi Picoult (Change of Heart)

Um pouco de força e fé não faz mal a ninguém!

Para mim mesma...



domingo, abril 24, 2011

Minha casa

Tem coisas que a gente tem orgulho de mostrar. Eu gosto muito da minha casa, e depois de tanto tempo de casada, estou trabalhando para melhorá-la ainda mais, torná-la mais aconchegante.

Eu queria mostrar alguns detalhes dela, dos quais eu me orgulho. O primeiro deles é a porta da minha geladeira...



Esses ímãs de geladeira mostram por onde nós temos andado. Cada um deles representa um lugar. Ah, alguns também foram presentes de amigos que foram e lembraram de nós (como a lhama do Peru, por exemplo, lugar que ainda queremos muito conhecer)... Todos têm uma história e trazem uma gostosa recordação.



Esse ímã traz uma frase incrível, com a qual eu me identifiquei muito... "O primeiro sentimento de quem está de dieta é o de revolta. Dá vontade de acabar com tudo, a começar pelo que tem na geladeira."... Nossa, como eu me identifico com isso!!!

Essa outra imagem mostra a minha estante. Combina minha paixão por canecas com minha paixão por lápis e canetinhas coloridas. Ah, e a minha paixão por livros, ora bolas! A propósito, eu me fartei nas papelarias de Berlim!


Pra finalizar, estou melhorando a minha varanda. Já compramos um banco de madeira, importado diretamente de Tiradentes (MG), que nós envernizamos para ficar na cor que queríamos, e colocamos os futons e almofadas, para ele ficar bem confortável. A planta ao lado veio da CADEG, está cada vez mais amarela! O quadrinho que imita uma bromélia veio de Petrópolis, e é engraçado, volta-e-meia um beija-flor aparece para tentar buscar nectar na flor-imitação!


A almofada do meio é da Besi, as das pontas são produção da minha mãe, com tecidos que compramos no Pólo de Malha do Rio Comprido, os futons lilazes são da Toc&Stok e as almofadas-futons verdes são da Stilo Asia.

Finalmente, meu altarzinho pra Budha. Com uma luminária e um porta-incensos, não quero mais nada nessa vida... Se você quer montar um, visite a Balisun.

Ler o jornal nessa varanda está cada vez mais gostoso, meu programinha de domingo!

sábado, abril 23, 2011

Songs for Japan

Nesta quinta-feira do Feriadão, eu e maridão fomos almoçar no Bazzar, delicioso restaurante dentro da Livraria da Travessa no Shopping Leblon. E, por causa disso, mais uma vez eu - e minha compulsiva mania de comprar livros, livros e mais livros - fiz uma comprinha-básica na livraria.

Na hora de pagar, passei a mão num CD duplo, com músicas de diversos artistas, em prol do Japão. Se chama "Songs for Japan" e é da Sony Music.

Ao preço de R$ 9,90, tem a renda 100% destinada às vítimas do terremoto-tsunami-acidente nuclear no Japão. As músicas são legais, olha só:

* John Lennon - Imagine
* U2 - Walk on

* Bob Dylan - Shelter From the Storm
* Red Hot Chili Peppers - Around the World (ao vivo)

* Lady Gaga - Born This Way (Starsmith remix)
* Beyonce - Irreplaceable

* Bruno Mars - Talking to the Moon (versão acústica)
* Katy Perry - Firework

* Rihanna - Only Girl (In the World)
* Justin Timberlake - Like I Love You

* Madonna - Miles Away (ao vivo)
* David Guetta - When Love Takes Over (com Kelly Rowland)

* Eminem - Love The Way You Lie (com Rihanna)
* Bruce Springsteen - Human Touch

* Josh Groban - Awake (ao vivo)
* Keith Urban - 'Better Life

* The Black Eyed Peas - One Tribe
* P!nk - Sober

* Cee Lo Green - It's OK
* Lady Antebellum - I Run to You

* Bon Jovi - What Do You Got?
* Foo Fighters - My Hero

* R.E.M. - Man on the Moon (ao vivo)
* Nicki Minaj - Save me

* Sade - By your Side
* Michael Buble - Hold on (radio mix)

* Justin Bieber - Pray (acústico)
* Adele - Make You Feel my Love

* Enya - If I Could Be Where You Are
* Elton John - Don't Let the Sun Go Down on me

* John Mayer - Waiting On the World to Change
* Queen - Teo Torriatte (Let Us Cling Together)

* Kings of Leon - Use Somebody
* Sting, Steven Mercurio & The Royal Philharmonic Orchestra - Fragile (ao vivo em Berlim)

* Leona Lewis - Better in Time
* Ne-Yo - One in a Million

* Shakira - Whenever Wherever
* Norah Jones - Sunrise


Se você puder ajudar, compra um também. Dá pra alguém de presente, caso esse não seja o seu tipo de música preferido.

Agora, vamos combinar, bem que a gente podia ter se organizado aqui no Brasil para fazer algo parecido para as vítimas de tantos "acidentes naturais" que já aconteceram esse ano, né?

quinta-feira, abril 21, 2011

Resoluções de outono

Foto: Abdalla Naas, Flickr.

Começou o outono. Dentro da minha perspectiva de "estar gordinha" e não de "ser gordinha", coloquei uma malha de ginástica, logo de manhã, com meu tênis mais confortável, meus óculos mais escuros, um bom boné de aba grande e fui caminhar.

Da temporada na Europa no ano passado, tirei minha maior lição: caminhar realmente emagrece. Precisamente, 8 kg em 35 dias (que eu já recuperei uma parte, infelizmente). Como a gente só andava a pé, de metrô, ou de bonde, e ainda tinha que subir os 4 andares de escada do prédio velhinho em que estávamos em Bermim (21 dias), a perna voltou dura, condicionada. Minha massagista que o diga.

Bom, mas voltando ao dia de hoje, era uma incrível manhã de outono, sem uma nuvem no céu. Salvo os mal educados que andam de bicicleta e motocicleta nas calçadas e os malucos que não respeitam o sinal vermelho às dez e meia da manhã, o dia estava perfeito. Lindo, agradável, com uma temperatura ideal, nem muito quente, nem muito fresco.

Um beija-flor já havia me dito isso logo pela manhã, ao pousar nos galhos do bouganville rosa que enfeita minha varanda. Enquanto eu tomava meu café da manhã, podia apreciar os primeiros raios de sol a bater na janela e nas folhas das plantas e a desenvoltura do pequeno pássaro a me dizer "bom dia".

A natureza estava realmente em festa. Por todo lado que andei, vi árvores e arbustos floridos, pessoas nas ruas, apesar do comércio fechado do feriado, crianças brincando e aproveitando o dia de sol. Uma delas aprendia a andar de bicicleta e eu subitamente me remeti aos meus dez anos de idade, quando encarei esse desafio... andar de bicicleta é tão bom!

Pude contemplar as borboletas e os besouros aproveitando-se das flores abertas. Essa semana, por acaso, aprendi que as borboletas só voam em dias de sol.

Enfim, um dia que começou bem, melhor ainda por ter conseguido deixar meus pensamentos nervosos a angustiados em casa, e sair leve para a rua. Mais algumas manhãs como essa, e eu terei um saldo super positivo no final do ano, sem nem lembrar o quão dura é a vida.

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Enquanto isso, minha irmã chorava a dor da perda de uma amiga num acidente de ônibus em Ubatuba. Ao que parece, o motorista tentou desviar de um carro que fazia uma ultrapassagem em local proibido (uma curva, acreditam?) e perdeu o controle do ônibus, que capotou. Três pessoas morreram, mais de 40 feridos. O mundo está mesmo cheio de canalhas.

Ser x Estar - dramas de uma mulher contemporânea

Ai, eu não quero levantar não!
Esse negócio de malhar é muito chato!



Eu sempre fui magra. 51 kg distribuídos em 1,74 m. As rótulas dos meus joelhos saltavam das minhas pernas, "carinhosamente" chamadas pelos mais próximos de "gambitos". Meus braços eram muito magros e eu me achava estranha quando me olhava no espelho.

Por causa de uma anemia crônica, diagnosticada pelos médicos quando eu tinha 7 anos, sempre que mamãe levava a qualquer médico e dava essa informação, ouvia a mesma recomendação: fazer poucos exercícios físicos, nada de musculação.

A musculação, a partir dos 14 anos, teria resolvido muita coisa, mas, não deu. Se ao menos eu tivesse conseguido manter o corpo em movimento ininterruptamente, com disciplina, tudo tinha se resolvido por si só. Eu teria ganhado "corpo"(massa muscular) com o tempo, na medida certa.

Lembro que fiz um pouco de balé na escola, jazz, natação, volei, futebol de salão, mas nada por muito tempo. Bem, a natação eu fiz por mais tempo, ainda adolescente, quando aprendi a nadar e depois mais velha, já namorando o meu marido. Mas, não foi tempo suficiente para me transformar em uma desportista.

Eu sempre quis ter um corpão, para me olhar no espelho e gostar do que via. Isso aconteceu por volta dos 25 anos, quando então eu comecei a comer demais, a tomar comprimidos de levedo de cerveja, a ingerir bombas calóricas no meio da tarde (duas bananas com meia lata de leite condensado, por exemplo) e, assim, achava que estava fazendo a coisa certa. Qual o quê.

Depois de muito tempo de engorda, hoje sou uma pessoa pesada, com um sobrepeso considerável. A gente se acostuma a comer muito, é fato. Como a maioria das mulheres, a gordura se concentra na barriga, nos quadris e nos glúteos. Ao contrário do que possa parecer, hoje eu já consigo me sentir até bem com essa minha nova figura, mas tenho saudades do tempo em que todas as roupas que eu usava me caíam bem.

Hoje, sou uma pessoa que pode comprar o que quer - demorei quase 40 anos para isso. Mas, ao contrário do que eu gostaria, é muito mais difícil lidar com sobrepeso sendo uma pessoa relativamente alta. O que me angustia é em que todos os lugares que vendem roupas com uma modelagem que me serve, a moda é para mulheres que estão, pelo menos, uma geração a frente da minha, o que me faz ter que pensar sempre ao comprar uma roupa: "essa roupa me envelhece?"

Essa semana, minha terapeuta me perguntou como eu me sinto em relação a isso. Confessei a ela que me sinto muito, muito triste, chateada mesmo. E, ao que parece, as luzes das cabines de provadores são luzes da verdade: mesmo que você não se veja gorda, aquelas luzes te darão 10 kg a mais.

Esse sobrepeso foi resultado da Síndrome do Mestrado/Doutorado: uma combinação de sedentarismo com solidão. Fazer um Doutorado em seguida a um Mestrado, com uma terrível crença de que não há tempo para nada além de estudar e produzir artigos e monografias, num isolamento de amigos e familiares, gera isso. Mas, de fato, ninguém precisa prescindir de uma vida normal para realizar uma empreitada dessas. Essa solidão foi algo que me impus inadvertidamente. Não é preciso buscar isolamento nem trocar festas familiares para ficar debruçada sobre os livros. Amigos, lembrem-se disso sempre.

Se a gente acaba o dia lendo, lendo, lendo, na companhia de um pacote de biscoitos, e uma garrafa de refrigerante, a tendência é essa mesmo, ENGORDAR!

Perder peso é algo que requer um esforço sobrenatural. Difícil, complicado e nada agradável. Precisa gastar energia, malhar, andar, se exercitar... afe! Cansa! Só de pensar, dá preguiça de sair da cama...

Ainda mais quando se ama os bolos, os pudins, os biscoitos recheados, os chocolates, os sorvetes... Amo mesmo, confesso. Tenho que fugir deles, não comprar. Chego a sentir água na boca quando passo pela banquinha em frente a minha empresa, mas tento não passar por lá, ou se passo, não páro.

E o que me resta agora é perseverança pra entrar na linha, pra retomar algo que chamam por aí de auto-estima. Porque eu posso ESTAR gordinha, mas não quero SER gordinha... isso é meta de futuro (médio, longo prazo, quem sabe?). Com vontade, determinação e fé.

Porque a luz no fim do túnel não é a de um trem vindo na minha direção.

terça-feira, abril 19, 2011

Áreas abandonadas no Japão


Essa foto aí em cima me impressionou. Ela foi tirada recentemente, em Odaka, pelo fotógrafo David Guttenfelder, e mostra um gatinho abandonado numa localidade deserta, onde só entram os policiais a procura de corpos de vítimas do tsunami e até da radiação, por que não? A cidade está naquele raio de evacuação da usina nuclear de Fukushima.

E daí que esqueceram o gatinho dentro de casa? E daí que ele ainda está vivo?

TADINHO!!!!

Ai, agora não vou conseguir dormir pensando nisso...

domingo, abril 17, 2011

Facebook

Quando eu criei a conta do Facebook, gostava demais da interface do Orkut e acabei achando que não ia conseguir usar minha conta nunca...

Com o tempo, fui experimentando e virando fã. Adoro o FB. Acabei abandonando o Orkut, até porque, ao que parece, todo mundo migrou...

Só que, junto com a minha familiaridade com o FB, fui deixando os blogs de lado. Não que eu não tenha mais assunto, não é isso. Mas, com a vida corrida e a quantidade de coisas que eu tenho pra fazer durante a semana, quase nào me sobra mais tempo para vir aqui.

Eu até quero retomar o blog, mostrar pra vocês as coisas que eu ando descobrindo, o que eu ando fazendo... mas, não tenho tido tempo, juro!

E com as facilidades do FB, eu tenho andado mais por lá, é quase a minha página inicial, se ele fosse acessível do trabalho, seria.

Assim que eu puder, coloco o papo em dia, combinado?