Estava ali tentando deixar uma mensagem naquela caixa postal quando o seu celular apitou duas vezes. Era ele telefonando do outro lado da linha. Sempre se enrola na hora de desligar o celular para atender a chamada em espera. Mas, conseguiu. Ele falou, falou, falou. Disse todas as verdades as quais está acostumado. Como se pode conviver com alguém tão cheio de verdades? Ela, permaneceu quieta. Ele repetiu me fala tudo, me fala tudo, desconfiando da verdade dela. Ela simplesmente não quis falar. Estava de saco cheio. Ele então comunicou sua decisão solene: vou desligar. Ela consentiu com um tá. Ele desligou. Ela preferiu o silêncio.
O silêncio é de ouro.
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