Tenho tido medo de dormir. Nem com terapia, nem pensando muito na vida, com os meus botões, estou dando conta. Muitos, muitos pesadelos. Tudo que não pensa durante o dia, volta durante a noite. A gente se esforça pra crescer, mas tem horas que tudo que se quer é o colo da mãe ou do pai, e um abraço apertado. E talvez, alguém que diga que tudo vai passar e que tudo aconteceu vai perder a importância.
Porque vai. E eu não vou nem lembrar porque sofri. Já me disse a minha irmã.
Me pego chorando à toa. Já nem sei dizer o motivo. São tantos. Era pra estar feliz. Está tudo bem. Mas, não. Tudo que eu quero é esquecer o ano. Só quero me lembrar de endurecer, endurecer e criar um casco tão duro, mas tão duro, que nada nem ninguém mais consiga me machucar tanto, nada mais me tire o chão, nada mais me deixe sem rumo quanto tudo isso que aconteceu esse ano.
Quando a chuva passar, quando o tempo abrir, abra a janela e veja: "eu sou o sol"...
Eu sei que sou. Sou forte, sou guerreira. Sou maior que tudo isso. Está para nascer algo ou alguém que me tire do prumo.
Música do dia
Aretha Franklin
Um comentário:
tudo, tudo, tudo vai dar pé.
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