Pro cachorro não tem horário. Ele não segue convenções, nem estatutos. Teima em não ser educado. Não sabe, nem de longe, o que é "Lei do Silêncio". Não se importa com as tenras horas da manhã, nem com a calada da noite.
Se o deixam sozinho, ele chora. Chora muito. E uiva para a lua. Percorre a casa, desesperado, ora arranhando a porta, ora roendo a mesa de jantar.
Quando fica feliz, ele late. Late muito. E late alto, a plenos pulmões. Pula, salta, corre de satisfação.
Apesar de grande e bonito, o cachorro é novinho. Tem olhos azuis e pêlo marrom, de raça, um weimaraner. É tratado como um filho.
Ele é um bobo. E não é meu. Mas, eu até que gosto dele. Preciso descobrir o seu nome.
2 comentários:
Que lindo!
Mas olha, cachorro tem horário sim. Ele sabe exatamente a hora de comer e quando a dita chega, fica me olhando com cara de que diz: "como é? não vai me servir não?" E sabe a hora de ir passear na rua, de ir ao banheiro. Sabe até a hora costumeira de ir pra janela ver as modas! Um espanto. Mas sobre respeitar a calada da noite, isso ele realmente não sabe!
Descobri seu nome: é Bartolomeu. Anda mal cuidado: cheira a toalha molhada! Tadinho!
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