Conversando com uma amiga sobre essa questão dos pequenos desvios, ela me deu um exemplo interessante.
Disse ela que um pai chegou em casa com um DVD pirata de um desenho animado para o filho de 10 anos, que ele havia comprado num camelô no centro da cidade. Assistiram o filme e comemoraram juntos a barganha de terem pago tão pouco por um filme que o menino queria tanto assistir.
Tempos depois, o garoto apareceu com o Boletim da escola em casa, cheio de notas dez. O pai, todo orgulhoso, comentou com o filho que ele devia ser muito inteligente, já que quase não estudava e conseguia manter aquelas notas. O filho então respondeu que tinha um acordo com um coleguinha, dividia a mesada, a merenda e tudo o que podia, para que o menino fizesse as provas pra ele. E perguntou ao pai:
- Tá vendo como eu sou esperto, pai?
O pai, chocado com a atitude do filho, perguntou à esposa com quem aquele garoto havia aprendido a ser tão safado.
O mais cego é mesmo aquele que finge que não vê.
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