Dedo mindinho,
Seu vizinho,
Pai de todos,
Fura bolo,
Mata piolho...
É o polegar!
Falanges, unhas, peles, palma,
a alma da mão.
Linhas e montes lunares
que mostram seus caminhos
tão tortos, sinuosos,
onde será que vão dar?
Filhos, doenças, amores,
nas mãos o destino de
quem acredita...
e quem teima em duvidar?
Vou viver muito?
Vou viver pouco?
O quanto a vida é relativa?
O quanto da vida se eterniza?
Se o beijo é no dorso da mão,
eu te respeito!
Se é na palma, te entrego
o meu amor.
Beijando sua alma,
sua palma da mão
eu me eternizo,
sou só sorriso,
Compreensão.
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