Estive na Livraria da Travessa de novo hoje, em menos de uma semana, mas não comprei nada. Nenhum livro, nenhum DVD, nenhum CD, de tão imersa que eu estava na leitura do "A sombra do vento", livro sensacional do Carlos Ruiz Zafón. Simplesmente A-D-O-R-E-I !!!!
Fazia tempo em que eu não ficava tão ansiosa para saber o final de um livro. Tenho que confessar que quase apelei e fui direto para o final, mas este é um livro para ser saboreado. Quando o comprei, ele não me foi vendido como policial, mas ao descobrí-lo como tal, qual não foi a minha surpresa ao me saber afiada ainda: consegui matar algumas das charadas importantes do livro, algumas até que relativamente difíceis descobrir! Bom, não sei se as pistas eram propositais, mas, ..., enfim, o livro é ótimo mesmo e eu adorei a sensação de ir descortinando todos os mistérios pouco a pouco!
Mas, hoje, lá na livraria, depois de passear por entre aquelas estantes, ler trechos de livros do Caio Fernando Abreu e de outras figuras, fiquei me imaginando lá, segurando um exemplar de um livro meu, que pudesse tocar o coração das pessoas, me lembrando da história do "A Sombra...", que também é sobre livros. E da frase dita mais de uma vez por seus personagens: "O livro é como um espelho: o que você vai encontrar naquelas histórias é apenas um reflexo do que você é..."
Será que o espelho que eu produziria seria interessante para os meus leitores...? Se isso é sonho, ou se é algo que possa um dia virar realidade, eu não sei. Só sei que eu gostaria de deixar um livro meu numa estante, algo pelo qual eu pudesse ser lembrada, com carinho, com apreço.
Sonhar não custa nada, não é mesmo?
Um comentário:
Aprendi muito
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