sexta-feira, julho 24, 2009

Dando exemplo

Ontem, estava parada junto ao meio fio, esperando o sinal abrir para os pedestres, quando um garotinho, que não devia ter mais que cinco anos, começou a argumentar junto aos seus pais para que eles atravessassem a rua, visto que não vinha carro algum.

O sinal era realmente muito demorado, e a gente já estava mofando de esperar, mas o pai tratou logo de dizer ao menino que aquilo não era certo, que aquela rua era perigosa, que não havia visibilidade para verificar se algum carro estava se aproximando e que aquilo era muito perigoso.

O garoto continuou reclamando e dizendo que todo mundo estava atravessando, e que se eles já tivesse ido, teriam tempo de ir e voltar ... e ir de novo. O pai disse que era o mesmo que andar de moto sem capacete, todo mundo faz, mas nem por isso é menos errado.

Eu pensei no João Gabriel, meu sobrinho, e o quanto os nossos atos são exemplos. E fiquei ali, esperando o sinal abrir junto com eles. Sabia que poderia chegar do outro lado da rua rapidamente, mas o fiz só para endossar as palavras daquele jovem pai.

O incrível é que quando a gente faz as coisas conscientemente, parece que tudo tem mais sentido, não?

Um comentário:

cotrimus disse...

eu faria a mesma coisa...