Hoje, eu andei fuçando a minha caixa de fotografias para recuperar uma foto em especial, na qual estou na casa de um grande e antigo amigo em Muriqui.
Não achei a tal foto, deve estar na casa da minha mãe. Mas, revi outras fotos, várias, nas quais apareciam pessoas das quais não me lembro os nomes. Aliás, da maioria apaguei seus nomes. O que, sinceramente, me causou uma tremenda angústia. Por que fiz isso? Não eram elas importantes o suficiente para que eu guardasse seus nomes? Seria a idade chegando e com ela a perda de memória?
Me deu uma vontade danada de pegar foto por foto e ficar fazendo anotações atrás, para resgatar, um por um o nome daquelas pessoas. Algumas, inclusive, estiveram na minha casa, em festas de aniversário. Como eu pude me esquecer delas?
Uma coisa eu pude constatar: na maioria das fotos, eu me sentia gordinha, e tentava me esconder de alguma forma. Mesmo naquelas em que eu não estava nem um milímetro gordinha... O que me leva a crer que a ditadura da magreza é mesmo uma ditadura. Uma tremenda burrice, que aceitamos sem questionar. Estas memórias são minhas, mas parecem de outrem.
A tal foto que eu procuro é uma meta. Uma meta que eu considero difícil, mas inspiradora. Vou focar nela. Rejuvenescer, impossível. Mas, deixar dez quilos pelo caminho, quem sabe?
Só sei que hoje sou muito melhor do que era há dez anos, quinze. Quanto mais eu me conheço, mais sei dos meus limites, e mais sei o que posso fazer para melhorar. Dá trabalho, mas se não desse, não seria gratificante.
3 comentários:
Amiga, no caminho a gente acaba esquecendo os detalhes, mas nunca o sentimento.
Tento olhar para frente e seguir com o que aprendi até agora.
Beijos
O Globo de hoje tem uma matéria interessantíssima sobre "emagrecer".
Muriqui? Sabe que eu tive uma namorada em Muriqui?rs
EStranho muito estranho sabe que temo smais uma coincidencia na vida? Muriqui... isso é q é destino marcado... O q me leva a pensar com qtas pessoas temos ocincidencias na vbida e nem percebemos
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