O conselho do Tarot para este momento é configurado pela Princesa de Copas: procure exercitar sua capacidade de escutar neste momento, Rebecca. Em geral, nós seres humanos falamos tanto e mal ouvimos o que os outros têm a dizer. Procure se abrir e admirar a realidade do outro, a verdade do outro, e você perceberá como muita coisa funcionará melhor apenas a partir desta postura de maior empatia. O Princesa de Copas também vem lembrar que a autoestima é condição fundamental para toda vida dar certo. Se não gostamos de nós, quem irá gostar? Procure, neste momento, investir em sua aparência, em sua beleza. Cuide mais de si e lembre-se que ouvir melhor o outro não significa ignorar as próprias necessidades. É chegado o momento de prestar mais atenção nas coisas que você deseja para sua vida, mantendo-se fiel às próprias necessidades.
"Dedico esta crônica aos apaixonados, mesmo
sabendo que servirá para nada. É inútil falar aos apaixonados. Os
apaixonados só ouvem poemas e canções. A paixão, experiência
insuperável de prazer e alegria, pelo fato mesmo de ser uma experiência
insuperável de prazer e alegria, coloca o apaixonado fora dos limites
da razão. Todo apaixonado é tolo. Pode ser que ele escute a fala da
razão. Escuta mas não acredita. Diz ele : "O meu caso é diferente"! Tolo
mesmo é quem tenta argumentar com os apaixonados."
Rubem Alves em Amor que ascende a Lua
Ela não sabia mais como escrever uma carta de amor. Nestes tempos de internet, isso não seria por demais antiquado? Talvez. As pessoas só lêem 140 caracteres, pensou. E foi cortando texto, foi tirando emoção, mas deixando a essência, na esperança de que ele compreendesse.
Depois de tanto tempo, resolveu acabar com o segredo, virar a página. Aproveitar que aquele era o último dia do ano para revelar-se finalmente uma farsante. Não dava mais para manter-se no posto de melhor amiga. Lembrou-se do Elton John, na música Love Letters... tão incrível, essa música sempre tocou-lhe a alma.
Love letters straight from your heart Keep us so near while apart I'm not alone in the night When I can have all the love you write
I memorize every line And I kiss the name that you sign And, darling, then I read again right from the start Love letters straight from your heart
I memorize every line And I kiss the name that you sign And, darling, then I read again right from the start Love letters straight from your heart And, darling, then I read again right from the start
Como se pudesse escrever algo com tamanha emoção, sentou-se em frente a um bloco antes de passar o texto para o computador. Teve medo do ridículo. Mas, quem consegue não ser ridículo dizendo "eu te amo"?
Pediu, implorou que ele a deixasse seguir. Arriscou tudo. Jogou pro vento. E passou a virada do ano esperando que a sorte estivesse do seu lado, só uma vez... Deixou de lado a covardia que, como na música Pessoa, de Dalto, tão bem cantada pela Marina Lima, sempre foi sua trilha sonora...
Olhar você e não saber Que você é a pessoa mais linda do mundo Eu queria alguém lá no fundo do coração Ganhar você e não querer É porque eu não quero que nada aconteça Deve ser porque eu não ando bem da cabeça Ou eu já cansei de acreditar
O meu medo é uma coisa assim Que corre por fora entra, vai e volta sem sair, oh Oh, não ! Não tente me fazer feliz Eu sei que o amor é bom demais Mas dói demais sentir
Olhar você e não saber Que você é a pessoa mais linda do mundo Eu queria alguém lá no fundo do coração Ganhar você e não querer É porque eu quero que nada aconteça Deve ser porque eu não ando bem da cabeça Ou eu já cansei de acreditar Ou eu já cansei... (refrão)
O meu medo é uma coisa assim Que corre por fora entra, vai e volta sem sair, oh Oh, não ! Não tente me fazer feliz Eu sei que o amor é bom demais Mas dói demais sentir
Mas dói demais sentir... Mas dói demais sentir.......
Love Letters - Tom Jones.
Pessoa - Marina Lima.
Que ela seja feliz em 2014! Que os bons ventos a ajudem...
Chegou no local combinado 20 minutos atrasada. Com a ansiedade com a qual ele havia lhe telefonado anteriormente, ela supôs que ele já deveria estar lá. No entanto, o prédio estava fechado. Só abriria dali a dez minutos.
De repente, ao se virar, ele vinha na sua direção. Não havia mudado nada, só estava um pouco mais velho. Ela olhou para ele, os cabelos mais curtos, e sentiu seu coração bater na boca. Sempre se via emocionada quando o via. Ele tinha o poder de lhe suprimir o ar.
Falava com o pai ao telefone, alguma conversa que ela não compreendia bem, graças à eterna mania de só conversarem em italiano. Ele era seu príncipe italiano.
Aguardaram o salão do restaurante abrir, e quando perceberam, estavam os dois, sozinhos, de frente para o outro, naquele salão imenso. Como nunca, ela sentia uma saudade tão grande dele, que preferia olhar pra ele, sentir seu jeito familiar, beber suas palavras, sorver seu hálito e suas ideias. Era completamente vidrada por ele.
Havia um certo nervoso, uma tensão no ar. Podia ser paixão, talvez. Ele não tirava os olhos do seu colo, apesar dela usar uma blusa mais fechada que o normal. Mais tarde, olhando-se no espelho, percebeu que ele devia estar vidrado nos colares que ela usava, um cordão de ouro com pontos de brilhante, e um outro com um pingente em formato de grão de café. No espelho, ela percebeu que eles reluziam sob a incidência de luz.
Ela olhava para ele, que respirava ofegante enquanto falava. Tinha no segundo dedo da mão direita um anel antigo, com uma pedra azul marinho (água marinha?) e na lateral, uma coroa, como príncipe que era. A medida que falava, mudava o anel de mão, de dedo, olhava para a comida e para ela. Parecia não estar com fome de comida.
Somente uma vez, sorriu com o jeito de garoto que tanto a encantava. Quando sorri assim, ela simplesmente perde o prumo, é o sorriso mais encantador do mundo.
Ao sairem do restaurante, andando lado-a-lado, ele ainda ensaiou perguntar a ela: "quais são seus planos para 2014?"
"Envelhecer ao seu lado", ela pensou. Mas, como não foi capaz de lhe dizer o que pensava e sentia, este sonho oprimido pelo medo ficou só no pensamento...
Entrou no táxi com a pior sensação de incompetência que podia sentir como mulher...
Por isso, a gente tem que fazer boas escolhas. E se não der, tratar de jogar fora rapidamente os livros ruins. Ou trocar por livros bons! Isso!
Estou lendo "Por que os homens amam as mulheres poderosas?", da Sherry Argov, e estou adorando, apesar da coleção de estereótipos que ela desfia. Já tenho mais alguns na fila, como o "Fim", da Fernanda Torres (aliás, sua estreia como autora) e o "Maestria", do Robert Greene (o mesmo autor de "As 48 Leis do Poder", que eu amei).
Na Índia, são ensinadas “Quatro Leis da Espiritualidade”:
A primeira diz: "A pessoa que vem é a pessoa certa". Ninguém entra em
nossas vidas por acaso. Todas as pessoas ao nosso redor, interagindo
conosco, têm algo para nos fazer aprender e evoluir em cada situação.
A segunda lei diz: "Aconteceu a única coisa que poderia ter
acontecido". Nada, nada absolutamente nada do que acontece em nossas vidas
poderia ter sido de outra forma. Mesmo o menor detalhe. Não há nenhum
"se eu tivesse feito tal coisa..." Ou "aconteceu que um outro ...". Não.
O que aconteceu foi tudo o que deveria ter acontecido, e foi para
aprendermos a lição e seguirmos em frente. Todas e cada uma das
situações que acontecem nas nossas vidas são perfeitas.
A
terceira diz: "Toda vez que iniciares algo é o momento certo". Tudo
começa na hora certa, nem antes nem depois. Quando estamos prontos para
iniciar algo novo nas nossas vidas, é que as coisas acontecem.
E a quarta e última afirma: "Quando algo termina, termina".
Simplesmente assim. Se algo acabou nas nossas vidas é para a nossa
evolução. Por isso, é melhor sair, ir em frente e enriquecer-se com a
experiência.
Não é por acaso que estamos a ler este texto
agora. Se ele veio à nossa vida hoje, é porque estamos preparados para
entender que nenhum floco de neve cai no lugar errado!
“Saber
não é tudo. É necessário fazer. E para bem fazer, homem algum dispensará
a calma e a serenidade, imprescindíveis ao êxito, nem desdenhará a
cooperação, que é a companheira direta do amor”.
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Este texto é apenas para refletirmos juntos. Aproveito para desejar a todos um Feliz Natal!
Eu amo tomar banho, amo uma boa ducha, daquelas bem fortes, amo ficar embaixo d'água, sentindo ela bater nas costas, sem fazer nada, sem me esfregar, sem passar um sabonete pelo corpo, nada, nada...
É no banho que eu tenho as melhores ideias. Para alguns, isso acontece à noite, enquanto sonham. Para mim, é quando me ensabôo que as boas ideias vêm. E vêm com tudo. Às vezes, nem dá tempo de anotá-las, eu tenho que ficar mentalizando cada detalhe enquanto me seco para conseguir registrar tudinho num papel.
O que você faz no chuveiro?
O drama todo é que eu sou superpreocupada como gasto de água. Então, não consigo simplesmente relaxar e levar 30 minutos num banho que poderia demorar apenas 5. Mas, quando posso esticar mais um pouquinho, e se tenho uma ideia na qual já estou matutando há um bom tempo... ah, então é batata! O banho torna-se até lucrativo de tanto tempo de trabalho que eu economizo.
O mais curioso é que, um dia, levada por uma amiga, decidi que ia fazer meu mapa astral. A astróloga leu aquilo tudo munida de um gravador, de forma que eu pudesse ouvir de novo, e de novo, e de novo, quantas vezes fossem necessárias, de forma a memorizar os meus "trânsitos" para aquele ano. O que me marcou demais naquelas duas horas de gravação foi ela dizer que eu sou muito terra-fogo-e-ar, não havendo quase nenhum planeta nos meus signos de água (Câncer, Escorpião e Peixes). Logo, eu sempre ficaria bem se fizesse atividades relacionadas a água, como natação, hidroginástica, hidroterapia... e é por isso que eu amo uma piscina, uma banheira e uma ducha...
Ai, que delícia!
Incrível como tudo tem explicação na vida, né? E você? O que faz quando está embaixo do chuveiro?
Eu confesso. Esse é um look bastante simples para o dia-a-dia do trabalho. Adoro misturar listras com cor, alguma coisa preta e voi-a-lá, o look está pronto e sempre agrada.
Outro dia mesmo, fui de listra (preto-e-branco, claro!), com uma boa e escura calça jeans e um blazer curto vermelho. Estava ótimo!
Veja só se a combinação com as listras não cai bem! Mas, olha, também adorei esse look marinheiro que substitui o vermelho pelo coral!
Marinheiro bem original esse, não?
Preto, branco e amarelo limão, adoro!
A bolsa laranja fez o contraponto certo neste look, com direito a sandália de arrasar!
Algumas intervenções no espaço urbano simplesmente me emocionam. Estas pessoas são literalmente uns artistas. São, ao menos, grandes mentes pro Marketing, porque eles são capazes de criar frases incríveis, que mexem com a gente.
Eu tenho andado muito atenta às paredes da minha cidade. Tenho fotografado tudo que posso e postado no Instagram com as hashtags #murosdorio e #artelivre.
Não tem como não se ligar nisso tudo que está rolando por aí, uma cidade efervecente, pulsante, criativa, que expõe nas paredes seus mais profundos sentimentos. São as nossas imagens rupestres do século XXI. As nossas imagens 3.0.
E você, não se encanta com elas?
todo piso será palco; toda parede, mural e a cidade inteira POESIA
dorme que a fome passa!
paixão é palavra inventada para suicídio cometido a dois.
atenção! isto pode ser um poema!
Vida sem saída!
Muros brancos, povo mudo!
Minha busca pelo que me emociona continua. Espero que emocione a você também!
De que adianta cada um remar para um lado diferente se nunca se chega a cumprir o objetivo? Esse videozinho da Disney reflete bem as dificuldades e os ganhos de um bom trabalho em equipe!
Certamente ele nos deixou algumas belas lições. Mas, à beira da morte, Steve andou falando coisas... meu Deus, tão profundas! Você lembra? Vale à pena refrescar a memória!
Ele nos disse que...
"Ser o homem mais rico do cemitério não me interessa. Ir para a cama à noite com a certeza de ter feito algo maravilhoso, isso importa".
E você? O que tem feito de maravilhoso todos os dias? Depois, ainda nos puxou a orelha...
"Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante para me ajudar a fazer as melhores escolhas da vida."
Aliás, que certeza temos que não estaremos mortos em breve? Essa incerteza nos leva a pensar que temos obrigação de sermos o melhor que pudermos todos os dias, não?
Só para a gente não esquecer, que tal vermos novamente o discurso dele aos formandos da Universidade de Stanford?
Resta quanto tempo? Não sei. O relógio da vida não tem ponteiros. Só se ouve o tique-taque... Só posso dizer: "Carpe Diem" - colha o dia como um morango vermelho que crece à beira do abismo. É o que tento fazer.
-- Rubem Alves, Pimentas - Para provocar um incêncio não é
Tem gente que transforma tudo que toda. E faz a pedra bruta virar um lindo e lapidado diamante. Bethania é uma delas. Observe que linda a letra da música do Beto Guedes e veja que interpretação desta nossa diva!
Amor de Índio
Beto Guedes
Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo o cuidado
Meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado
Pra durar
Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor
E ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo
Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado
Meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Quero seguir calada por todo o caminho enquanto você dirige. Por favor, não, não liga o rádio. Quero te ouvir respirar. Fraco ou forte, calmo ou afobado. Quero sentir você, entrar na mesma vibração, ouvir teus pensamentos, comungar da mesma energia. Quero memorizar teus movimentos e também o caminho que fazes. Para que depois, na minha lembrança - dos momentos escassos e efêmeros que vivemos juntos -, esse seja o nosso caminho. Quero que essa seja uma lembrança tua também. Quero torcer para que, mais uma vez, eu mereça o seu toque, a tua mão na minha mão, nos meus cachos, o teu rosto no meu rosto, a tua boca no meu pescoço. Quero ficar com teu perfume impregnado no meu corpo. E sem dizer nada, quero que você sinta o meu coração acelerar nessa hora. E que você perceba que você é o meu homem, tão esperado, tão desejado, tão inexplicavelmente meu. E mesmo sem saber o que você fará quando se der conta disso, quero que você saiba que sou tua, completamente tua, até que chegue o momento de descer do carro e te deixar seguir.
Hoje sonhei com
você... você estava do outro lado da rua... e sorria pra mim... quando o
sinal fechava, eu caminhava em sua direção... mas, quando eu chegava na
outra calçada, você tinha desaparecido... foi assim, o sonho inteiro...
indo em sua direção e você desaparecendo... que sonho!...
Perder uma pessoa querida é uma situação que sempre nos causa desconforto. Ontem perdemos uma colega de trabalho que estava muito doente e que deixou em todos a sensação de ter ido embora muito cedo.
Eu, que sou muito chorona, não consegui derramar uma lágrima. Ainda estou com uma sensação estranha, como se estivesse entalada. Cheguei a pensar que choraria ao chegar em casa, mas o choro não veio. De fato, eu percebi que era a minha hora de consolar os outros, ainda que eu estivesse sentida com a perda.
Distribuí abraços e alguns doces para acalentar os corações dos amigos e me esforcei para oferecer aos outros os meus melhores sorrisos.
Tenho pensado muito nisso. Naquela história de que temos que ser a mudança que queremos para o mundo.
Desde que li um texto sobre pessoas que se sentem invisíveis, tenho me esforçado muito para mostrar a elas que eu as vejo. Elas sofrem muito, simplesmente por acharem que não existem para os outros. Então, os meus "bons dias" ganharam volume, ficaram mais altos, cheguei a perceber a mudança à medida que eu ia dando "Bom dia, Fulano, bom dia, Ciclano", falando com as pessoas nominalmente.
Eu comecei a falar com a recepcionista, o segurança, o porteiro, o zelador, com mais vontade, sem tentar me esconder deles como antes. E aí, ganhei em dobro, pois os sorrisos com os quais eles passaram a me devolver o cumprimento eram mais abertos, doces e cheios de energia boa.
Como quando, na faculdade, cismei que tinha que conquistar a amizade do dono do trailer no qual almoçávamos e ele era o cara mais ranzinza do Campus. Um dia, sem que eu percebesse, ele, que não falava com ninguém, me perguntou: "O que houve com você? Está triste? Nem me deu bom dia hoje!" O nome dele? Seu Camilo.
Conhece-te a ti mesmo!
Eu percebi ontem que a gente tem que fazer da nossa vida a melhor vida possível, porque nossa existência pode ser rápida e efêmera. Vencer barreiras, ultrapassar obstáculos, saltar montanhas se for preciso, mas sempre encarando os dasafios com leveza e bom humor.
E não é que hoje eu fui posta a prova logo cedo? Ao chegar para trabalhar me deparei com a rua ao redor do meu prédio completamente alagada. Ficamos "ilhados" numa igrejinha ali perto. De repente, eu que sempre tive pânico de enchente, me vi brincando com as pessoas, falando com todo mundo para impedir que elas sentissem o desespero que eu um dia senti. E depois de 1h40min presa ali, eu consegui sair, e me dei conta de que nem tinha sentido a hora passar. Fiz do abacaxi um suco delicioso e com hortelã!
Podemos, se quisermos, levar a vida de modo mais leve, espalhando uma luz clara e vibrante ao nosso redor. Só depende de nós. O "Urubulino" de cada um de nós pode e deve ficar adormecido, por que não?
Não seriam boas essas resoluções para 2014? #umnovotempo
Como diria o poeta, é a vida, é bonita e é bonita...
Para todos aqueles aos quais eu quero dizer "lembrei de você", já providenciei um presentinho, uma lembrancinha. Estou cá fazendo um esforço danado para que tudo isso caiba no meu cartão de crédito. Sem querer desapontar aos demais, eu me presenteei primeiro, como se depois de todo esse ano "pesado" e cansativo, eu tivesse direito a um presente bacana.
Estive olhando umas dicas de presente de Natal e encontrei essas aqui...
Sugestões de presentes para o Natal: Para seu
inimigo, perdão. Para um oponente, tolerância. Para um amigo, seu
coração. Para tudo, caridade. Para toda criança, um exemplo bom. Para
você, respeito.
-- Oren Arnold
Me diga se ele não diz absolutamente tudo?
É claro que para inimigos e oponentes a gente nem vai gastar dinheiro, mas até que é uma reflexão bacana. Então para compensar a padronização das lembrancinhas, resolvi anexar a elas um cartãozinho, com uma mensagem personalizada. Algo que me faça lembrar da pessoa, que diga a ela o quanto eu penso nela como alguém especial em minha vida. Isso dá mais trabalho, pode ter certeza.
Entre as pessoas mais queridas e os sobrinhos, está a maior dificuldade em presentear. O que dar a eles que caiba no orçamento, mas que reflita sua importância? Difícil... estou pensando...
Eu me arrependo repetidas vezes de coisas que eu não fiz ou não disse. O beijo que eu não roubei, a verdade que não contei, o abraço que não pedi... Como esta foto aí em cima, o que me falta é pular de peito aberto.
Sou uma conservadora de carteirinha. Observo isso nos meus investimentos no banco. São, na sua maioria, conservadores. Me arrepio toda quando me falam de carteira de ações, que dirá jogos de azar. Não é pra mim.
Como pode então uma pessoa tão segura, tão confiante, tão cheia de si, ser tão medrosa e tão incapaz de lidar com questões do cotidiano, principalmente as emocionais, de relacionamento? Não pode, não é mesmo?
Mas, lá se vão anos de terapia e eu continuo sem conseguir dizer o que quero e preciso dizer. Medo de pular de paraquedas e asa-delta? Não tenho nenhum!
Só que se o assunto é exposição, nossa, daí eu não consigo mesmo. Será que eu tenho jeito?
Acho que o que me incomoda de fato é o meu pré-julgamento e o julgamento das pessoas. Seria isso fruto de vaidade e medo de errar?
Lá vou eu, continuar por aqui, dando tratos a bolas...
Seria o amor uma coisa inventada pela nossa cabeça? Será que existe aqui dentro um botão poderoso de liga-desliga, que nos protege e nos faz mudar de ideia cada vez que um amor não dá certo?
Cazuza, maravilhoso poeta!
Tenho visto tanta gente que passa anos apaixonado pela mesma pessoa, paixão platônica, aquela coisa que não tem fim, não se realiza, não se concretiza. De onde vem isso? Por que insistimos em sofrer deste jeito, não valeria mais à pena virar a página, rasgá-la, trocar de caderno...?
Para muitos, isso simplesmente não é possível. Seria o sofrimento por um amor não realizado o combustível dos poetas? Será que é disso que eles se valem ao escrever as maravilhas que escrevem? Seria o medo de terem construído no imaginário uma pessoa que não existe, que não é real, que não tem defeitos no plano virtual, mas que é simplemente igual a nós?
Eu mesma já vivi isso. Algumas vezes. Sinto que meu corpo mudava, tremia, sofria, se alterava, só de pensar. Hoje, não mais. Mas sei que a realidade é, por vezes, muito diferente do que a gente espera que ela seja. E que isso dói.
O platonismo só é pior quando é correspondido. Descobrir que passou a vida toda amando alguém que também te amava, e que vocês não ficaram juntos por falta de coragem, é pior do que se saber solitário.
Por isso, coragem! Coragem sempre! Diga o que pensa, sente, ao que veio! E corra riscos, a vida é isso. Nada mais, nem menos do que isso. Os riscos é que dão o sabor, muito mais do que viver de ilusão.
Ah, eu me cuido. Me cuido muito. Não posto aqui as dicas todo o tempo porque não é a isso que esse blog se propõe... ou será que é? Afinal, quando encantamos a alma, também nos encantamos e ficamos mais bonitos, certo?
O fato é que há pouco tempo eu comecei a intercalar o creme que eu uso todos os dias antes de dormir com um serum bem bacana, que está fazendo um efeito incrível. Apenas cinco gotas (testa, nariz, queixo, faces) e o efeito é bárbaro, dá uma esticada boa.
Com o tempo, pouco mais de um mês, tenho percebido a pele bem mais bonita e cheia de viço. Todo mundo já reparou o meu ar descansado. Que delícia!
O serum é esse aqui ó.
Blemish + Age Defence, da SkinCeuticals - melhor preço na Droga Raia.
Eu estou intercalando com o creme de sempre, que eu uso há anos e que me ajudou a equilibrar a pele acneica, e que eu não troco por nenhuma outra recomendação médica. Santa La Roche-Posay!
Effaclar Duo - La Roche-Posay.
Tenta, com disciplina, e depois me conta o resultado!
Não é o que fazemos todos os dias? Mudamos? Se temos discernimento e acreditamos no que pensamos, nos damos o direito de ter livre arbítrio. E livre arbítrio é o que nos permite pensar de um jeito hoje e de outro daqui a um dia, a um minuto, a um segundo... podemos sim mudar, que bom!
Você já tentou?
Essa mudança aí de cima é mais hard core, implica em mudar tudo, em deixar para trás o que te incomoda, em fazer um mundo diferente para você simplesmente por se fazer diferente. É transformar tudo aquilo que não lhe cai bem, começando por si mesmo.
Ficar parado esperando que algo aconteça raramente é solução para os problemas que te afligem. E escrever isso aqui não é tentativa de transformar o blog em ferramenta de auto-ajuda. É, de fato, para que eu possa me ouvir, ainda que mentalmente, e saia da inércia, pondo mãos à obra.
Mudar, tirar a casca, a armadura, deixar de ser lagarta para ser borboleta... minha meta para 2014.
Será que já houve propaganda mais inspiradora do que esta? Eu não sei. Achei incrível! A única expressão que consegui usar para defini-la foi:
"Do Cacete!"
E é mesmo! Tire você as suas conclusões!
Fiquei sem ar!
Meu marido insiste em dizer que ela foi filmada ao contrário e foi gravada desta forma para parecer que os caminhões estão de ré, mas do outro jeito seria muito mais seguro. Eu não sei... Só sei que é algo MUUUUIIIIIITTTTTOOOOOO bem feito!
Nossa! Fiquei tão orgulhosa quando um colega de trabalho veio me trazer o Guia Rio deste mês e eu vi que tinha uma matéria grande sobre os grafiteiros que eu adoro e seus trabalhos!!!!
Orgulhosa primeiro por eles, pois este é um reconhecimento que costumávamos ver dado aos artistas de SP, e que agora já está valendo para os do Rio.
Mas, também por mim, visto que pude perceber que as pessoas já começam a associar a minha paixão pelo grafite comigo e me trazem matérias, livros e referências sobre o tema. Sabem que eu vou gostar! E eu gosto mesmo!
Não é o máximo?
A foto da capa é a do Marcelo Ment, um painel maravilhoso que ele pintou para a parede externa de um bar chamado Sanduka, que além de sucos vende sorvetes, ali no Humaitá, Zona Sul.
Capa com dezenho do Marcelo Ment.
Na parte interna, além dos desenhos do Toz, há também um destaque para o trabalho do Marcelo Eco, que foi quem me despertou para este mundo, com seus desenhos aqui na Tijuca. Eu ainda faço uma oficina com ele!
Desenhos do Eco, com os queichudos!
É isso. Reconhecimento vale mais do que qualquer coisa nesta vida!
Se teve uma coisa que eu amei quando estive em Paris foi a casa do Salvador Dalí em Montmartre.
Tudo ali era maravilhoso, incluindo o pequeno museu com suas obras. A gente se vê inundado com a sua poesia em forma de quadros e esculturas.
Não é que agora surgiu este vídeo?!
A história é a seguinte: escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto de um curta com a arte de Walt Disney e Salvador Dali. Em meados dos anos 40, Disney esquematizou com Dali para promoverem um curta baseado em suas artes surrealistas. Porém Disney não tinha dinheiro o suficiente para continuar, então só foram produzidos 17 segundos do curta original.
Agora, seu sobrinho, Roy Edward Disney, encontrou esse projeto esquecido e o finalizou com a equipe de animação dos Estúdios Disney.
O nome do vídeo é Destino! E eu acho que foi coisa do Destino ele ter chegado até nós!
Não é uma história de amor? Eu ando muito romântica estes dias!
Um livro repleto de amor. Um amor não realizado. Um amor entre um homem maduro e uma menina jovem, que sabe pouco da vida. Quem nunca viveu isso?
Eu me emociono toda vez que penso na história, penso que podia ser a minha história. Toda vez que empresto este livro, dou ele como perdido. Perdido para o reino dos amores impossíveis. O reino das histórias que tocam o coração das pessoas. Daí vou a livraria mais próxima, e compro outro, com gosto. Esse já é o quarto que compro, um livro que eu gosto de ter. Eu acho que estou enriquecendo o autor.
O nome do livro? "No teu deserto", do Miguel Sousa Tavares.
"Nesta noite, quando chegámos ao quarto que partilhámos no hotelzinho em Argel (e porque tu tiveste medo de dormir num quarto sozinha e, já que inofensivamente tínhamos partilhado um camarote na noite anterior a bordo do Ciudad de Oran, achámos igualmente inocente partilhar aquele quarto onde só havia uma cama de casal), tu foste tomar banho em primeiro lugar. E porque a porta da casa de banho não encostava bem - e não sei se reparaste nisso -, de onde eu estava, estirado na cama, a repousar das oito horas ao volante mais o resto, vi-te a despir, a ficares toda nua e a entrares na banheira de água quente e nem por um momento me ocorreu deixar de o fazer. Estava cansado demais para desviar o olhar".
No Teu Deserto, escrito em Portugês de Portugal,
lindo demais!
Como se o livro pudesse me ajudar a expressar o que sinto, o desejo contido, a vontade de encher a boca para dizer "EU TE AMO" desde sempre, eu também já o dei de presente. Mais um livro jogado numa estante, nenhum comentário, nada que desse brecha a um comentário extra, um adendo, nada.
As histórias emocionam as pessoas de forma diferente, fazer o quê?
É por estes caminhos tortuosos, que a gente vai encontrando a si mesmo.
O tempo passa, e o que a gente precisa ter é cuidado para que o NADA do deserto não nos invada de assalto e arrebate a vida, tornando-a estéril, vazia, sem propósito, sem amor. Estar só pode não ser uma opção, mas estar solitária, aí sim.
Sinopse:
Um jornalista relembra uma travessia do deserto do Saara feita com uma
garota quinze anos mais jovem. Durante quarenta dias, o narrador e
Cláudia atravessaram as paisagens áridas do continente africano e
viveram uma experiência marcante, que vai se projetar por muito tempo na
vida de ambos. A viagem aconteceu em 1987 e o narrador se põe a contar a
história vinte anos depois.
Ele é racional e impetuoso. Ela, impulsiva e imatura, mas também
espontânea e encantadora. Eles partem de Lisboa num jipe abastecido de
comida enlatada, alguma bebida alcoólica, uma bússola e um mapa militar
dos anos 1950. Os demais integrantes da excursão (mais uma dezena de
jipes) vão pelo Marrocos, mas o casal entra no continente africano pela
Argélia, pois dependem de uma licença de filmagem expedida em Argel. O
jornalista capta imagens que usará em reportagens para revistas e uma
televisão portuguesas.
A princípio marcada pela distância, a relação entre os dois aventureiros
se intensifica ao longo da viagem na luta contra o tempo, no
enfrentamento da burocracia e da corrupção argelina, na confusão das
cidades africanas e no dia a dia de acampamento e improvisos. A
intimidade avança para um sentimento amoroso, que nasce da cumplicidade
naquela situação adversa: solidão, viagem, silêncio, paisagens
inóspitas.
Vinte anos depois o narrador descobre casualmente que a moça morreu e
decide contar a história desse amor para, de alguma forma, reter a
felicidade desse encontro na memória. O romance é um acerto de contas
emocionado desse jornalista-narrador para com a memória de Cláudia, de
quem ele guarda poucas fotografias, mas numerosas e intensas lembranças.
Isso aconteceu no Metrô de NY. No dia 31 de outubro o site Reddit postou uma foto onde o passageiro
Isaac Theil deixa um estranho dormir em seu ombro por cerca de meia
hora. A foto viralizou.
Depois, reproduziram a situação repetidas vezes para ver a reação das pessoas. O que você faria?
Abriu sua caixa de lembranças e foi tirando as fotos dele que ela guardava com tanto carinho. Estavam um tanto quanto amareladas, mas aquelas imagens ainda tinham um certo frescor, e pareciam revelar o amor profundo que ele sentiu por ela um dia. Um amor não declarado em palavras, mas confessado em atos desencontrados, inócuos, inúteis.
Ela o amou por tanto tempo, que só conseguia enxergar sua vida ao seu lado... Quando resolveu romper o ciclo e seguir adiante, ela se viu perdida no caminho, como se não soubesse caminhar sem ele, andar ereta, sobre os dois pés... por muito tempo se sentiu cambaleante, sem seu prumo de sempre, sem o porto seguro dela para ancorá-la. Foi difícil. A data da resolução se tornou emblemática em sua vida. E ela começou a contar o tempo a partir deste dia. Dez dias sem saber dele, depois, 20. Um dia, já eram 50 dias. E o que ela viu foi a lembrança dele apagando de sua memória, o rosto sumindo, a mente esquecendo o som de sua voz, os dedos da mão, os pelos do peito, o cabelo, o perfume que ele usa, o estilo das roupas, o jeito de andar e de dizer a ela o que fazer... Passou o tempo e, de repente, lá estava ela sentada no chão do quarto, com a pequena caixinha de lembranças que lhes eram caras aberta ao seu lado, olhando as fotos, se perguntando se aquilo tudo tinha mesmo acontecido, se aquelas fotos eram de verdade, se aquilo tudo era desta vida, a vida dela, ou de outra pessoa, se ele tinha sido de verdade, se o amor que ela sentiu foi verdadeiro, se não foi tudo invenção da sua cabeça, e como é que ela ia viver o resto dos seus dias sem ter contato a ele!!!!????? Não se cabia em si de tanta saudade. Sabia que só o que tinha que fazer era esperar. Que do mesmo jeito que ele um dia lhe abriu os braços em plena rua para lhe oferecer abrigo, ele ia voltar a fazê-lo um dia. Se fosse mesmo para ser. Mas, por via das dúvidas, guardou as fotos na caixa, e a escondeu no lugar de sempre. Somente para garantir provas de sua sanidade, para se saber sã, e não uma louca onírica.
Eu andava muito desanimada, triste, infeliz no trabalho, infeliz no amor, infeliz com a conta bancária! Até que resolvi dar um
#basta!
Um chega, um that's enought! Não aguentava mais tanta chateação! Fui me livrando de uma a uma.
Quanto à conta bancária, foi fácil: parei de usar a função crédito do cartão. Só isso já me deu um gás para respirar e acertar minhas contas.
Quanto ao trabalho, fiz mais ou menos assim: se me chateia, não me envolvo. Se é fofoca, não quero saber. Se não me diz respeito, nem olho. Se não é meu trabalho, não me prontifico a ajudar. Já basta as coisas chatas que estão na minha agenda, chega de pegar o trabalho dos outros para mim.
Quanto ao amor, parei de desejar o impossível. Vi que só eu me magoava tentando mudar os outros. Entendi que o belo está justamente nas rugas daquele que escolheu viver sua vida ao meu lado, que esse caminho que ele vem trilhando junto comigo é tão bonito e pode ser tão mais leve quanto eu quiser que seja. E, por incrível que pareça, acho que estou me apaixonando por ele novamente, como no começo. Pelas rugas, pelo corpo que mudou, pelo carinho com que ele sempre me tratou. Tem a ver com um profundo sentimento de gratidão que me envolveu esses dias.
E aí, eu fui ficando mais tranquila, mais tranquila... que nem me reconheço.
Uma batida no vidro, alguém me diz, "é pra você", e era você... ali, do outro lado, despencando-se do outro lado da cidade só pra me ver, do lado de fora do restaurante.
A vida é mesmo uma caixinha de boas surpresas... que nos deixa sem fôlego, às vezes.
Ganhei meu dia!
Difícil nesta vida é não morrer de ilusão... ou desilusão!
A pedido da instrutora de um treinamento que estou fazendo, tive que me render ao mau humor de ver filme antigo (não sou muito fã) e vi, finalmente, o premiado filme "Conduzindo Miss Daisy", com os maravilhosos Morgan Freeman e Jessica Tandy.
Jessica Tandy e Morgan Freeman
O filme se passa em 1948, em Atlanta, e é cheio de nuances e detalhes interessantes. Fala do preconceito entre ricos e pobres no Sul dos Estados Unidos, e entre brancos e negros, e do preconceito contra os judeus... Fala, portanto, de como aquele povo é arrogante e preconceituoso. Sempre foi e nunca vai deixar de ser. É um filme de 1989, e retrata uma personagem com problemas dos seus 72 anos (quando o filme começa) a pouco mais de 90, quando termina. Na cena da foto, os dois estão parados na estrada fazendo um lanche, quando são abordados por dois policiais que, ao os verem partir, comentam: "Que cena triste, uma velha judia, com um velho negro!" Nada muito diferente do que se vê ainda hoje em dia em alguns lugares daquele país.
Incrível perceber que, com pequenos atos de fidelidade, o personagem Huke, de Morgan Freeman, vai ganhando a confiança da Miss Daisy, até que se torna seu único amigo, capaz de lidar com sua esclerose e confusão mental melhor do que os membros da família. E é a mensagem que o filme passa, que quando envelhecemos, e nos tornamos difíceis e voltamos a velha infância, é preciso que sejam nossos amigos do peito para nos dar suporte...
Martin Luther King em um de seus discursos famosos!
O belo filme ainda traz uma mensagem de Martin Luther King muito apropriada aos dias que estamos vivendo...
“A
história terá de registrar que a maior tragédia deste período de
transição social não foram as palavras ácidas e ações violentas das
pessoas más, e sim o assombroso silêncio e a indiferença das pessoas
boas. Nossa geração terá muito do que se arrepender e não apenas pelas
palavras e atos dos filhos das trevas, mas também e principalmente pelo
medo e apatia dos filhos da luz.”
Volta e meia esbarro com frases como essa daí, do Steve Jobs:
Tenho pensado muito sobre isso! Há quanto tempo não encho a boca para dizer "AMO MEU TRABALHO!" ??? Nossa, muito, muito tempo!
Imaginei que seria fácil fazer o que sempre fiz ao mudar de área e iniciar meu trabalho no RH. Ledo engano! Acho que tudo fica mais difícil quando se é da área de Recursos Humanos porque, na minha, como em qualquer empresa, a área de Recursos Humanos é ainda considerada um centro de custos e não de geração de valor. Raramente as pessoas vêem o RH como parceiro estratégico, como um local no qual as pessoas estão lá para ajudá-las a antecipar os problemas e a solucioná-los o mais rapidamente possível. Elas nos vêem como controladores e chatos, um papel que - decididamente - não me cai bem!
Por isso, como amar o meu trabalho? Impossível!
Se eu ofereço uma solução e, em troca, recebo narizes torcidos, não dá para ser feliz!
Ainda que a questão sejam as pessoas com quem interajo, percebo que sempre interagi com pessoas dos mais diversos tipos e elas nunca foram problema. Estão sendo agora, na hora em que me tornei a "Fulana do RH". Tem dias que me pego dizendo: "odeio gente"... E isso não é bom!
Principalmente para quem trabalha com mudança de comportamento, como eu. Para quem precisa mostrar, carinhosamente, aos outros, que a postura do passado é velha e ultrapassada, e não leva ninguém a nada, estou mesmo num mato sem cachorro. Ora, se estou no RH, e se todas as minhas tentativas vêm sendo infrutíferas, então é porque, certamente, não estou fazendo uso do meu próprio remédio.
O que fazer para mudar isso?
Tenho pensado bastante a respeito. Talvez bastasse estar mais aberta, tentar me colocar mais no lugar dos meus clientes... mas, olha que difícil esta tarefa que ando me impondo! Como me colocar no lugar deles se eles fazem comigo coisas que eu jamais faria... do tipo perguntar "você sabe com quem está falando?"
Ah, isso é tão horrível! Como pode ter gente assim na empresa em que eu trabalho? É uma decepção, uma frustração sem tamanho!
A conclusão que eu chego é que propor mudança é bem diferente de impor mudança e ainda de conduzir a mudança. O problema é a encomenda, uma mudança imposta, coisa na qual eu não acredito. Talvez esteja aí o motivo de todo o meu sofrimento...
Esta semana foi difícil. Trabalho puxado, tendo que conciliar com uma tosse alérgica que andou me provocando edema de glote. E finalmente, consegui dormir, depois de 10 dias de insônia. Por isso, o chá de sumiço.
O público que assistia a um concerto de um coro infantil na Alemanha ficou estupefato, não só pelas fantásticas vozes mas pelo que aconteceu a seguir.
Tudo aconteceu quando estavam cantando a música “Mad World” de Gary Jules.
Uma das crianças abandonou o coro, pouco segundos depois outra criança abandona também…
A situação repetiu-se consecutivamente sem que os que iam ficando parassem de cantar.
Até que só restou um menino... que revelou tudo:
“A cada 3 segundos morre uma criança por causas simples de evitar”.
Na realidade esta surpresa se tratava de uma ação criativa da ONG International Children’s Fund no Dia Mundial da Criança.
A letra da música? É essa daqui...
Mad World Tears for Fears
All around me are familiar faces
Worn out places, worn out faces
Bright and early for their daily races
Going nowhere, going nowhere
And their tears are filling up their glasses
No expression, no expression
Hide my head I want to drown my sorrow
No tomorrow, no tomorrow
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying
Are the best I've ever had
I find it hard to tell you
'Cause I find it hard to take
When people run in circles
It's a very, very
Mad world, mad world
Mad world, mad world
Children waiting for the day they feel good
Happy birthday, happy birthday
Made to feel the way that every child should
Sit and listen, sit and listen
Went to school and I was very nervous
No one knew me, no one knew me
Now the teacher tell me what's my lesson
Look right through me, look right through me
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying
Are the best I've ever had
I find it hard to tell you
'Cause I find it hard to take
When people run in circles
It's a very, very
Mad world, mad world
Mad world, mad world
And I find it kind of funny
I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying
Are the best I've ever had
I find it hard to tell you
'Cause I find it hard to take
When people run in circles
It's a very, very
Mad world, mad world
Halogean world
Mad world, mad world
Se você não entende, segue a tradução...
Mundo Louco
Tudo ao meu redor são rostos familiares
Lugares desgastados, faces desgastadas
Claro e cedo para suas corridas diárias
Indo a lugar nenhum, indo a lugar nenhum
Suas lágrimas estão enchendo seus copos
Sem expressão, sem expressão
Escondo minha cabeça, eu quero afogar meu sofrimento
Sem amanhã, sem amanhã
E acho isso meio divertido
Eu acho isso meio triste
Os sonhos nos quais estou morrendo
São os melhores que já tive
Eu acho difícil de te contar
Porque acho difícil para aceitar
Quando pessoas correm em círculos
Este é mundo muito, muito
Mundo louco, mundo louco
Mundo louco, mundo louco
Crianças esperam pelo dia que se sintam bem
Feliz aniversário, feliz aniversário
Feito para se sentir como toda criança deveria
Sentar e escutar, sentar e escutar
Fui para a escola e eu estava muito nervoso
Ninguém me conhecia, ninguém me conhecia
Olá, professor, me diga qual é minha lição
Olhe bem pra mim, olhe bem pra mim
E acho isso meio divertido
Eu acho isso meio triste
Os sonhos nos quais estou morrendo
São os melhores que já tive
Eu acho difícil de te contar
Porque acho difícil para aceitar
Quando pessoas correm em círculos
Este é mundo muito, muito
Mundo louco, mundo louco
Mundo louco, mundo louco
E acho isso meio divertido
Eu acho isso meio triste
Os sonhos nos quais estou morrendo
São os melhores que já tive
Eu acho difícil de te contar
Porque acho difícil para aceitar
Quando pessoas correm em círculos
Este é mundo muito, muito
Mundo louco, mundo louco
Um mundo jovem e explícito
Mundo louco, mundo louco
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O que andamos fazendo com nossas vidas, nosso mundo, nossas crianças?