Acabei de ver "Amor e Outras Drogas".
A sinopse é esta aqui:
Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um sedutor incorrigível do tipo que perde a conta do número de mulheres com quem já transou. Após ser demitido do cargo de vendedor em uma loja de eletrodomésticos, por ter seduzido uma das funcionárias, ele passa a trabalhar num grande laboratório da indústria farmacêutica. Como representante comercial, sua função é abordar médicos e convencê-los a prescrever os produtos da empresa para os pacientes. Em uma dessas visitas, ele conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma jovem de 26 anos que sofre de mal de Parkinson. Inicialmente, Jamie fica atraído pela beleza física e por ter sido dispensado por ela, mas aos poucos descobre que existe algo mais forte. Maggie, por sua vez, também sente o mesmo, mas não quer levar adiante por causa de sua doença.
Fonte: Adoro Cinema
Esse filme me fez pensar em várias coisas:
(1) como é difícil a vida de quem tem Parkinson, ainda mais tão cedo. Eu tenho um amigo querido que tem Parkinson. A gente sempre brinca com ele, para a vida não ficar séria demais. O filme dá uma amostra de quantas coisas devem passar na cabeça de quem desenvolve uma doença dessas tão cedo! Inclusive, o medo de que os outros se aproximem por pena... Nossa, como deve ser complicado para este meu amigo!
(2) como a gente anda consumindo drogas de todos os tipos indiscriminadamente. Eu mesma, tenho uma pequena farmácia em casa, sou daquelas que ficou danada quando baixaram a proibição de comercializar remédios controlados sem receita. Já mapeei um monte de farmácias que vendem sem receita, mas confesso que estou desde quinta com um problema no olho esquerdo e hoje fui a um pronto-socorro para me medicar. Melhor, né?
(3) como a gente vive criando artimanhas para não se entregar, não se apaixonar, não viver um amor de verdade. Eu mesma faço isso o tempo todo, inclusive com amigos. Depois, não quero me sentir sozinha, né? Como?
(4) como muitas vezes uma criatura que parece muito auto-confiante, na verdade é a pessoa mais insegura do mundo... Também vale pra mim. Às vezes, estou com tanto medo, mas aí, vou com medo mesmo! Yeah!
Pra quem não viu, eu recomendo. Vale a reflexão!
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