quinta-feira, maio 06, 2010
Emburacando, otimista!
Desde que voltei, tenho me sentido uma máquina. Estou a mil por hora, trabalhando como nunca. Como uma amiga disse hoje, estou "destruindo" o teclado do computador. Isso pode ser resultado de uma incrível necessidade de não pensar na vida. Ou, ao menos, uma necessidade de ser produtiva, de obter resultados.
Não consigo parar, começo e não desligo. Vou tratando as pendências e, mesmo as mais complicadas, têm se apresentado como triviais. De fato, ao não pensar na vida, tenho sido muito criativa, muito pé-no-chão. Quando me dou conta, já são sete da noite.
E, como nunca, voltou a minha vontade de estudar. De uma hora pra outra, o assunto da minha tese de Doutorado voltou à baila, e eu me vi desencavando um monte de artigos e teses que eu li há alguns anos... e está sendo uma delícia! Que vontade de voltar a escrever!
Ah!, e eu concluí que não sou do mal, nem uma pessoa neurótica. Nem quero ser. Tenho medo de ficar eternamente contaminada com assuntos que são só uma perda de energia, por dar ouvidos a pessoas queridas. Sim, tem gente que não economiza na vontade de ser chato, que está sempre dando um jeito de aparecer, de querer mostrar competência as custas do trabalho dos outros, eu reconheço. E aceito que os meus amigos queiram me alertar quanto à isso... mas, fazer o quê? Coitados! Eles, que estão sempre tentando apagar a nossa luz, são mesmo uns tolos! Não podemos é embarcar nessa e ficar perdendo tempo e energia com isso...
E, olha só, estou falando isso em voz ALTA, que é pra EU ouvir, viu? Eu sei que eu tenho um lado Poliana que de vez em quando aflora, e torna o mundo colorido, quase primaveril. Mas, há que se ter paciência com o mundo, já imaginou se ele não fosse assim tão colorido? Já imaginou um mundo preto-e-branco, sem graça, sem fé, sem esperança...
Não podemos esperar o pior dos outros se não é isso que esperamos de nós, não é mesmo?
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