Mas, tem gente que não aprende. Hoje, estive num batizado, que se prolongou num almoço. Estávamos chegando ao restaurante quando fomos informados que havia ocorrido um probleminha com a feijoada contratada, que ia atrasar. Todo mundo estava na maior boa vontade de tentar contornar o problema pois o que queríamos mesmo era passar algumas horas juntos em família. As mães, com sempre, foram logo providenciando soluções para aplacar a fome da moçada, e de repente surgiram pastinhas e torradinhas por todos os lados.
No entanto, presenciei uma cena um pouco bizarra, com uma das avós de uma das crianças batizadas e sua irmã. Ainda assim, apesar da estupidez e da grosseria que eu tive que "engolir" antes do almoço, eu pensei que era coisa entre irmãs, e que isso pode acontecer a qualquer tempo e hora (pensando bem, não pode não, não em público).
Quando finalmente a feijoada saiu, fomos convidados pelo dono do restaurante a nos dirigir para o segundo andar. A senhora empurrava o carrinho do neto, quando se viu tendo que subir uma escada com o carrinho e o neto. Ordenou ao garçom que carregasse o neto e o carrinho escadas a cima, o que já foi estranho. Pronto, o sujeito se achou no direito de dar uma sugestão à senhora: Por que a senhora não leva o bebê e eu levo o carrinho?
A mulher começou a gritar, a dizer que o homem estava maluco de falar com ela daquele jeito, a chamá-lo de retardado, e outras coisas piores. Eu fiquei estarrecida. Não conhecia aquela pessoa, e rogo em dizer que ela não é da minha família, mas a minha impressão foi péssima. Fomos todos solidários ao garçom, pois presenciamos a cena. Comentamos a da falta que um bom "tarja-preta" faz, mas de fato, isso é falta de educação, não de remédio... falta muita elegância para essa senhora, que se acha no direito de tratar a qualquer um, seja um desconhecido ou sua própria irmã, com uma rudeza, uma aspereza, uma grosseria atroz. Eu confesso que perdi a fome e quase não comi mais.
Essa cena me lembrou a Sandra Annerberg, que ficou falada em 2011 nas redes sociais por criar um bordão e usá-lo a toda hora: "Sejamos mais elegantes!". Ela chegou a desejar, no final do ano, que fôssemos mais elegantes em 2012. Isso começou por causa de um incidente com a repórter Monalisa Perrone, que estava fazendo uma reportagem em SP e foi agredida. E ela, já naquela época, pediu elegância!
Olha só a cena...
Ninguém merece, não é mesmo?
O interessante foi o comentário do garçom: "ela faz isso comigo porque está aqui dentro, e eu sou profissional. Mas, ela não pode me tratar que nem cachorro. Queria ver se fosse lá fora..."
Não pode mesmo.
A gente vê isso também no ambiente de trabalho a toda hora. Quando é que vamos atender ao pedido da Sandra?
E você, tem se lembrado de ser elegante e educado com os seus?
Um comentário:
Cruzes!
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