Amanheceu um dia escuro. Levantou-se com calma, com medo de não achar os chinelos, e caminhou em direção ao banheiro. Pegou a escova de dentes e iniciou a escovação com sua pasta preferida. Notou que havia algo diferente na imagem refletida no espelho. Passou a mão pelos cabelos, estava tudo normal. Sentiu seu rosto, olhos, nariz, boca... tudo normal. De repente, se deu conta. No peito, um buraco ao invés do coração. Foram tantas cicatrizes que o coração resolvera partir. Foi-se embora. Deixou apenas o espaço onde costumava bater. Não queria mais golpes, não queria mais as dores de sempre. Cuspiu a água misturada ao creme dental e enxaguou a boca. Tomou seu banho e vestiu uma roupa bem comportada. Tudo para tapar aquele buraco que agora ocupava o espaço de seu velho coração.
terça-feira, janeiro 21, 2014
Pensei que fosse fácil...
Arrisque-se! |
Era só dizer e pronto!
Tudo estaria resolvido!
Mas, não. Parece que a vida anda mais lenta,
Que a visão anda embaçada, que os dias estão nublados.
Cadê o Sol que existia aqui,
naquele sopro de esperança que eu guardava?
Cadê o brilho dos meus olhos,
ao ouvir alguém pronunciar seu nome?
Puff! Sumiram junto com as palavras ditas...
Estranhamente, insanamente, inconsequentemente...
Se foram...
segunda-feira, janeiro 20, 2014
Por onde andei - Rio de Janeiro - Vista Chinesa
Num domingo de calor, combinamos de fazer um passeio que nós, apesar de nascidos no Rio de Janeiro, nunca tínhamos feito: fomos conhecer a Vista Chinesa. O lugar é mesmo lindo.
A ideia era começar o dia com um refrescante banho de cachoeira. Subimos o Horto para conhecer a cachoeira do Chuveiro ou dos Primatas. É super fácil de chegar. Para chegar ao início da trilha, fomos pela Jardim Botânico até entramos na rua Lopes Quintas e viramos a esquerda, na placa que apontava a subida para a Vista Chinesa. Subimos a Rua Pacheco Leão até o final e viramos à direita na Estrada Dona Castorina. Após uma guarita informando o início do Parque Nacional da Tijuca, dirigimos por mais um tempo até a entrada que aparece à direita. A nossa dica é ir de carro até a cachoeira, pois tem onde estacionar e o movimento é tranquilo. E para subir a pé, só se a pessoa tem algum preparo físico (nós não temos e sofremos um pouco).
Tomar um banho nesta cachoeira foi revigorante. Quando estivemos lá, havia bastante gente. Recomendo que se inicie o passeio um pouco mais cedo, por volta das 8 horas, para evitar a quantidade de gente que nós encontramos e aproveitar melhor o banho.
Depois disso, já devidamente secos, resolvemos ir até a Vista Chinesa. O caminho foi todo reformado pela Wöllner (valeu, Wöllner!) e a estrada está uma graça. Olha só!
Encontrar uma paisagem do Rio tão bem cuidada desse jeito dá uma felicidade! Nem te conto! E o melhor de tudo, nos sentimos muito seguros! Olha que gracinha que está o mirante, e veja como estava lotado de gente!
A vista lá de cima é mesmo incrível. Do Cristo Redentor, ao Morro do Vidigal, com a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Pão de Açúcar, quase todos os cartões postais do Rio de Janeiro se pode ver lá de cima.
Mas, não ficamos por aí não! Fomos um pouco mais adiante e conhecemos o mirante da Mesa do Imperador. Lá, pudemos ver mais um pouquinho dessa beleza que é o Rio de Janeiro de cima.
A nossa pedida foi descer pelo caminho que leva à São Conrado. Viemos pela estrada Lagoa-Barra de volta à Botafogo, onde aproveitamos para almoçar, na Cobal do Humaitá, um peixinho que estava delicioso. Pronto, estava feito o nosso domingo.
E você, já experimentou um passeio-delícia assim?
Em breve, posto outras dicas de programas para fazer aqui pelo Rio de Janeiro.
A ideia era começar o dia com um refrescante banho de cachoeira. Subimos o Horto para conhecer a cachoeira do Chuveiro ou dos Primatas. É super fácil de chegar. Para chegar ao início da trilha, fomos pela Jardim Botânico até entramos na rua Lopes Quintas e viramos a esquerda, na placa que apontava a subida para a Vista Chinesa. Subimos a Rua Pacheco Leão até o final e viramos à direita na Estrada Dona Castorina. Após uma guarita informando o início do Parque Nacional da Tijuca, dirigimos por mais um tempo até a entrada que aparece à direita. A nossa dica é ir de carro até a cachoeira, pois tem onde estacionar e o movimento é tranquilo. E para subir a pé, só se a pessoa tem algum preparo físico (nós não temos e sofremos um pouco).
Cachoeira do Chuveiro ou dos Primatas |
Tomar um banho nesta cachoeira foi revigorante. Quando estivemos lá, havia bastante gente. Recomendo que se inicie o passeio um pouco mais cedo, por volta das 8 horas, para evitar a quantidade de gente que nós encontramos e aproveitar melhor o banho.
Depois disso, já devidamente secos, resolvemos ir até a Vista Chinesa. O caminho foi todo reformado pela Wöllner (valeu, Wöllner!) e a estrada está uma graça. Olha só!
Rio, eu amo, eu cuido! |
Encontrar uma paisagem do Rio tão bem cuidada desse jeito dá uma felicidade! Nem te conto! E o melhor de tudo, nos sentimos muito seguros! Olha que gracinha que está o mirante, e veja como estava lotado de gente!
Mirante em estilo chinês que se localiza na chamada "Vista Chinesa" |
A vista lá de cima é mesmo incrível. Do Cristo Redentor, ao Morro do Vidigal, com a Lagoa Rodrigo de Freitas e o Pão de Açúcar, quase todos os cartões postais do Rio de Janeiro se pode ver lá de cima.
Que visual! |
Mas, não ficamos por aí não! Fomos um pouco mais adiante e conhecemos o mirante da Mesa do Imperador. Lá, pudemos ver mais um pouquinho dessa beleza que é o Rio de Janeiro de cima.
Fonte do Imperador |
A vista do Mirante da Mesa do Imperador |
Olha a Mesa do Imperador ali à esquerda. |
A nossa pedida foi descer pelo caminho que leva à São Conrado. Viemos pela estrada Lagoa-Barra de volta à Botafogo, onde aproveitamos para almoçar, na Cobal do Humaitá, um peixinho que estava delicioso. Pronto, estava feito o nosso domingo.
E você, já experimentou um passeio-delícia assim?
Em breve, posto outras dicas de programas para fazer aqui pelo Rio de Janeiro.
quinta-feira, janeiro 16, 2014
O segredo
Um dia, caem as máscaras... |
Passou anos e anos de sua vida carregando um segredo. Dissimulando, fingindo, atuando. Tinha que ser a mais perfeita, mais bacana, mais inteligente, mais incrível. Agiu assim por tanto tempo, que chegou a acreditar ser quem fingia ser. Às vezes, tinha dúvidas.
Fingia para os que lhe eram mais caros, aquele a quem amava e o que não amava mais. Importava-se com os dois. Mas, não sabia mais quem era quem.
O segredo de não poder sentir o que sentia, de saber o que sabia e de não ser quem de fato era causava-lhe dor. Não era mais uma dor emocional, era uma dor física. Alguns conseguiam enxergar essa dor, e viam em suas expressões um fundo de sofrimento.
Um dia, despejou o segredo por toda parte. Vomitou-o com vontade, de modo a espalhá-lo por todo lado. O que era velado passou a ser de conhecimento de todos. Escancarou a fraude, mostrou seu íntimo, sem importar-se com o que pensariam uns, outros e os demais. Importava-se apenas com o que pensava, e buscava avidamente sua libertação.
Deixaria para trás as máscaras que carregava há anos. Um dia feliz, noutro triste. Um dia comédia, outro tragédia. Estava cansada desta bipolaridade. Queria apenas a paz.
Segredo revelado, não podia mais voltar atrás. Sua vida estava irremediavelmente mudada. Os que, outrora, percebiam tristeza, passaram a notar novamente ali uma luz. Ela havia voltado.
Estava gradativamente renascendo. Só não entendia porque havia demorado tanto.
terça-feira, janeiro 14, 2014
Por onde andei - Rio de Janeiro - Praia da Barra da Tijuca
Ao contrário do que todo turista pensa, a Praia da Barra também é uma delícia durante a semana... ou seja, o Rio de Janeiro não se restringe a Ipanema e Leblon...
Quer glamour? Vai para um resort!
As cadeiras e barracas da praia são mais simples, e custam R$ 5,00 cada o dia de aluguel. Vale, né?
Na praia da Barra da Tijuca, a sugestão é o bom e velho mate Leão e o biscoito Globo. Eventualmente, um sorvetinho passa.
Meu ponto de praia fica ali, na Avenida Lúcio Costa, entre o Windsor Barra Hotel e o Sheraton Barra. Um lugar calmo, tranquilo, repleto de locais e limpo, o que é o mais bacana. O local é point de Stand Up Paddle. A galera fica o dia todo remando, e o mar anda favorecendo. Não sabe o que é? É isso aqui ó.
Dá para fazer o stand up paddle de joelhos (para os iniciantes), ou em pé. E eu fico me perguntando, quando é que eu começo?!
Além disso, praia durante a semana tem suas vantagens. Você pode comprar o Biscoito Globo na promoção (2 por R$5,00, enquanto que no finde é R$ 4,00 cada)...
Pode curtir aqueles aviõeszinhos tradicionais de propaganda, que alegram céu e ar e fazem a alegria da garotada...
... Mas tem que estar atento ao aviso dos bombeiros. A praia da Barra tem fortes correntezas, porque é mar aberto. É mais limpa, mas pode ser mais perigosa. Não dá para descuidar!
Enfim, vale ou não vale experimentar outros ares além da muvuca de Ipanema e Leblon? De onde eu moro até lá, são 30 minutos pelo Alto da Boa Vista... Ainda curto um visual incrível da Floresta da Tijuca...
Enfim, segunda-feira também pode ser dia de praia. Aliás, qualquer dia é dia!
Gostou? Aproveite!
Quer glamour? Vai para um resort!
Glamourosa? Só no resort. |
As cadeiras e barracas da praia são mais simples, e custam R$ 5,00 cada o dia de aluguel. Vale, né?
Na praia da Barra da Tijuca, a sugestão é o bom e velho mate Leão e o biscoito Globo. Eventualmente, um sorvetinho passa.
Meu ponto de praia fica ali, na Avenida Lúcio Costa, entre o Windsor Barra Hotel e o Sheraton Barra. Um lugar calmo, tranquilo, repleto de locais e limpo, o que é o mais bacana. O local é point de Stand Up Paddle. A galera fica o dia todo remando, e o mar anda favorecendo. Não sabe o que é? É isso aqui ó.
Stand up paddle - a última moda! Reforça pés e braços! |
Essa praia anda ajudando, né? |
Dá para fazer o stand up paddle de joelhos (para os iniciantes), ou em pé. E eu fico me perguntando, quando é que eu começo?!
Além disso, praia durante a semana tem suas vantagens. Você pode comprar o Biscoito Globo na promoção (2 por R$5,00, enquanto que no finde é R$ 4,00 cada)...
Eu gosto do salgado! |
Pode curtir aqueles aviõeszinhos tradicionais de propaganda, que alegram céu e ar e fazem a alegria da garotada...
"Puro leite é mococa" |
... Mas tem que estar atento ao aviso dos bombeiros. A praia da Barra tem fortes correntezas, porque é mar aberto. É mais limpa, mas pode ser mais perigosa. Não dá para descuidar!
As correntezas podem ser perigosas! |
Enfim, vale ou não vale experimentar outros ares além da muvuca de Ipanema e Leblon? De onde eu moro até lá, são 30 minutos pelo Alto da Boa Vista... Ainda curto um visual incrível da Floresta da Tijuca...
um visual incrível, e uma temperatura bem mais baixa que o resto da cidade... |
Enfim, segunda-feira também pode ser dia de praia. Aliás, qualquer dia é dia!
Gostou? Aproveite!
segunda-feira, janeiro 13, 2014
Mais um grafite do Marcelo Eco
Férias no Rio de Janeiro
Eu sou carioca de nascimento, mas acho que nunca aproveitei tanto a minha cidade quanto nestas férias. Deixa eu explicar. A programação era dez dias no Uruguai (Colônia de Sacramento, Montevidéo e Punta del Leste) e depois, Argentina (Buenos Aires). Deu tudo errado. Para não sair no prejuízo, resolvi levar a risca a pergunta:
E daí, vi que faltava fazer muita coisa na minha cidade, que eu vivia adiando. Nada melhor do que o período das férias para resolver isso!
Pensando nisso, começamos uma programação intensa por lugares que a maioria dos turistas conhecem, mas os cariocas não: Vista Chinesa, Cachoeiras do Horto, Paineiras, Parque da Catacumba... além de praia, muita praia.
E são essas as primeiras dicas que eu vou postar aqui no blog, dando continuidade a série "Por onde andei".
Espero que vocês gostem das dicas, de uma carioca apaixonada pelo Rio de Janeiro!
Enjoy!
"Quando foi a última vez que você fez algo pela primeira vez?"
E daí, vi que faltava fazer muita coisa na minha cidade, que eu vivia adiando. Nada melhor do que o período das férias para resolver isso!
tem cidade mais bonita do que essa? |
Pensando nisso, começamos uma programação intensa por lugares que a maioria dos turistas conhecem, mas os cariocas não: Vista Chinesa, Cachoeiras do Horto, Paineiras, Parque da Catacumba... além de praia, muita praia.
E são essas as primeiras dicas que eu vou postar aqui no blog, dando continuidade a série "Por onde andei".
Espero que vocês gostem das dicas, de uma carioca apaixonada pelo Rio de Janeiro!
Enjoy!
Jardins...
domingo, janeiro 12, 2014
Solidão
nunca se sentiu tão só. |
Dez dias haviam se passado desde que recebera aquela carta, na qual ela revelava todo o seu amor, bem como o sofrimento que havia passado tentando ser apenas sua amiga a vida inteira. Dez dias nos quais tudo havia mudado: a forma como pensava nela, o modo de vê-la, o jeito como ele próprio enxergava a si mesmo.
Será que havia estimulado esse sentimento em algum momento? Será que tinha dado a ela alguma esperança de que a relação deles podia ser diferente da amizade que sempre tiveram?
Ao mesmo tempo, sentia que tinha rejuvenescido uns 30 anos com aquela carta. Na sua idade, saber que havia uma mulher inteligente e bonita apaixonada por ele era realmente um bálsamo rejuvenescedor. O que ela tinha escrito, da forma como tinha escrito, com tanta emoção, tanta paixão, tornou-o bastante invaidecido. Sentia pena por não poder viver isso, não ter como retribuir tanto amor.
Passados dez dias, ela ainda permanecia em seu pensamento. A pergunta maldita que a torturava todo esse tempo ("E se...?"), passava agora a torturá-lo também. "E se minha vida fosse com ela, como seria? E se eu tivesse tentado quando pude? E se...?"
Tentava pensar num meio de contatá-la, de se reaproximar dela, pois gostava dela, não a queria longe como ela pedia, tinha vontade de tê-la ao seu lado, mas parecia impossível. Era como se ela tivesse fechado novamente uma porta entre eles, e não quisesse mais abrí-la.
Mas, ela tinha deixado uma brecha ("não me chame; se você chamar, não sei se consigo resistir")... E se ele pudesse usar esta brecha? Até onde teria que ir para tê-la ao seu lado?
Vivia corroído pelas dúvidas, e temia compartilhar com alguém essa história e ser mal compreendido. Tinha agora uma ideia do que ela tinha passado todo esse tempo. Procupava-se com ela, mas tinha medo de que qualquer passo seu fosse mal visto. Até por ela.
Nunca se sentiu tão só.
sábado, janeiro 11, 2014
I wanna run to you
Eu amo essa música. Desde que vi o filme, "Bodyguard", com o Kevin Costner e a querida e saudosa Whitney Houston, amo de paixão, pela letra e pela interpretação dela. Eu tinha apenas 22 anos e estava saindo de um relacionamento de 6 anos, que eu achava que ia ser para a vida inteira.
Sei que não é uma unanimidade, que tem gente que detesta o jeito exagerado dela, mas o que importa? Importa que eu gosto e fico emocionada todas as raras vezes que ela ainda toca no rádio.
Whitney canta lindamente, e interpreta a dor de uma mulher que se apaixona por um homem e não sabe se ele quer estar com ela ou vai fugir quando souber do tamanho do seu amor. Quantos de nós já não vivemos isso?
Sei que não é uma unanimidade, que tem gente que detesta o jeito exagerado dela, mas o que importa? Importa que eu gosto e fico emocionada todas as raras vezes que ela ainda toca no rádio.
Run to you
I know that when you look at me
There's so much that you just don't see
But if you would only take the time
I know in my heart you'd find
Oh a girl that's scared sometimes
Who isn't always strong
Can't you see the hurt in me
I feel so all alone
I wanna run to you
I wanna run to you
Won't ya hold me in your arms
and keep me safe from harm
I wanna run to you
But if I come to you
Tell me will you stay
Or will you run away
Each day, each day I play the role
Of someone always in control
But at night I come home and turn the key
There's nobody there, no one cares for me
Oh woah what's the sense of trying hard to find your dreams
Without someone to share them with
Tell me what does it mean
I wanna run to you
I wanna run to you
Won't ya hold me in your arms
and keep me safe from harm
I wanna run to you
But if I come to you
Tell me will you stay
Or will you run away
Run away, no
I need you here
I need you here to wipe away my tears
To kiss away my fears
No if you only knew how much I wanna run to you
Ya know I wanna run to you
Won't ya hold me in your arms
and keep me safe from harm
I wanna run to you
But if I come to you
Tell me will you stay
Or will you run away
There's so much that you just don't see
But if you would only take the time
I know in my heart you'd find
Oh a girl that's scared sometimes
Who isn't always strong
Can't you see the hurt in me
I feel so all alone
I wanna run to you
I wanna run to you
Won't ya hold me in your arms
and keep me safe from harm
I wanna run to you
But if I come to you
Tell me will you stay
Or will you run away
Each day, each day I play the role
Of someone always in control
But at night I come home and turn the key
There's nobody there, no one cares for me
Oh woah what's the sense of trying hard to find your dreams
Without someone to share them with
Tell me what does it mean
I wanna run to you
I wanna run to you
Won't ya hold me in your arms
and keep me safe from harm
I wanna run to you
But if I come to you
Tell me will you stay
Or will you run away
Run away, no
I need you here
I need you here to wipe away my tears
To kiss away my fears
No if you only knew how much I wanna run to you
Ya know I wanna run to you
Won't ya hold me in your arms
and keep me safe from harm
I wanna run to you
But if I come to you
Tell me will you stay
Or will you run away
Whitney canta lindamente, e interpreta a dor de uma mulher que se apaixona por um homem e não sabe se ele quer estar com ela ou vai fugir quando souber do tamanho do seu amor. Quantos de nós já não vivemos isso?
Aproveite para curtir o clipe, com a história do filme...
Amor, estranho amor - parte 4
estamos só nós dois aqui. |
- Peraí, peraí... está tudo muito bom, mas você não pode sair me agarrando desse jeito depois de ficar meses sem nem bem falar comigo... Primeiro você vai ter que me explicar o que que houve, caso contrário, eu vou ficar maluca, ou achando que você é bipolar...
- Tá bom, eu vou explicar, estou aqui pra isso... Só não sei se você vai gostar, Bia...
- Qualquer explicação é melhor do que nada, Marco, e o seu comportamento esses meses todos foi muito estranho... eu chegava perto, você fugia, ou fingia indiferença... Como é que agora vem me beijando e diz que está com saudades?
- Mas, eu estou mesmo. Estava louco para ficar assim... sozinho com você... Você não estava?
- Sim, mas eu quero que você diga o que aconteceu, diz logo...
Marco parou para pensar nas palavras, na forma como ia dizer a Bia que foi orientado pelo chefe a se afastar dela. Como ia dizer a Bia que estava preocupado com a carreira, que o cara tinha induzido ele a pensar que caso se mantivesse próximo passaria a constar no hall dos "desprezíveis" e que, provavelmente, isso tinha origem num ciúme danado que o chefe tinha dela? E que a maioria dos colegas creditava a este sentimento todos os benefícios, promoções e viagens que ela tinha conseguido ao longo dos anos...? Engasgou, tossiu, ficou com a boca seca...
- Tá bom, eu vou dizer... mas, antes, vem aqui...
E puxou Bia novamente, dando-lhe outro longo e demorado beijo,...
A tarde estava só começando...
Continua na parte 5.
sexta-feira, janeiro 10, 2014
Amor, estranho amor - parte 3
Mal entraram no carro de Marco, na garagem do edifício onde trabalhavam, e ele perguntou à Bia...
- Posso passar num lugar antes?
- Pode, claro. Não tenho pressa em chegar em casa. O compromisso que eu tinha, já cancelei.
Marco então mudou o trajeto que sempre fazia e embicou num edifício garagem que havia ali perto. Foram para o último andar.
Bia então surpresa com o local inusitado, perguntou se o motivo da escolha daquele local era a conversa que Marco pretendia ter com ela...
- Também...
Marco nunca foi de falar muito.
Ao estacionar o carro, Marco virou-se para Bia e disse:
- Desculpa o mal jeito, estava morrendo de saudades de você...
Bia então resolveu perguntar:
- Mas, afinal, o que houve?
- Calma, calma, eu vou te contar. Mas, antes, chega aqui...
E, finalmente, o que era apenas um desejo, virou realidade. E o beijo quente que trocaram correspondeu em gênero e grau a tudo que um esperava do outro.
Continua na parte 4.
- Posso passar num lugar antes?
- Pode, claro. Não tenho pressa em chegar em casa. O compromisso que eu tinha, já cancelei.
Marco então mudou o trajeto que sempre fazia e embicou num edifício garagem que havia ali perto. Foram para o último andar.
Bia então surpresa com o local inusitado, perguntou se o motivo da escolha daquele local era a conversa que Marco pretendia ter com ela...
- Também...
Marco nunca foi de falar muito.
Ao estacionar o carro, Marco virou-se para Bia e disse:
- Desculpa o mal jeito, estava morrendo de saudades de você...
Bia então resolveu perguntar:
- Mas, afinal, o que houve?
- Calma, calma, eu vou te contar. Mas, antes, chega aqui...
E, finalmente, o que era apenas um desejo, virou realidade. E o beijo quente que trocaram correspondeu em gênero e grau a tudo que um esperava do outro.
matando a vontade. |
Continua na parte 4.
quinta-feira, janeiro 09, 2014
Tudo é vermelho
O verão me remete ao vermelho. Vermelho, como está a minha pele agora, nos pedaços em que não espalhei decentemente o bloqueador solar.Vermelho do sol e do céu de verão.
Vermelho dos corações apaixonados, que ficam trocando confidências em plena luz do dia, espalhando felicidade pelas praças das cidades...
Vermelho do tesão, das bocas pintadas com os batons mais bonitos, das unhas mais vermelhas possíveis, das mulheres prontas para seduzir qualquer um com suas armas vermelhas...
Vermelho nos maiôs das mulheres que não temem em exibir seus corpos aos olhares dos mais ávidos e famintos...
Vermelho nas pipas das crianças a colorir o céu, mesmo quando ele já não reluz o vermelho do sol...
Que estação maravilhosa é o Verão. Mesmo que soframos com o calor intenso, que as cidades não tenham infra-estrutura para lidar com tantos banhos e tantos aparelhos de ar-condicionado ligados em potência máxima, é no Verão Vermelho que estamos na rua.
Viva!
Música do dia: Sol de Verão - Roupa Nova
É ou não é uma beleza esse cenário quente? |
Como não ser feliz no Verão Vermelho? |
Vermelho dos corações apaixonados, que ficam trocando confidências em plena luz do dia, espalhando felicidade pelas praças das cidades...
Vermelho do coração apaixonado... |
Vermelho do tesão, das bocas pintadas com os batons mais bonitos, das unhas mais vermelhas possíveis, das mulheres prontas para seduzir qualquer um com suas armas vermelhas...
Vermelho nas bocas e unhas... |
Vermelho da cabeça aos pés... |
Vermelho nos maiôs das mulheres que não temem em exibir seus corpos aos olhares dos mais ávidos e famintos...
Vermelho nos maiôs... |
Vermelho nas pipas das crianças a colorir o céu, mesmo quando ele já não reluz o vermelho do sol...
Vermelho das pipas... |
Que estação maravilhosa é o Verão. Mesmo que soframos com o calor intenso, que as cidades não tenham infra-estrutura para lidar com tantos banhos e tantos aparelhos de ar-condicionado ligados em potência máxima, é no Verão Vermelho que estamos na rua.
Viva!
Música do dia: Sol de Verão - Roupa Nova
Amar você é coisa de minutos…
o mundo somos nós quando estamos juntos... |
Amar você é coisa de minutos
A morte é menos que teu beijo
Tão bom ser teu que sou
Eu a teus pés derramado
Pouco resta do que fui
De ti depende ser bom ou ruim
Serei o que achares conveniente
Serei para ti mais que um cão
Uma sombra que te aquece
Um deus que não esquece
Um servo que não diz não
Morto teu pai serei teu irmão
Direi os versos que quiseres
Esquecerei todas as mulheres
Serei tanto e tudo e todos
Vais ter nojo de eu ser isso
E estarei a teu serviço
Enquanto durar meu corpo
Enquanto me correr nas veias
O rio vermelho que se inflama
Ao ver teu rosto feito tocha
Serei teu rei teu pão tua coisa tua rocha
Sim, eu estarei aqui
-- Leminski
quarta-feira, janeiro 08, 2014
Amor, estranho amor - parte 2
Percebendo a indiferença de Marco, Beatriz tratou de se afastar dele. Era duro, estar com ele era o que ela mais queria, mas ele não respondia mais com alegria aos seus "bons dias" e saía sempre para almoçar antes do horário, para não correr o risco de encontrá-la no elevador ao meio-dia. Também não ficava mais depois do horário, e quando ficava, parecia estar sempre tão concentrado que não ouvia, nem respondia, quando ela se despedia.
Foram tempos difíceis. Pior do que perceber que algo está acontecendo é não saber porque está acontecendo.
Beatriz tentou algumas vezes. Se aproximou, puxou conversa. Nem quando eles tinham que estar juntos na mesma reunião, ele se dirigia a ela, e quando o fazia, era sempre muito formal. Ela foi desistindo, desistindo, quando desistir era a última coisa que ela queria fazer mas, ... não tinha jeito.
Tinha decidido que não alimentaria mais nada que não fosse recíproco.
Meses se passaram, regados a muita frieza. Ela ainda se queixou com alguns colegas da mudança sem motivo de Marco. Todo mundo aconselhou a ela que se afastasse, que Marco não era mesmo muito bom da cabeça. Na verdade, ele não fazia a menor questão de ser um cara querido pelos colegas. Era introvertido, e parecia só se abrir para Bia. Até então.
Um dia, em mais uma das intermináveis reuniões de equipe, na qual só o chefe fala e os demais escutam, Beatriz estava especialmente desatenta e triste. Todos perceberam, o chefe, Marco e os outros colegas. Quando perguntada pelo status do projeto que estava conduzindo, Bia ficou sem resposta. Na verdade, não estava ouvindo. Como um amigo dizia, estava presente em corpo, mas não em espírito.
Queria conversar com Marco, desabafar, entender o que havia acontecido. Ao invés disso, apenas perguntou se podia se retirar da reunião e voltou ao seu lugar, onde passou o resto do dia olhando perdidamente para a tela de seu computador.
Já estava cansada daquele dia que não passava, quando Marco se aproximou dela. E com a mesma doçura de antes, perguntou-lhe:
- Quer carona? Eu te levo em casa. ... Acho que estamos precisando conversar...
E saíram.
Continua na parte 3.
Foram tempos difíceis. Pior do que perceber que algo está acontecendo é não saber porque está acontecendo.
Beatriz tentou algumas vezes. Se aproximou, puxou conversa. Nem quando eles tinham que estar juntos na mesma reunião, ele se dirigia a ela, e quando o fazia, era sempre muito formal. Ela foi desistindo, desistindo, quando desistir era a última coisa que ela queria fazer mas, ... não tinha jeito.
Tinha decidido que não alimentaria mais nada que não fosse recíproco.
E você, alimenta? |
Meses se passaram, regados a muita frieza. Ela ainda se queixou com alguns colegas da mudança sem motivo de Marco. Todo mundo aconselhou a ela que se afastasse, que Marco não era mesmo muito bom da cabeça. Na verdade, ele não fazia a menor questão de ser um cara querido pelos colegas. Era introvertido, e parecia só se abrir para Bia. Até então.
Um dia, em mais uma das intermináveis reuniões de equipe, na qual só o chefe fala e os demais escutam, Beatriz estava especialmente desatenta e triste. Todos perceberam, o chefe, Marco e os outros colegas. Quando perguntada pelo status do projeto que estava conduzindo, Bia ficou sem resposta. Na verdade, não estava ouvindo. Como um amigo dizia, estava presente em corpo, mas não em espírito.
Queria conversar com Marco, desabafar, entender o que havia acontecido. Ao invés disso, apenas perguntou se podia se retirar da reunião e voltou ao seu lugar, onde passou o resto do dia olhando perdidamente para a tela de seu computador.
Já estava cansada daquele dia que não passava, quando Marco se aproximou dela. E com a mesma doçura de antes, perguntou-lhe:
- Quer carona? Eu te levo em casa. ... Acho que estamos precisando conversar...
E saíram.
Continua na parte 3.
Leminski, de novo
terça-feira, janeiro 07, 2014
Felicidade a dois
Têm pessoas que nos roubam a alma. Têm o poder de nos tirar o sono, de acabar com a nossa fome de comida. Tudo o que queremos é estar com elas, é respirar o mesmo ar que elas, é fazer parte da vida delas. Estas pessoas nos embaçam a vista, nos fazem perder tempo e energia, tiram a cor das coisas e magia do que vivemos quando não estão conosco. E nem sempre elas estão conosco. E amor, ou paixão, não pode ser isso.
Não pode mesmo.
O quanto estamos desprezando ou desvalorizando quem preza estar conosco? Você já pensou nisso? Que quanto mais você sente pelos que não podem/querem estar com você, mais você desvaloriza aqueles que querem estar?
Essa é a grande arte da vida. Valorizar o que está perto, o que não é impossível, aquele que está disponível, que topa ir com você para tomar um café no shopping, a um cinema, a China se você chamar...
Quantas e quantas vezes a gente simplesmente não enxerga estas pessoas? Quantas e quantas vezes elas valem muito menos do que deveriam... Valem mais! Estão aqui.
O amor tem que ser com aqueles que ficam, não com aqueles que não te dão bola. O amor tem que ser destinado àqueles que correspondem, não àqueles que se fazem de difíceis e colecionam amantes para pôr na estante.
Você já pensou nisso?
Você valoriza aqueles que ficam? |
Não pode mesmo.
O quanto estamos desprezando ou desvalorizando quem preza estar conosco? Você já pensou nisso? Que quanto mais você sente pelos que não podem/querem estar com você, mais você desvaloriza aqueles que querem estar?
Essa é a grande arte da vida. Valorizar o que está perto, o que não é impossível, aquele que está disponível, que topa ir com você para tomar um café no shopping, a um cinema, a China se você chamar...
Quantas e quantas vezes a gente simplesmente não enxerga estas pessoas? Quantas e quantas vezes elas valem muito menos do que deveriam... Valem mais! Estão aqui.
O amor tem que ser com aqueles que ficam, não com aqueles que não te dão bola. O amor tem que ser destinado àqueles que correspondem, não àqueles que se fazem de difíceis e colecionam amantes para pôr na estante.
Você já pensou nisso?
Amor, estranho amor - parte 1
E vc, ñ me ama? |
"Soh me sentirei completa c/ vc ao meu lado"
"Deixa de loucura. Vc esperaria a vida toda? ;-)"
"Esta e qq outra. Sem vc, meu mundo é vazio"
"Vc precisa de alguém q te ame. Eu?"
"E vc, ñ me ama? Tem certeza disso..."
A reunião corria solta. Eles teclavam um para o outro. Estavam na diagonal da mesa e, por mais que fossem discretos, já se havia percebido olhares um para o outro e conferidas na tela do celular, que vibrava de dois em dois minutos, ora numa ponta, ora na outra ponta da mesa.
Só não imaginavam o teor da conversa.
"Tem gente aqui que deve estar tramando um complô"... disse ironicamente o chefe, que coordenava a reunião.
"Eu te amo mais do que tudo... amo"
"Eu tb ñ consigo ficar mto tempo longe, por mais q resista"
O chefe estava começando a ficar irritado. As mensagens não paravam entre eles, e mesmo que evitassem, não conseguiam deixar de trocar olhares apaixonados e cúmplices. Quanto tempo mais teriam que aturar aquela reunião sem propósito?
Terminada a reunião, na qual mais uma vez nada foi decidido, eles só conseguiam pensar em sair dali. Só que para surpresa deles, ele foi chamado pelo chefe em sua sala.
- Pois, não, chefe, em que posso ajudá-lo?
- Sente-se... Eu quero conversar com você. Bem, vou direto ao ponto, será que você pode me explicar o que estava rolando entre você e a Beatriz enquanto a reunião transcorria?
- Bom, chefe, acho que o senhor imaginou coisas, não estava acontecendo nada! Estávamos atentos ao que estava sendo discutido.
- Pois não parecia. O que me pareceu é que vocês estavam distraídos trocando mensagens pelo celular. Posso saber o teor das mensagens? ...
...
- Bem, pelo visto o senhor não vai me dizer, não é mesmo? Bom, quero avisá-lo que , se o senhor tem alguma intenção em subir aqui dentro da empresa, e quero que você saiba que eu acredito muito no seu potencial, terá que se afastar dela, manter-se distante, sem, logicamente, mencionar que tivemos esta conversa. Ela vai sofrer com o seu afastamento, mas será melhor para os dois.
Depois disso, ela, que o esperava no hall do prédio, não entendeu sua estranheza, frieza... O que estaria mesmos acontecendo? Eles foram almoçar, mas ele estava distante, não parecia a mesma pessoa com quem ela vinha se relacionando todo aquele tempo.
Ele queria subir na empresa. Mas, sem ter muita consciência do que estava acontecendo, sentia seu coração acelerar quando olhava para aquela mulher. E como se conhecia bem, achava que gostava dela.
Passou semanas naquela dúvida, sem saber se compartilhava com Beatriz a conversa que tivera com o chefe. Mas, por que Diabos isso fazia tanta diferença para ele? Por que ele tinha que se afastar dela para conseguir alguma coisa? Nunca ninguém pôs em cheque a sua competência, e nunca um envolvimento com uma mulher fez diferença na sua carreira. Eram solteiros, maiores de idade, por que ele tinha que fazer esta escolha tão difícil?
...
Um dia, estava solitário no horário do almoço depois de tê-la visto passar com a turma sem sequer perguntar a ele se queria almoçar, como fazia há tanto tempo. A amizade deles estava esfriando, e ela ás vezes evitava olhar para ele.
Pensava se ia descer para ao menos tomar um suco quando um colega mais velho perguntou-lhe se queria companhia. Aproveitou aquela oportuidade para abrir seu coração, pois precisava urgentemente de um conselho.
- Ué, você nunca percebeu que o chefe é louco pela Beatriz? Ela é que só o enxerga como amigo, e ele morre por causa disso! Meu Deus, é tão óbvio, por que você não enxerga isso?
- Cara, eu nunca percebi nada. Sei que ele a protege e que a trata de forma diferente dos demais, mas nunca achei que fosse por este motivo. Sempre pensei que ela a visse como filha.
- Que filha que nada! Ele a quer desde que a conheceu, fica babando atrás dela. É por isso que ela ganha todos os aumentos, que ela vai em todas as viagens, que ele a escuta para todas as decisões. Ou você acha mesmo que ela é super competente? Nem eu acredito nisso!
- Isso tudo que você está falando é muito louco. Não posso acreditar que ela tenha consciência disso. Afinal, sempre acreditei na competência da Beatriz. Eu e ela somos muito amigos.
- Marco, eu sei que vocês são muito amigos. Até mais do que isso. Agora, cara, vê bem se você quer se meter neste rolo. É a tua carreira que está em jogo.
...
Morrendo de medo de perdê-la, Marco avisou ao chefe que não estava bem e que precisava ir para casa, e tirou o resto da tarde para pensar...
Continua em parte 2.
segunda-feira, janeiro 06, 2014
Aprendendo um pouco a cada dia
O que eu pedi para 2014! |
Apenas sendo o que preciso ser.
Incrível como a idade nos traz serenidade. De onde ela vem? Não sei. Há tempos não me sinto tão em paz. Impressiona como os caminhos que traço são fruto de escolhas finalmente feitas. Essa história de deixa a vida me levar é balela. Faz mal!
A vida é boa, mas melhor ainda quando a tomamos as rédeas. Aí sim, ela fica perfeita! "Deixa a vida me levar" é um jeito preguiçoso de não ir a lugar nenhum.
- Para onde você quer ir, Alice?
- Ora, não sei.
- Então qualquer caminho serve.
(Alice no País das Maravilhas)
Tem diálogo mais sábio do que esse? Acho que não!
Se você não sabe para onde quer ir, nem dê o primeiro passo. Não faça nada por vingança, faça por você!
Meu Caderno das Coisas Boas vem funcionando. Incrível como até agora só valorizei as coisas bacanas que têm acontecido, como estar com meus pais, caminhar ao ar livre, tomar meus banhos de cachoeira, encontrar os amigos...
Nada, mas nada de ruim entra pro caderno. Até do que foi ruim estou extraindo boas coisas, aprendizados, que é para lembrar que todo dia se pode aprender algo!
E aí, a vida vai ficando mais fácil e mais leve... Graças à Deus e a mim!
quarta-feira, janeiro 01, 2014
Decisões
Afinal, o que é uma escolha? |
Toda decisão implica em perda. Não há bifurcação no caminho que não te leve a escolher alguma coisa em detrimento de outra. Perda é sofrimento. Quando temos que decidir entre várias opções, o sofrimento vem porque não sabemos ao certo se a escolha que fizemos foi a melhor diante de tantas oportunidades. Questiona-se então a qualidade do que escolhemos, e do que deixamos para trás.
O meu caminho, eu que faço... |
Quando a escolha é entre A ou B, é mais fácil ter consciência do que estamos deixando para trás. Abrir mão também é uma escolha. Às vezes, é preciso zerar a vida, rebootar a máquina, começar de novo. Só você e os seus caquinhos.
É importante confiar em mim... |
Virada de ano é tempo de reflexão, de olhar para o ano que passou e ver no que se pôde aprender, e o que ainda requer estudo, aprofundamento. Eu já sei o que eu não quero para mim: dor, sofrimento, convívio com o que me tira energia. Mas, ainda não sei bem o que eu quero. Essa dúvida machuca, e é por isso que eu tomei uma resolução.
Criei o Caderno das Coisas Boas: todos os dias, eu escrevo no caderno uma coisa boa que tenha me acontecido, ou que eu tenha me proporcionado. Está sendo muito bom!
Quero ter a alegria de, ao final deste ano, abrir o meu Caderno das Coisas Boas e ver que a vida é mesmo uma coleção de boas e pequenas alegrias! E que essa história de felicidade plena é coisa da sua cabeça. Você pode transformar seus medos em Moinhos de Vento e sofrer com eles, ou deixar a vida leve. A decisão é sua!
Pense nisso!
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