domingo, junho 22, 2008

Vectra GT

Pois é, as coisas nem sempre dão certo para quem vive de propaganda. No lançamento do Vectra GT do ano passado, muito badalado e até com direito a stand no Casa Cor do Rio de Janeiro no Jockey Club, o barato era a propaganda da tv, que tinha direito a cena com duas mulheres se pegando e o carro andando de lado, pelas paredes.

Como, ainda por cima, o carro era cor de laranja, disseram logo que era um carro para GLSs. Puro preconceito, o carro é definitivamente lindíssimo.

Mas, parece que encalhou, que não vendeu nada, porque o brasileiro é machista mesmo.

Agora, numa tentativa de relançamento, a agência mudou a música (que era uma versão diferente de "Metamorfose Ambulante", só que com um ar de balada), tirou a cena das mulheres que se agarravam no elevador panorâmico e ainda deram mais ênfase ao slogan do final:

"Ou você anda na linha, ou você anda num Vectra GT"!

Ai, ai, num país onde a propaganda é a alma do negócio e a gente vive ganhando prêmio, as coisas andam de mal a pior para essa galera do Vectra. Chega a dar dó da GM...

Assista ao comercial original, no link: http://www.youtube.com/watch?v=qshGRuDfbFQ&NR=1

Bajofondo Tango Club: "A Favorita"

A pedido de meu amigo Paulo, fui investigar o tecnotango da abertura da novela "A Favorita". Descobri que é do Bajofondo, como já devíamos esperar.

O clipe é muito bacana. Vale dar uma visitada no You Tube para assistir. O link é:
http://www.youtube.com/watch?v=D9TmiwA16s4&feature=related

Taí, Paulo, você pediu, eu encontrei.

Beijocas,
Rebecca

Na natureza selvagem

Neste filme, bacana, mas que é um socão no estômago, ouvi alguma coisa muito pertinente. O personagem principal diz algo mais ou menos assim:
"A felicidade só é real se compartilhada com alguém"...

Quando o cara finalmente entende quem ele é, e descobre a sua própria identidade, percebe ao mesmo tempo que o homem é um ser social, e que tudo que ele aprendeu não foi senão pelos relacionamentos que ele estabeleceu com outras pessoas ao longo do percurso de aprendizagem.

Como demorou a entender, né, cara? Como você sofreu pra isso, né, bacana? Tudo a ver com esta imagem que eu postei aí embaixo...

Chorei à beça vendo esse filme, mas recomendo. Pais, vejam com seus filhos. É muito legal!

quarta-feira, junho 18, 2008

Paisagem

Foto: Rebecca Leão. Local: Concord River, Massachussets, USA. Maio, 2008.

Solidão e placidez. Foi tudo que eu encontrei neste lugar. Tudo, menos paz.

Ponto de vista

Vejam como é tudo uma questão de ponto de vista. Nós vemos sempre o Japão à nossa direita no mapa mundi. Para o Google, eles estão à esquerda (facilita à vera o desenho da logomarca fantasiada!).


Hoje, comemora-se os cem anos da imigração japonesa no Brasil. Deve ser triste viver longe da nossa terra natal, por melhor que seja a terra que nos acolheu, né?

Um engasgo e o fim do mundo

Chegou cedo do almoço e enfiou a cara no computador. Não tinha ninguém na seção, um deserto. Ela pegou seu caderninho e começou a planejar o resto do dia. Muito o que fazer, como sempre.

As pessoas aos poucos foram chegando. Seu colega do lado perguntou por onde ela andava.

"Estava numa reunião fora, só isso".

Voltou-se para o computador. De repente, se engasgou com a própria saliva. A sensação foi a pior possível. Sentiu-se uma retardada, alguém que tem que levar um susto para acordar!

Olhou a sua volta. Uma guria organizava os armários, contando livros e DVDs, como se não houvesse amanhã, num comportamento autista. O colega do lado, que a havia interrogado minutos antes a respeito de sua ausência, estava com a cara enfiada no computador... e não se virou para ver o que acontecia.

Ela foi ficando roxa, roxa, muito roxa. Tentava falar, mas a voz não saía. Olhava para eles e ninguém reagia. A guria que arrumava os armários até levantou os olhos para entender o motivo daquele esporro todo, já que ela não parava de tossir involuntariamente, tentando fazer o ar voltar. Ele, ao contrário, sequer se virou. Aquela tosse toda o devia estar incomodando, evidentemente.

Ao mesmo tempo que ela não conseguia falar, também não conseguia entender o comportamento deles. Nos seus lugares, ela tentaria, ao menos, perguntar a pessoa se poderia ajudar, se a pessoa precisava de um pouco de água. Mas, não. Ninguém reagiu. Ela precisava de um soco nas costas, para o ar voltar. Mas, ninguém deu.

Ela esticou os braços, se contorceu toda. Até sentir o ar entrar finalmente em seus pulmões. E saiu para dar uma volta pelos corredores do prédio, para respirar paz, e manter a cabeça no lugar.

Chegou a conclusão de que é o final dos tempos. Falta muito pouco...

terça-feira, junho 10, 2008

Siglas masculinas...no vocabulário contemporâneo das mulheres antenadas

Pequena história com moral

- Sabe o que é um marido DVD?
- É aquele que se Deita, Vira e Dorme

- E um marido DVD + R?
- É aquele que se Deita, Vira, Dorme e Ronca.

- E um marido CD?
- É aquele que só Come e Dorme.

Moral da história:

- NÃO HÁ NADA COMO OS VELHOS VHS ...
- Várias Horas de Sexo.

domingo, junho 08, 2008

Açúcar União

Lá vem esse açúcar me pedindo para ser 'dadinha'...


'Abrace mais amigos' + 'Diga menos não' = FESTA!!!!!!!!!!

Falta de inspiração

Em sua crônica de hoje, Arthur Xexéo reclama de falta de inspiração. Passa o texto inteiro reclamando que a inspiração não veio, mas que, por ter um compromisso com o jornal, ele teria que escrever qualquer coisa, e ele esperava que seus leitores o compreendessem.

Ao meu ver, inspiração e criatividade são primas. Para que você se inspire, tem que ter um olhar atento ao que se passa ao seu redor. Ontem disse a uma outra escritora que acho todos os tipos de pessoas interessantes. Todas elas me levam a pensar no que há por trás de seus modos, trejeitos, expressões faciais, enfim... tudo me faz pensar nos 'bastidores da cena'. Então, para se ter inspiração, é preciso sair de casa. Deixar de viver só o imaginário e ter um pouco do real como matéria-prima.

Para que sejamos criativos, o que já é um pouco mais difícil, é preciso ter opinião, espírito crítico, vontade. O resto acaba acontecendo.

Tudo isso para dizer que, mesmo quando uma pessoa acha que já escreveu sobre tudo, há sempre um algo mais, alguma coisa que ainda não foi investigada.

Então, Xexéo, vamos lá! Vá a luta!

Paulicéia desvairada

Faz um tempo que, todas as vezes que vou a São Paulo, dou de cara com um engarrafamento do tamanho do mundo. Não me lembro mais desta cidade sem engarrafamento.

Dias agradáveis, ensolarados, dias nublados, dias de chuva. A cidade parece ter sempre a mesma cara, com pessoas resignadas ao volante, numa fila de carros a dez quilômetros por hora.

Da última vez, não fui feliz e reservei um hotel muito distante do meu destino. Não fosse a habilidade do motorista do táxi que eu tomei, teria levado um século para chegar.

Mas nem sempre é assim. Se você pega a Marginal, e encontra um engarrafamento, precisa começar a rezar. Para ter a paciência que o paulista tem, é preciso tomar remédio. Tarja preta. Será que os postos de saúde estão oferecendo estes remedidos para a população? Deveriam!

Dessa vez, tive mais sorte, e pude ir andando, o que é um grande feito em se tratando de São Paulo.

A violência no trânsito também assusta. E como toda grande metrópole, São Paulo não está imune a ela. Então o que se vê são, ora pessoas anestesiadas, que fingem não ver o que se passa ao seu redor, ora completamente alteradas, capazes de cometer qualquer barbaridade, como fez aquele homem que ameaçou uma mulher grávida, em cena filmada por um cinegrafista amador, que foi parar na TV.

E para mim, o que é mais grave é o desprezo pelo tempo dos outros. Dizemos tanto que estamos na sociedade do conhecimento, onde conhecimento e o tempo das pessoas, principalmente, estão sendo supervalorizados... como podem as pessoas perderem horas para ir de um ponto a outro, percorrendo pequenos trechos? Além do impacto na saúde das pessoas, uma cidade constantemente parada gera transtornos no trabalho, já que não se consegue pontualidade para nenhum compromisso, e altera a rotina das pessoas, que já não se deslocam para longe por medo de levarem o mesmo tempo que levariam se estivessem na carruagem no início do século passado.

Que bom seria se todos pudessem morar próximo do local de trabalho!!! Para aqueles que podem, duas alternativas: de um lado da marginal, favelas e mais favelas. Com um grande e luxuoso shopping crescendo ao seu lado. Do outro, os prédios mais loucos do mundo, 40 andares, vários tipos de apartamentos (simples e pequeno, um-por-andar e grande, um pouco maior e duplex, muito maior e triplex) numa edificação só, enfim, modernidade para os ricos. Isso é Sampa!

Esse é o preço que se paga por não exigirmos dos nossos governantes que cuidem do sistema público de transporte, além do crescimento exacerbado das cidades. Enquanto formos os que não falam, não vêem, não escutam e, principalmente, não cuidam dos nossos votos, teremos que arcar com este custo.

Espero estar viva para ver essas mudanças, quando tivermos cidades onde a vida é viável.

O Lado B do Carioca – a difícil tarefa de dividir a conta

Parece que o carioca se divide em dois tipos de pessoas: aqueles que adoram sair com os amigos para comer – e se fartar -, e os que encaram este programa com certa dificuldade. Muitos dos que se esbaldam em mesas grandes são especialistas em fazer pedidos magníficos, tanto para os pratos, como para as bebidas. Os demais, aqueles que se incomodam com isso, ficam desconcertados em escolher os pratos mais caros do cardápio, porque sabem que alguns dos presentes não podem arcar com os custos.

Por que é tão difícil para alguns restaurantes implantarem o sistema de comanda separada? Enquanto muitos estão adotando esta prática com sucesso, outros ainda resistem em separar a conta. E no final, é sempre um Deus nos acuda!

Enquanto uns vão de suco, outros pedem uma taça de vinho. Enquanto uns pedem à la carte, os demais vão no buffet. Enfim, seria bem mais fácil se cada um tivesse a sua comanda, já que uns podem mais do que os outros.

Parece que os que se divertem, relaxam e gozam, pois sabem pedir. O custo de suas contas será diluído no valor total da conta, e alguém vai pagar pelo meu divertimento, ou pelo meu consumo.

De vez em quando, ainda vale. Mas sempre? Será que “simancol” não vende mesmo na Farmácia? Dá trabalho, mas para não perder alguns amigos, é melhor não se aborrecer, ou não levar em conta. Deixa para lá...

Já vi gente se sentir ofendida por ter que andar com a comanda no bolso, ou mesmo um cartãozinho magnético. Mas, ao mesmo tempo, já vi pessoas fazendo a gentileza de incluir na sua comanda o cafezinho do amigo. Não é mais legal assim?

Se o mundo fosse mesmo dos espertos, quem pagaria a conta?

O Lado B do Carioca – a terrível presença de grandes grupos nos restaurantes

João Ximenes Braga, em sua crônica do último dia 31 de maio, no jornal O Globo, disse que mais de quatro pessoas, do mesmo sexo ou orientação sexual, independente da idade, quando se juntam à mesa de um restaurante formam uma quadrilha. Falam tão alto, agem como adolescentes, ignoram a presença dos demais, dando sempre um péssimo exemplo de falta de educação.

Esse é um comportamento típico do carioca – está bom, se extrapolamos um pouco é possível dizer que é um comportamento típico do brasileiro. Em qualquer lugar do mundo que se vá, se tem um grupo falando alto à mesa, pode contar: ou é brasileiro, ou italiano.

Quando a mesa reúne mais de quatro pessoas, a situação fica feia. Almoço de trabalho ou da turma da faculdade, então, nem se fala, é sempre uma loucura.

Normalmente, essas pessoas não se dão conta do volume em que estão conversando e têm a ilusão de que vão conseguir conversar com o sujeito que está do outro lado da mesa. E que, na maioria das vezes, se não possui o dom da leitura labial, não consegue entender nada mesmo. Doce essa ilusão.

Coitados dos vizinhos da grande mesa, que tentam em vão manter uma conversa educada, com certa discrição dos assuntos conversados, mas sofrem com a presença do grupo em suas proximidades.

Será que é pedir muito manter a linha?

terça-feira, junho 03, 2008

Marketing LA

A Globo mostrou ao que veio com a abertura da nova novela das nove, "A Favorita". Usar 'tecnotango' para trilha sonora é realmente muita coragem.

Nossos muy hermanos vão adorar a novidade na Globo Internacional.

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No meu iPod, não pára de tocar tecno tango.

Me gusta mucho el "Perfume", de Luciano Supervielle, en el cd Bajofondotangoclub. Maravilloso! Mira en el Youtube:
http://br.youtube.com/watch?v=V_xKYAYLjFs

O lado B do Carioca - o gostoso que é fazer caridade com o chapeu alheio

Dia destes estava parada num sinal de trânsito, pensando na quantidade de trabalho que me esperava no escritório. Aquele sinal era de matar ... graças aos maravilhosos programadores da CET-RIO, ele levava uma eternidade para abrir.

Deus meu, que demora! Esse sinal não abre nunca!

Anotava na agenda os telefonemas que eu teria que dar, as principais tarefas daquele dia, que não poderiam ficar para o dia seguinte, enfim, fazia meu planejamento...

De repente, começou a soar uma campainha de garagem. No meio daquela enorme fila de carros, havia um taxi bem velhinho, todo cacarecado, cheio de pontos de ferrugem. Nele, um condutor também bem velhinho, procurava por um passageiro. Quando viu o portão da garagem se abrir e a madame embicar com o carro, fêz sinal para que ela saísse. Ela, ao celular, toda atrapalhada, agradeceu.

Nesse meio tempo, o sinal abriu. O taxista ficou esperando a moça sair com o carro na sua frente.

Anda logo, criatura, esse sinal é rápido!!!! Eu estou apressada!!!

A madame, nada de se movimentar. O taxista, ali, paradão esperando. Será que é gostoso assim deixar aquela fila toda de motoristas esperando atrás deles?

10 - 20 - 30 segundos.

Quando ela consegiu fazer o carro andar, o sinal já estava quase fechando. Ela, logicamente, passou por ele. O taxista ainda conseguiu passar a 30 km/h pelo amarelo.

Ao fundo, ouviu-se apenas um grito irado, de alguém que teria que esperar pelo próximo ciclo:

Filho da puuuuuuuuu........................

segunda-feira, junho 02, 2008

O Lado B do Carioca - Coisas que fazemos, mas que temos vergonha de confessar...

I

Sábado passado eu vi uma briga no supermercado. Um senhor resolveu questionar o gerente porque havia um rapaz na fila de idosos. Queria porque queria que o rapaz saísse dali. No princípio, era a razão. Todo mundo estava concordando com ele.

Mas depois de alguns minutos de alteração total, nos quais o senhor (que a essa altura já estava sendo chamado de 'velho careca e gagá') gritou e esbravejou com o pobre do rapaz que estava na fila, exigindo que ele retirasse suas compras do caixa para que ele, o velho, passasse e fosse atendido, e eu comecei a ter um ódio mortal daquela criatura. Precisava esculachar o cara deste jeito? O rapaz não reagiu, não teve nenhuma reação, deixou que o senhor passasse a sua frente, mas se recusou a tirar as compras. E o velho gritava com o gerente:

"Não vai sair? Não vai sair? É por isso que as coisas no Brasil estão desse jeito! Ninguém respeita mais nada!!!!!"

E o gerente dizia: "O senhor vai ser atendido, deixa o rapaz em paz!"

Enfim, que vontade de sair em defesa do rapaz. Sabe-se lá se ele não era apenas uma pessoa humilde que não sabia ler, ou que simplesmente alguém que entende que não há problema algum em passar suas compras num caixa vazio, mesmo que ele seja destinado a maiores de 65 anos.


II

Eu também já presenciei uma briga num banheiro de shopping. A moça, apertadíssima para um número 1, depois de alguns minutos na fila, notou que a cabine para deficientes estava vazia. Foi então dirigindo-se para ela, quando, de repente, a faxineira começou a dizer em voz alta, para todo mundo ouvir:

"Aqui no meu banheiro não! Pode esquecer! Esta cabine é para deficientes! Não pode ser utilizada por gente normal. Tem que estar disponível para se algum deficiente entrar no banheiro e precisar utilizá-la!"

No que a moça retrucou, pausadamente:

"Mas, não tem nenhum deficiente na fila. Eu estou apertadíssima, por favor, vou fazer xixi nas calças. Não estou conseguindo segurar mais!!!!"

Ninguém na fila se dignou a defendê-la. Nem a primeira da fila foi capaz de ceder seu lugar. Afinal, ninguém sabe o que é isso, ?

Olhei para trás e vi que ainda haviam mais umas dez pessoas atrás de mim, e umas oito na minha frente. A moça devia ser a quinta da fila.

Rolou o maior barraco, a moça pediu ajuda, a faxineira postou-se diante da cabine e eu abandonei o banheiro, para não presenciar aquilo tudo. Sou muito esquentadinha para não fazer nada. Se eu entrasse na briga, ia presa. Surreal!

III

O pior acontece todos os dias quando passo pela rua perto da minha casa, onde há uma pizzaria. Os motoboys trafegam pela calçada. Eles têm trinta minutos para entregar a pizza, se não pagam pela mesma. E, por isso, se acham no direito de fazer as maiores barbaridades. Se você estiver caminhando tranquilamente, pensando na vida, sem olhar para frente ou para os lados, corre o risco de ser atropelada(o).

E também ninguém faz nada. Reclamar para quê? O gerente vê e acha bom! O guarda de trânsito vê, e finge que não vê. A população vê e continua comprando nesta pizzaria. Eles tinham mesmo que falir! Mas, por aqui, é melhor esquecer...

IV

Num post futuro, vou falar dos singelos atos de caridade com o chapéu alheio, comportamento característico do carioca!

As melhores coisas do dia...

Hoje foi um dia atípico. Um dia de acontecimentos bons...

Às vezes, a melhor coisa do dia é deparar-se com um taxista bem humorado, que te faz rir logo pela manhã.

Ou então, conseguir terminar um trabalho encrencado antes do almoço, com êxito.

A melhor coisa do dia pode ser encontrar um DVD com o filme que você tanto queria ver gravado pela sua nova amiga, numa explícita demonstração de carinho.

Ou assistir a este filme no DVD e constatar que ele é realmente tudo aquilo de que falaram dele... simplesmente sensacional... My blueberry nights...

Norah Jones e Jude Law em "Um beijo Roubado" (My Blueberry Nights)

Dia bom aquele em que a gente faz do limão uma limonada. Estou com dor de cabeça até agora, mas encarei a limpeza dos dentes com ultrasom como se estivesse no filme Matrix, e fiz meu dentista morrer de rir com a minha coragem de guerreira!

Hoje foi realmente um dia muito bom. Dia em que consegui mostrar a um amigo muito querido o quanto eu sinto a sua ausência e também a presença dele, aqui comigo, através das referências que faço a ele nos meus posts. É como se o pouco tempo que passamos juntos fosse suficiente para uma vida inteira de cuidados e conselhos fraternais.

Dia para dormir tranquila...

QI de Samambaia de Plástico

Saí de casa atrasada, pensando no aperto do metrô que eu ia pegar em direção ao centro, quando parou um taxi vazio na minha frente e o motorista olhou para mim e disse: "Vai?"

Eu fui. Sem dinheiro para nada, mas fui.

Dei o endereço da minha empresa e ele me contou que levava uma pessoa para este endereço todos os dias, acompanhado de sua secretária(!). Disse que a moça tem o "QI de uma samambaia de plástico"!

Foi difícil não começar a rir com esta definição de inteligência. Foi quando ele resolveu me dar um exemplo. Contou-me que ele cortou o cabelo ontem, que estava meio comprido.

O comentário da moça no taxi hoje pela manhã foi: "Ô, Seu Gilberto, você cortou o
cabelo! Como??? Perdeu a força! Está igual a Lampião!"

No que ele respondeu: "Lampião? Você quis dizer Sansão, não foi? Misturou
alhos com bugalhos?"

E, segundo ele, ela ficou olhando com "cara de alface"... não entendeu nada...

O pior é que eu conheço um monte de gente assim. Triste, né?