Parece que o carioca se divide em dois tipos de pessoas: aqueles que adoram sair com os amigos para comer – e se fartar -, e os que encaram este programa com certa dificuldade. Muitos dos que se esbaldam em mesas grandes são especialistas em fazer pedidos magníficos, tanto para os pratos, como para as bebidas. Os demais, aqueles que se incomodam com isso, ficam desconcertados em escolher os pratos mais caros do cardápio, porque sabem que alguns dos presentes não podem arcar com os custos.
Por que é tão difícil para alguns restaurantes implantarem o sistema de comanda separada? Enquanto muitos estão adotando esta prática com sucesso, outros ainda resistem em separar a conta. E no final, é sempre um Deus nos acuda!
Enquanto uns vão de suco, outros pedem uma taça de vinho. Enquanto uns pedem à la carte, os demais vão no buffet. Enfim, seria bem mais fácil se cada um tivesse a sua comanda, já que uns podem mais do que os outros.
Parece que os que se divertem, relaxam e gozam, pois sabem pedir. O custo de suas contas será diluído no valor total da conta, e alguém vai pagar pelo meu divertimento, ou pelo meu consumo.
De vez em quando, ainda vale. Mas sempre? Será que “simancol” não vende mesmo na Farmácia? Dá trabalho, mas para não perder alguns amigos, é melhor não se aborrecer, ou não levar em conta. Deixa para lá...
Já vi gente se sentir ofendida por ter que andar com a comanda no bolso, ou mesmo um cartãozinho magnético. Mas, ao mesmo tempo, já vi pessoas fazendo a gentileza de incluir na sua comanda o cafezinho do amigo. Não é mais legal assim?
Se o mundo fosse mesmo dos espertos, quem pagaria a conta?
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