Dia destes estava parada num sinal de trânsito, pensando na quantidade de trabalho que me esperava no escritório. Aquele sinal era de matar ... graças aos maravilhosos programadores da CET-RIO, ele levava uma eternidade para abrir.
Deus meu, que demora! Esse sinal não abre nunca!
Anotava na agenda os telefonemas que eu teria que dar, as principais tarefas daquele dia, que não poderiam ficar para o dia seguinte, enfim, fazia meu planejamento...
De repente, começou a soar uma campainha de garagem. No meio daquela enorme fila de carros, havia um taxi bem velhinho, todo cacarecado, cheio de pontos de ferrugem. Nele, um condutor também bem velhinho, procurava por um passageiro. Quando viu o portão da garagem se abrir e a madame embicar com o carro, fêz sinal para que ela saísse. Ela, ao celular, toda atrapalhada, agradeceu.
Nesse meio tempo, o sinal abriu. O taxista ficou esperando a moça sair com o carro na sua frente.
Anda logo, criatura, esse sinal é rápido!!!! Eu estou apressada!!!
A madame, nada de se movimentar. O taxista, ali, paradão esperando. Será que é gostoso assim deixar aquela fila toda de motoristas esperando atrás deles?
10 - 20 - 30 segundos.
Quando ela consegiu fazer o carro andar, o sinal já estava quase fechando. Ela, logicamente, passou por ele. O taxista ainda conseguiu passar a 30 km/h pelo amarelo.
Ao fundo, ouviu-se apenas um grito irado, de alguém que teria que esperar pelo próximo ciclo:
Filho da puuuuuuuuu........................
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