João Ximenes Braga, em sua crônica do último dia 31 de maio, no jornal O Globo, disse que mais de quatro pessoas, do mesmo sexo ou orientação sexual, independente da idade, quando se juntam à mesa de um restaurante formam uma quadrilha. Falam tão alto, agem como adolescentes, ignoram a presença dos demais, dando sempre um péssimo exemplo de falta de educação.
Esse é um comportamento típico do carioca – está bom, se extrapolamos um pouco é possível dizer que é um comportamento típico do brasileiro. Em qualquer lugar do mundo que se vá, se tem um grupo falando alto à mesa, pode contar: ou é brasileiro, ou italiano.
Quando a mesa reúne mais de quatro pessoas, a situação fica feia. Almoço de trabalho ou da turma da faculdade, então, nem se fala, é sempre uma loucura.
Normalmente, essas pessoas não se dão conta do volume em que estão conversando e têm a ilusão de que vão conseguir conversar com o sujeito que está do outro lado da mesa. E que, na maioria das vezes, se não possui o dom da leitura labial, não consegue entender nada mesmo. Doce essa ilusão.
Coitados dos vizinhos da grande mesa, que tentam em vão manter uma conversa educada, com certa discrição dos assuntos conversados, mas sofrem com a presença do grupo em suas proximidades.
Será que é pedir muito manter a linha?
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