Já tinha escrito aqui no blog em outra ocasião que odiava o Jim Carrey, pela quantidade de caretas que ele faz nos filmes. Não adiantava o povo me dizer que ele é um novo Jerry Lewis, que ele é muito bom, que ele não é só um ator de comédias, enfim, nada me fazia gostar dele.
Mas, eu vi recentemente "O Leitor", no cinema, com a Ms. Winslet, e gostei pra caramba. Então, achei que devia dar uma chance ao filme (mas por ela do que por ele, confesso).
A minha percepção foi que, além de ser um filme muito louco, com uma narrativa nada linear, "Brilho..." é um filme que fala da força do amor. Eu gostei. A mensagem, me pareceu é que, por mais que se queira esquecer um grande amor, e que se tenha até métodos "científicos" para isso, ele é sempre mais forte... é como se o amor estivesse tatuado em você, como já pregava o Chico Buarque naquela famosa música.
O filme tem cenas muito bonitas, e atores bacanas como coadjuvantes, mas a história prende mesmo quem o assiste quando o personagem começa a se dar conta de que, apesar de ter contratado uma empresa especializada em apagar memórias indesejáveis, ele não quer mais esquecer o seu amor, mesmo que para tal, venha a sofrer no futuro. As memórias que ele vai buscar para tentar "esconder" as memórias da atual namorada são fantásticas. É como se o cérebro da gente fosse um grande labirinto, onde se pode esconder qualquer coisa... é só deixar de pensar naquilo.
Mas, o que foi interessante neste final de semana foi ter visto também "A Outra", com a Scarlett Johansson (como Maria Bolena) e a Natalie Portman (como Ana Bolena). Nesse filme, esta história de amor verdadeiro é jogado por terra, pelo simples fato de que o pai das Bolena torna-se o seu
Mas, um filme com a maravilhosa Natalie Portman, que eu adoro desde "Closer", merece ser visto. Senti, no entanto, que várias situações não foram resolvidas no filme. Por exemplo, o Henrique tinha uma filha com a rainha que ele dispensou. Onde foi parar esta menina? Por que esta menina não assumiu o trono como Rainha da Inglaterra, e sim a Elizabeth, filha da Ana?
Enfim, eu sou do tipo romântica, vocês já devem ter percebido. Prefiro acreditar no amor possível, verdadeiro, na cumplicidade, na intimidade. Prefiro acreditar que mesmo as piores memórias, aquelas que mais fizeram sofrer, merecem ser guardadas, pois creio que é com elas que aprendemos.
Neste mês de junho, mês em que muitos comemoram o Dia dos Namorados, e em que outros gostariam de ter um, procure começar uma história que tenha futuro, que te faça feliz. E ainda que você não acredite ser possível, saiba que o amor vem quando estamos distraídos, mas não tanto a ponto de não percebê-lo. Boa sorte!
2 comentários:
Já vi os dois e gostei muito!
(Eu francamente até gostaria de te más lembranças apagadas mas...)
bjs, bjs, querida!
Rebecca, quanto a Heny VIII, veja a série "The Tudors" da BBC, que mostra melhor a história. Catarina de Aragão que foi dispensada por H VIII teve dois filhos com ele, o menino morreu e a menina que você mencionou tornou-se rainha da Inglaterra, o nome dela foi Maria I, ela quis que o catolicismo voltasse a sua ilha e por essa razão mandou assassinar uma cabeçada de gente, ela ficou apelidade de Bloody Mary (daí o nome do drink).Depois,com a morte de Maria a filha de A. Bolena, Isabel I - A rainha virgem - ascendeu o trono.
Este pessoal da ilha sempre foi mutcho louco!
Veja "The Tudors", é muito bom.
Beijos and Save the Queen!!!
Postar um comentário