Dois colegas conversando no corredor, perto da máquina de café. Um deles, gerente. O outro, alvo do Ogro, que se aproxima sorrateiramente armando o bote.
De repente, a criatura mira o ombro do colega e dá um encontrão sinistro, só de "brincadeira". O outro percebe o ataque e firma o ombro, esperando a porrada. Dói no Ogro, que perde a reta e acaba rodopiando pelo corredor, para surpresa dos dois que estavam simplesmente conversando enquanto tomavam um café.
"Qualé, cara? Tá maluco?", pergunta o abalroado.
"É brincadeira, cara, só brincadeira...", responde o Ogro, sem graça.
"E tu já me viu brincando contigo dessa maneira?", insiste o pobre na berlinda.
"Ah, cara, é só brincadeira"... fica ali repetindo o Ogro, sem graça, e sai de fininho, sem resposta para uma pergunta tão simples.
[pano rápido]
E a gente ainda é obrigado a conviver com esse tipo de gente pelo bem da ambiência organizacional. Se eu pudesse, afogava o Ogro no tanque de casa e teria bons motivos para ser absorvida. Não pegava nem prisão temporária, tenho certeza.
Sempre acho que ações terroristas como essa querem dizer alguma coisa. Acho que esse meu colega devia ficar esperto. O veneno do Ogro pode ser poderoso, se não se tiver soro antiofídico por perto.
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