sábado, março 04, 2017

Against all odds

Que saudades de você, meu amigo. Só agora, depois de tanto tempo, consegui falar sobre isso. Saudades do meu companheiro, saudades do meu amor. Que falta que você me faz. Como pesa a tua ausência na minha vida! Saudades do que não foi. Saudades do que poderia ter sido.

Às vezes, me pego pensando em como você agiria em determinadas situações, ou que conselho me daria. E me aponta a mágoa de saber que a única opção que você me deu foi não ter opção. Que pena, que pena! Sempre achei que poderia ter sido melhor. Mas você queria ir lá ver com seus próprios olhos, fazer com suas próprias mãos.

Também, eu fui querer realizar um sonho de menina, fui querer tornar real algo que era belo e doce na minha imaginação... Pra que? Pra que?

Ainda assim, sinto enorme falta do teu olhar sobre o mundo, da tua perspectiva, da maneira que você tinha de me trazer pra real...

Que saudades! Você foi pro exílio, e eu fiquei aqui, exilada de mim mesma, sem um pedaço. O pior é que sei que esse pedaço nunca mais será reabsorvido. Nunca mais, meu amor, seremos o que éramos nós dois. E ainda assim, eu sinto saudades!