terça-feira, novembro 26, 2013

O nosso amor a gente inventa?


Seria o amor uma coisa inventada pela nossa cabeça? Será que existe aqui dentro um botão poderoso de liga-desliga, que nos protege e nos faz mudar de ideia cada vez que um amor não dá certo?

Cazuza, maravilhoso poeta!


Tenho visto tanta gente que passa anos apaixonado pela mesma pessoa, paixão platônica, aquela coisa que não tem fim, não se realiza, não se concretiza. De onde vem isso? Por que insistimos em sofrer deste jeito, não valeria mais à pena virar a página, rasgá-la, trocar de caderno...?

Para muitos, isso simplesmente não é possível. Seria o sofrimento por um amor não realizado o combustível dos poetas? Será que é disso que eles se valem ao escrever as maravilhas que escrevem? Seria o medo de terem construído no imaginário uma pessoa que não existe, que não é real, que não tem defeitos no plano virtual, mas que é simplemente igual a nós?

Eu mesma já vivi isso. Algumas vezes. Sinto que meu corpo mudava, tremia, sofria, se alterava, só de pensar. Hoje, não mais. Mas sei que a realidade é, por vezes, muito diferente do que a gente espera que ela seja. E que isso dói.

O platonismo só é pior quando é correspondido. Descobrir que passou a vida toda amando alguém que também te amava, e que vocês não ficaram juntos por falta de coragem, é pior do que se saber solitário.

Por isso, coragem! Coragem sempre! Diga o que pensa, sente, ao que veio! E corra riscos, a vida é isso. Nada mais, nem menos do que isso. Os riscos é que dão o sabor, muito mais do que viver de ilusão.

Já parou pra pensar?


segunda-feira, novembro 25, 2013

Dicas de beleza

Ah, eu me cuido. Me cuido muito. Não posto aqui as dicas todo o tempo porque não é a isso que esse blog se propõe... ou será que é? Afinal, quando encantamos a alma, também nos encantamos e ficamos mais bonitos, certo?


O fato é que há pouco tempo eu comecei a intercalar o creme que eu uso todos os dias antes de dormir com um serum bem bacana, que está fazendo um efeito incrível. Apenas cinco gotas (testa, nariz, queixo, faces) e o efeito é bárbaro, dá uma esticada boa.

Com o tempo, pouco mais de um mês, tenho percebido a pele bem mais bonita e cheia de viço. Todo mundo já reparou o meu ar descansado. Que delícia!

O serum é esse aqui ó.


Blemish + Age Defence, da SkinCeuticals - melhor preço na Droga Raia.


Eu estou intercalando com o creme de sempre, que eu uso há anos e que me ajudou a equilibrar a pele acneica, e que eu não troco por nenhuma outra recomendação médica. Santa La Roche-Posay!

Effaclar Duo - La Roche-Posay.



Tenta, com disciplina, e depois me conta o resultado!



domingo, novembro 24, 2013

Mudando

Não é o que fazemos todos os dias? Mudamos? Se temos discernimento e acreditamos no que pensamos, nos damos o direito de ter livre arbítrio. E livre arbítrio é o que nos permite pensar de um jeito hoje e de outro daqui a um dia, a um minuto, a um segundo... podemos sim mudar, que bom!

Você já tentou?

Essa mudança aí de cima é mais hard core, implica em mudar tudo, em deixar para trás o que te incomoda, em fazer um mundo diferente para você simplesmente por se fazer diferente. É transformar tudo aquilo que não lhe cai bem, começando por si mesmo.

Ficar parado esperando que algo aconteça raramente é solução para os problemas que te afligem. E escrever isso aqui não é tentativa de transformar o blog em ferramenta de auto-ajuda. É, de fato, para que eu possa me ouvir, ainda que mentalmente, e saia da inércia, pondo mãos à obra.

Mudar, tirar a casca, a armadura, deixar de ser lagarta para ser borboleta... minha meta para 2014.



sexta-feira, novembro 22, 2013

Propaganda dos Caminhões Volvo

Será que já houve propaganda mais inspiradora do que esta? Eu não sei. Achei incrível! A única expressão que consegui usar para defini-la foi:

"Do Cacete!"

E é mesmo! Tire você as suas conclusões!





Fiquei sem ar!

Meu marido insiste em dizer que ela foi filmada ao contrário e foi gravada desta forma para parecer que os caminhões estão de ré, mas do outro jeito seria muito mais seguro. Eu não sei... Só sei que é algo MUUUUIIIIIITTTTTOOOOOO bem feito!

Parabéns a agência de publicidade! Nota dez!



quinta-feira, novembro 21, 2013

Grafiteiros do Rio no Guia Rio deste mês

Nossa! Fiquei tão orgulhosa quando um colega de trabalho veio me trazer o Guia Rio deste mês e eu vi que tinha uma matéria grande sobre os grafiteiros que eu adoro e seus trabalhos!!!!

Orgulhosa primeiro por eles, pois este é um reconhecimento que costumávamos ver dado aos artistas de SP, e que agora já está valendo para os do Rio.

Mas, também por mim, visto que pude perceber que as pessoas já começam a associar a minha paixão pelo grafite comigo e me trazem matérias, livros e referências sobre o tema. Sabem que eu vou gostar! E eu gosto mesmo!

Não é o máximo?

A foto da capa é a do Marcelo Ment, um painel maravilhoso que ele pintou para a parede externa de um bar chamado Sanduka, que além de sucos vende sorvetes, ali no Humaitá, Zona Sul.


Capa com dezenho do Marcelo Ment.


Na parte interna, além dos desenhos do Toz, há também um destaque para o trabalho do Marcelo Eco, que foi quem me despertou para este mundo, com seus desenhos aqui na Tijuca. Eu ainda faço uma oficina com ele!


Desenhos do Eco, com os queichudos!

É isso. Reconhecimento vale mais do que qualquer coisa nesta vida!



quarta-feira, novembro 20, 2013

Receita de amor

Bom dia! Mais um feriado. Dia para descansar... e curtir a sutileza deste vídeo sobre o amor... de novo!

A romântica volta a atacar! Espero que vocês apreciem...



A Film by: Felipe Pizarro S. Frédéric, Bajou Morgan Bourdon, Jiun Yiing Mow, Loïc Paoli,
Music Composed and Orchested by: Mathieu Alvado.


Porque a vida é mesmo MUITO curta para ser pequena!

Aproveitem o dia!



terça-feira, novembro 19, 2013

segunda-feira, novembro 18, 2013

Salvador Dalí e Walt Disney

Se teve uma coisa que eu amei quando estive em Paris foi a casa do Salvador Dalí em Montmartre.

Tudo ali era maravilhoso, incluindo o pequeno museu com suas obras. A gente se vê inundado com a sua poesia em forma de quadros e esculturas.

Não é que agora surgiu este vídeo?!

A história é a seguinte: escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto de um curta com a arte de Walt Disney e Salvador Dali. Em meados dos anos 40, Disney esquematizou com Dali para promoverem um curta baseado em suas artes surrealistas. Porém Disney não tinha dinheiro o suficiente para continuar, então só foram produzidos 17 segundos do curta original. Agora, seu sobrinho, Roy Edward Disney, encontrou esse projeto esquecido e o finalizou com a equipe de animação dos Estúdios Disney.

O nome do vídeo é Destino! E eu acho que foi coisa do Destino ele ter chegado até nós!



Não é uma história de amor? Eu ando muito romântica estes dias!


domingo, novembro 17, 2013

No teu deserto, livro querido

Um livro repleto de amor. Um amor não realizado. Um amor entre um homem maduro e uma menina jovem, que sabe pouco da vida. Quem nunca viveu isso?

Eu me emociono toda vez que penso na história, penso que podia ser a minha história. Toda vez que empresto este livro, dou ele como perdido. Perdido para o reino dos amores impossíveis. O reino das histórias que tocam o coração das pessoas. Daí vou a livraria mais próxima, e compro outro, com gosto. Esse já é o quarto que compro, um livro que eu gosto de ter. Eu acho que estou enriquecendo o autor.

O nome do livro? "No teu deserto", do Miguel Sousa Tavares.

"Nesta noite, quando chegámos ao quarto que partilhámos no hotelzinho em Argel (e porque tu tiveste medo de dormir num quarto sozinha e, já que inofensivamente tínhamos partilhado um camarote na noite anterior a bordo do Ciudad de Oran, achámos igualmente inocente partilhar aquele quarto onde só havia uma cama de casal), tu foste tomar banho em primeiro lugar. E porque a porta da casa de banho não encostava bem - e não sei se reparaste nisso -, de onde eu estava, estirado na cama, a repousar das oito horas ao volante mais o resto, vi-te a despir, a ficares toda nua e a entrares na banheira de água quente e nem por um momento me ocorreu deixar de o fazer. Estava cansado demais para desviar o olhar".
 
No Teu Deserto, escrito em Portugês de Portugal,
lindo demais!



Como se o livro pudesse me ajudar a expressar o que sinto, o desejo contido, a vontade de encher a boca para dizer "EU TE AMO" desde sempre, eu também já o dei de presente. Mais um livro jogado numa estante, nenhum comentário, nada que desse brecha a um comentário extra, um adendo, nada.

As histórias emocionam as pessoas de forma diferente, fazer o quê?

É por estes caminhos tortuosos, que a gente vai encontrando a si mesmo.

O tempo passa, e o que a gente precisa ter é cuidado para que o NADA do deserto não nos invada de assalto e arrebate a vida, tornando-a estéril, vazia, sem propósito, sem amor. Estar só pode não ser uma opção, mas estar solitária, aí sim.

Sinopse:
Um jornalista relembra uma travessia do deserto do Saara feita com uma garota quinze anos mais jovem. Durante quarenta dias, o narrador e Cláudia atravessaram as paisagens áridas do continente africano e viveram uma experiência marcante, que vai se projetar por muito tempo na vida de ambos. A viagem aconteceu em 1987 e o narrador se põe a contar a história vinte anos depois.

Ele é racional e impetuoso. Ela, impulsiva e imatura, mas também espontânea e encantadora. Eles partem de Lisboa num jipe abastecido de comida enlatada, alguma bebida alcoólica, uma bússola e um mapa militar dos anos 1950. Os demais integrantes da excursão (mais uma dezena de jipes) vão pelo Marrocos, mas o casal entra no continente africano pela Argélia, pois dependem de uma licença de filmagem expedida em Argel. O jornalista capta imagens que usará em reportagens para revistas e uma televisão portuguesas.
A princípio marcada pela distância, a relação entre os dois aventureiros se intensifica ao longo da viagem na luta contra o tempo, no enfrentamento da burocracia e da corrupção argelina, na confusão das cidades africanas e no dia a dia de acampamento e improvisos. A intimidade avança para um sentimento amoroso, que nasce da cumplicidade naquela situação adversa: solidão, viagem, silêncio, paisagens inóspitas.

Vinte anos depois o narrador descobre casualmente que a moça morreu e decide contar a história desse amor para, de alguma forma, reter a felicidade desse encontro na memória. O romance é um acerto de contas emocionado desse jornalista-narrador para com a memória de Cláudia, de quem ele guarda poucas fotografias, mas numerosas e intensas lembranças.


sábado, novembro 16, 2013

E você, deixaria um estranho dormir no seu ombro no Metrô?

Isso aconteceu no Metrô de NY.  No dia 31 de outubro o site Reddit postou uma foto onde o passageiro Isaac Theil deixa um estranho dormir em seu ombro por cerca de meia hora. A foto viralizou.



Depois, reproduziram a situação repetidas vezes para ver a reação das pessoas. O que você faria?




Eu não sei se deixava não! Hoje em dia...




sexta-feira, novembro 15, 2013

Saudade do que não viveu


Abriu sua caixa de lembranças e foi tirando as fotos dele que ela guardava com tanto carinho. Estavam um tanto quanto amareladas, mas aquelas imagens ainda tinham um certo frescor, e pareciam revelar o amor profundo que ele sentiu por ela um dia. Um amor não declarado em palavras, mas confessado em atos desencontrados, inócuos, inúteis. 

Ela o amou por tanto tempo, que só conseguia enxergar sua vida ao seu lado... Quando resolveu romper o ciclo e seguir adiante, ela se viu perdida no caminho, como se não soubesse caminhar sem ele, andar ereta, sobre os dois pés... por muito tempo se sentiu cambaleante, sem seu prumo de sempre, sem o porto seguro dela para ancorá-la. Foi difícil.

A data da resolução se tornou emblemática em sua vida. E ela começou a contar o tempo a partir deste dia. Dez dias sem saber dele, depois, 20. Um dia, já eram 50 dias. E o que ela viu foi a lembrança dele apagando de sua memória, o rosto sumindo, a mente esquecendo o som de sua voz, os dedos da mão, os pelos do peito, o cabelo, o perfume que ele usa, o estilo das roupas, o jeito de andar e de dizer a ela o que fazer...


Passou o tempo e, de repente, lá estava ela sentada no chão do quarto, com a pequena caixinha de lembranças que lhes eram caras aberta ao seu lado, olhando as fotos, se perguntando se aquilo tudo tinha mesmo acontecido, se aquelas fotos eram de verdade, se aquilo tudo era desta vida, a vida dela, ou de outra pessoa, se ele tinha sido de verdade, se o amor que ela sentiu foi verdadeiro, se não foi tudo invenção da sua cabeça, e como é que ela ia viver o resto dos seus dias sem ter contato a ele!!!!????? Não se cabia em si de tanta saudade.


Sabia que só o que tinha que fazer era esperar. Que do mesmo jeito que ele um dia lhe abriu os braços em plena rua para lhe oferecer abrigo, ele ia voltar a fazê-lo um dia. Se fosse mesmo para ser.


Mas, por via das dúvidas, guardou as fotos na caixa, e a escondeu no lugar de sempre. Somente para garantir provas de sua sanidade, para se saber sã, e não uma louca onírica.