segunda-feira, agosto 31, 2009

Deus e eu no sertão

Amo essa música, a melodia, a letra...

Tenho que confessar, eu que não gosto de música sertaneja, adoro o Victor e Léo... então tá confessado!







Deus e eu no sertão
Victor e Léo

Nunca vi ninguém
Viver tão feliz
Como eu no sertão

Perto de uma mata
E de um ribeirão
Deus e eu no sertão

Casa simplesinha
Rede pra dormir
De noite um show no céu
Deito pra assistir

Deus e eu no sertão

Das horas não sei
Mas vejo o clarão
Lá vou eu cuidar do chão

Trabalho cantando
A terra é a inspiração
Deus e eu no sertão

Não há solidão
Tem festa lá na vila
Depois da missa vou
Ver minha menina

De volta pra casa
Queima a lenha no fogão
E junto ao som da mata
Vou eu e um violão

Deus e eu no sertão


domingo, agosto 30, 2009

Do modo que as pessoas vêem a vida e o amor

Eu tenho um monte de amigas da minha geração que ainda estão solteiras. Já os amigos, a maioria deles casaram ou se arrumaram. Uns demoraram mais, outros menos, mas o que a gente ouve falar mesmo é da mulherada que está sozinha, e se ressente da solidão. Solidão tem um peso danado.

Recentemente, um grande amigo se separou da esposa e já arrumou uma namorada. É natural ouvirmos dizer que o homem não consegue ficar sozinho e que, por isso, emenda um relacionamento no outro. Quanto às mulheres, o que a gente escuta é: não vá trocar um problema por outro, resolve esse seu problema primeiro para depois partir pra outro relacionamento. Enfim, é mais comum as pessoas aceitarem o fato das mulheres terem que passar por um momento de "luto" do antigo relacionamento pra poder começar outro de peito aberto.

Eu, particularmente, acho isso tudo uma besteira. Acho que o que importa nessa vida é sermos felizes, juntos ou separados, felizes sozinhos, na pista, como se diz por aí, ou acompanhados de um novo amor que nos faça crescer e sentir bem.

Mas, voltando às amigas solteiras. Outro dia, eu estava conversando com um amigo e ele disse: mulher solteira, ou separada, sem filhos, com mais de trinta e cinco anos, tem um alarme na testa, é sinal de perigo pra qualquer homem, que ao se aproximar, vai pensar logo que a mulher quer casar, quer uma família, vai virar encosto. Tudo bem, tudo bem, meu amigo não foi nada gentil. Mas, deve ser isso mesmo que os caras pensam, porque no fundo é assim que eles agem: fogem de mulheres desta faixa etária como o Diabo foge da cruz.

A mulher, então, pra se dar bem com esse tipo de homem medroso tem que ter muita auto-estima. Tem que saber muito o que quer, e o que não quer. Esse meu amigo, por exemplo, tem um check-list mental, e parece que vai checando as perguntas e as respostas, à medida que as escuta. Chega a ser engraçado. Você gosta de samba? Ah, você quer ter filhos? Você vai pra baladas no sábado à noite? Que tipo de filmes você vê? São tantas exigências que ele faz, que eu chego a pensar que ele não está pensando no "chinelo velho pro pé descalço" e, sim, no quanto esse chinelo velho vai exigir de manutenção por parte dele. E se, em contrapartida, as mulheres fizerem o mesmo?

Então, não se trata mais de avaliar o custo de mudança, nem o custo de oportunidade, mas sim, o custo de manutenção. A vida é mesmo feita de decisões econômicas.

O fato é que as pessoas não se entregam mais. E quando vêem alguém se entregando, começam a soar seus alarmes, pra avisar a pobre coitada: Cuidado, não vá amar demais, não vá sofrer demais, não seja boba, não acredite nele, ele não presta!

E quem é que presta nesta vida? Quem é que já não fez uma bobagem, se apaixonou pelo cara errado (ou pela mulher errada)? Foi trocado, sacaneado, corneado? Quem? Atire a primeria pedra quem ainda não passou por isso... Somos todos seres humanos...

Agora, ainda sobre as mulheres solteiras...

Tenho que dizer que a minha tese é um pouco pessimista (ou machista, vocês podem dizer). Eu sempre penso que se o cara tem mais de trinta e cinco anos e está sozinho, ele deve ter problemas... ou é um cara muito cheio de manias e exigências, como o meu amigo... ou muito tímido... ou está separado, e tem uma ex-mulher muito presente, e que de quebra, ainda o quer de volta... ou não gosta do sexo oposto (mais comum do que a gente pensa)... ou ainda, tem tanto medo de se envolver num relacionamento, que prefere ser um solteirão convicto.

Pois é, imagine a cena e comprove a minha teoria.

O casal chega no restaurante bacaninha da moda (o Alessandro e Frederico, da Garcia D'Ávila, Ipanema), e senta numa mesa na varanda, à luz de velas, um de frente pro outro (pra mim, já começou mal, tem que sentar do lado, pra ficar roçando a perna, depois o braço, depois passar a mão no cabelo, no rosto, enfim, tocar). Os dois com mais de trinta e cinco, talvez mais de quarenta, aparentemente bem resolvidos. Ela, bem vestida, de preto e sapatos altos, mas sem maquiagem (como assim, num sábado à noite?). Ele, um trapo de camiseta, com umas mangas indecentes... Começam um papo empolgado, que de repente descamba pra religião, pra Buda, pra espiritismo, pra fé em Deus... parece um tipo de pregação. A conversa não engrena... ela até que insiste, tenta mudar de assunto (olha só, estamos só nós dois aqui, pega na minha mão), mas o cara só quer saber do sentido da vida.

É lóóógggggiiiiiiccccccooooo que não dá em nada! E podia dar?

Eles vão embora lado a lado, caminhando (nenhum dos dois parece ter carro...), mas a brisa está fresca, vão em direção à praia (quem sabe uma esticada e uma mão no ombro), mas aquele papo foi o maior corta tesão, vamos combinar!...

E, então, a mulherada que está a fim de homens que vão direto ao ponto, e que sabem o que querem, não aguentam o tranco e caem fora... Quem é que aguenta uma abordagem dessas?

Não é que a gente desista fácil, mas o fato é que a fila anda, e anda cada vez mais rápido nestes últimos tempos. Eu sei, eu sei, que é preciso investimento numa relação pra que ela dê certo, mas as pessoas bem que podiam dar uma forcinha, não?

Eu ando descrente dos relacionamentos. Acho que está tudo muito difícil e que pessoas que encontram o amor são as maiores sortudas. Mesmo que esse amor seja torto, ou difícil... o importante, como eu costumo dizer, é ter história.

sábado, agosto 29, 2009

O que é a Claro?

Ontem, cheguei na loja da Claro do Shopping Tijuca disposta a trocar meu celular. O atual, que é Nokia, marca que eu amo, não está legal, quebrou uma peça, está com a tela de cristal líquido embaçada... enfim, precisando de substituição.

Na pré-venda, a mocinha que atendia disse que eu não podia trocar o celular pois ainda tinha que ficar com o meu até novembro. Vá a uma autorizada para consertá-lo, ela disse. Que operadora é essa que não vive também da venda de aparelhos? Que marketing tosco é esse? Eu disse que queria outro modelo, mais caro até. Mas ela foi categórica: não compre!

Choquei!

Vou comprar um celular baratinho na Internet e trocar o chip. Pronto.

sexta-feira, agosto 28, 2009

O que ainda me emociona

Apesar do título deste post, vou falar do episódio do "No limite" de ontem. Eu não vejo o programa como vejo o BBB, e nem sei se ele está sendo transmitido ao vivo pelo pay-per-view. Não faço a menor idéia.

Mas, de vez em quando (quando estou acordada) acompanho os epidódios de quinta, e às vezes, os de domingo. Nunca sei quem foi eliminado, nem quem sacaneou quem. Mas, ontem, numa prova onde era cada-um-por-si, dois concorrentes, a Luciana e o Osmar ficaram agachados por algumas horas, até que o rapaz desistiu... e se jogou no chão com dor. E, acredito eu, dormência nas permas.

A prova toda foi muito bacana, porque algumas pessoas resistiram muito. Era uma prova apenas para conquistar a imunidade e o direito a fazer um passeio, mas o fato é que tratava-se de superação e um meio de dizer aos meninos que as meninas também estão no páreo, e que não servem apenas de contra-peso.

Quando Luciana sagrou-se campeã, ela foi se arrastando vagarosamente em direção ao Osmar, deitado no chão e o abraçou, e chorou junto com ele, de dor e de emoção. Os outros competidores também choraram... e eu chorei também.

Se as pessoas sentem o que eu senti, viram ali um momento em que se criou uma cumplicidade muito grande entre dois oponentes. Agora eles se respeitam muito e ela mostrou isso ao abraçá-lo. Foi um ato quase imediato, no qual ela não pensou muito para fazer. É assim que se conclui que respeito é uma coisa que não se impõe, se conquista. E é incrível ver esse tipo de coisa acontecer, brotar do nada.

Veja o vídeo e tire as suas conclusões.

quinta-feira, agosto 27, 2009

Ainda sobre clima organizacional

Por que o clima organizacional é algo tão difícil de gerenciar?

Por que as pessoas não acreditam em transperência -
no trabalho, nas relações, na vida?

Por que é tão difícil adotar o empowerment
como forma de gestão?

Estas frases ficaram ecoando na minha cabeça hoje, porque acabamos de passar por uma avaliação de equipe e, pra variar, a minha não foi lá das melhores. Eu sei, sou uma pessoa difícil. E ponto.

Há um tempo atrás, submeti o meu currículo a uma especialista que me deu o seguinte feedback: O seu destino é trabalhar na Universidade, com ensino e pesquisa. Você é muito acadêmica.

Eu não me conformei. Hoje, trabalho numa empresa. Prioritariamente, a diferença é que na empresa, as pessoas se preocupam menos com o rigor acadêmico e mais com o fazer. No laboratório de pesquisa onde eu trabalhava antes, as pessoas não davam à mínima pro rigor acadêmico, e faziam muito pouco. Eu e alguns outros gatos pingados é que tínhamos que dar resultado. É lógico que todo mundo acabou buscando outros rumos para sua vida. Como eu. Ganhávamos todos uma miséria, tínhamos mesmo que correr atrás.

Eu fiz concurso público e estou na mesma unidade organizacional desde que comecei na empresa. Não sei o que é empowerment, não numa empresa hierárquica, de origem militar como é a minha. A gente tem que perguntar tudo, tem que questionar tudo (pode? não pode? até quanto pode?) e não pode se "espalhar muito", se não leva uma advertência. Não sei se em outras áreas é assim, parece que é. "Pato novo não mergulha fundo mesmo!"

Acho mesmo que as pessoas não acreditam em transparência. Ser transparente implica, ao que parece, em ser menos competitivo. Como diz uma grande amiga, se os seus atos são a sua reputação, então basta você dar resultado pra não precisar se mostrar melhor do que ninguém. Os outros vão ver quem é melhor. Não tem essa de ter que fazer os outros de escada ou de suporte. Você é o que você é, ou o que você faz.

E o clima organizacional? Ah, esse mistério. De nada adianta o almoço de equipe, vai ter sempre alguém brigando pra sentar do lado do chefe e ser ouvido. De nada adianta a reunião de coordenação, se você não tem um fórum legítimo pra mostrar o seu trabalho e se os seus potenciais interlocutores ou não querem falar, pra não colocar azeitona na sua empada, ou têm medo de se expor, mostrando opiniões divergentes. De nada adianta pedir planejamento, se as pessoas não se respeitam e estão sempre travando guerrinhas pessoais. E se os problemas são varridos pra debaixo do carpete, fica todo mundo alérgico e o resultado aparece na avaliação de equipe. Muito triste.

Gerenciar pessoas é uma arte, ao meu ver. Eu, que já li um monte de textos sobre o assunto, ainda não achei a fórmula mágica. Tem que usar os instrumentos disponíveis, cobrar resultados, fazer reuniões, e deixar todo mundo muito ocupado - talvez seja essa a fórmula. Assim não dá tempo pras pessoas repararem umas nas outras.

Alguém conhece a fórmula que eu procuro? (e olha que eu não sou gerente, heim!?)

Das máscaras que a gente usa

Tem um dia que você acorda e vê tudo nublado. Quando chega no trabalho, está todo mundo conversando alegremente. Você se pergunta prontamente o que está fazendo ali que não está na praia curtindo a vida, ou nas montanhas pisando a terra, cheirando o mato e ouvindo os grilos e passarinhos...

Aí alguém te dá um bom-dia e diz que sonhou com você. E é impossível não pensar que aquilo não foi sonho, foi pesadelo, porque a sua relação com aquela pessoa não anda lá das melhores, anda meio arranhada e te dá até medo de perguntar o que foi o sonho. Então, você opta por não perguntar e troca a pergunta por um sorriso amarelo.

Então, durante todo o dia, você fica o dia todo fugindo de reuniões. Não as quer, não precisa delas, elas também não precisam de você. Nada será decidido, nada que vale à pena será dito, apenas um monte de gente terá que se aturar e um ou outro vão se dignar a te dar um sorriso sincero no meio disso tudo.

E por mais que você use a máscara do sorriso perfeito e pense no quanto você precisa contribuir para o bem-estar de todos e para o bom clima organizacional, o copeiro nota que você não está lá nos seus melhores dias e que o Vertix que você está tomando está te deixando muito mal, muito apagada, muito sonada, muito sensível.

O colega ao lado tenta brincar contigo, e você tenta retribuir a gentileza porque sabe que ele está apenas procurando levantar o seu astral, quando na verdade o que você gostaria mesmo era pedir um abraço apertado, daqueles em que você diz, sem dizer: "Me tira daqui, me leva pra bem longe!", mas você não pede o abraço, e fica com o nó da angústia o dia inteiro te consumindo, mas pensando que hoje é dia dos "aniversariantes do mês" e você é uma das homenageadas, e que o tema é Folclore.

Aí você descobre que quem teve essa idéia de fazer festinha temática sobre Folclore, onde os grandes astros são a mãe-d'água, o boitatá, a mula sem cabeça, o saci-pererê e afins, foi uma grande amiga, e o chefe tentando ser simpático tem outra idéia - essa infeliz - e pede para as pessoas (a maioria mulheres) que estão comemorando o aniversário escolherem um dos personagens com as quais mais se identifiquem (!!!!! como assim ???? isso contribui para o clima organizacional????) e você pensa logo na mula (sem cabeça), mas no fundo quer mesmo saber o que está fazendo ali que já não foi embora. Ah, mas tem as fotos ainda!

E no final do dia, chega em casa e as coisas não estão lá muito bem, e você fica se perguntando onde estava o Caetano quando escreveu: "alguma coisa está fora da ordem...". Será que ele estava espionando a sua vida?

Certas máscaras acabam sendo mais pesadas do que a gente pensa. Certas máscaras são difíceis de usar. Elas nos mostram fortes, mas escondem quem de fato nós somos, como nós somos. Sinto falta do cafuné da minha mãe, quando eu deitava na cama à noite e precisava chorar. Hoje, não tenho mais isso. Sei até que quem tem, muitas vezes, não dá valor. Que pena...

Quando desabafamos com um amigo ou amiga e contamos que choramos mais de meia hora a ponto de soluçar por uma angústia inexplicável (que talvez possamos explicar, mas não a ele / ela), esperamos que ele apenas nos brinde com o silêncio compreensivo e acolhedor. Mas, e se ele nos vê tão forte que não acredita que haja motivo pra tanto choro? É a máscara e seu efeito. Aquela máscara que nos impede muitas vezes de dizer o que sentimos, de fazer o que queremos, de sumir, de dar o famoso "perdido"...

Um dia, quem sabe ela cai...

____________
PS.: Perdão, amigos, pelo péssimo português, mas foi um desabafo e não cabe à mim corrigir.

quarta-feira, agosto 26, 2009

Adotar é tudo de bom...

Eu não tenho cachorro, nem gato, mas dou a maior força pra quem curte animais (desde que o tamanho do mesmo seja compatível com a casa ou apto. em que você vive).

Olha que campanha bacana a da Pedigree...

domingo, agosto 23, 2009

Para aqueles dias...

... em que você encarna um pouco o espírito "Luxure", da Lady Shady e do Mr. Tux, o melhor é ouvir a Etta James cantando... "I just wanna make love to you"...

Ouve só...


Quer saber a letra pra acompanhar? Lá vai...

I don't want you to be no slave;
I don't want you to work all day;
But I want you to be true,
And I just wanna make love to you.
Love to you
Love to you
Ooooohhooh
Love to you
All I want to do is wash your clothes;
I don't want to keep you indoors.
There is nothing for you to do
But keep me makin' love to you.
Love to you
Love to you
Ooooohhooh
Love to you
And I can tell by the way you walk that walk;
I can hear by the way you talk that talk;
I can know by the way you treat your girl
That I can give you all the lovin' in the whole wide world!
All I want you to do is make your bread!
Just to make sure you're well-fed!
I don't want you sad and blue!
And I just wanna make love to you.
Love to you
Love to you
Ooooohhooh
Love to you
Ooooh.
And I can tell by the way you walk that walk;
And I can hear by the way you talk that talk;
And I can know by the way you treat your girl
That I could give you all the lovin' in the whole wide world!
Oh, all I wanna do - All I wanna do is cook your bread!
Just to make sure that you're well-fed!
I don't want you sad and blue,
And I just wanna make love to you.
Love to you
Love to you
Ooooohhooh
Yeah, love to you
Ooooh.
Love to you

Mas, se eu fosse você, tratava era de aprender a fazer um bom streaptease, porque essa música pede, né?

quinta-feira, agosto 20, 2009

Você também achou o garotinho um tanto cruel?

Cart - The Film from Jesse Rosten on Vimeo.

Eu gosto tanto desta música....

... por que?

My Immortal
Evanescence

I'm so tired of being here
Suppressed by all my childish fears
And if you have to leave, I wish that you would just leave
'Cause your presence still lingers here and it won't leave me alone

These wounds won't seem to heal
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have all of me

You used to captivate me by your resonating light
Now I'm bound by the life you've left behind
Your face it haunts my once pleasant dreams
Your voice it chased away all the sanity in me

These wounds won't seem to heal
This pain is just too real
There's just too much that time cannot erase

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have all of me

I've tried so hard to tell myself that you're gone
But though you're still with me
I've been alone all along

When you cried I'd wipe away all of your tears
When you'd scream I'd fight away all of your fears
And I held your hand through all of these years
But you still have all of me




quarta-feira, agosto 19, 2009

O cavalo e o porco

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça. Um dia ele descobriu que o seu vizinho tinha este determinado cavalo. Assim, ele atazanou seu vizinho até conseguir comprá-lo.

Um mês depois o cavalo adoeceu, e ele chamou o veterinário: - Bem, seu cavalo está com uma virose, precisa tomar este medicamento durante 3 dias, no terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor, será necessário sacrificá-lo. Neste momento, o porco escutava toda a conversa.

No dia seguinte deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - Força amigo! Levanta daí, senão você será sacrificado! No segundo dia, deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou do cavalo e disse: - Vamos lá amigão, levanta senão você vai morrer ! Vamos lá, eu te ajudo a levantar... Upa!

No terceiro dia deram o medicamento e o veterinário disse : - Infelizmente, vamos ter que sacrificá-lo amanhã, pois a virose pode contaminar os outros cavalos. Quando foram embora, o porco se aproximou do cavalo e disse: - Cara, é agora ou nunca, levanta logo! Coragem! Upa! Upa! Isso, devagar! ótimo, vamos um, dois, três, legal, legal, agora mais depressa vai... Fantástico! Corre, corre mais! Upa! Upa! Upa!!! Você venceu Campeão!

Então, de repente o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: - Milagre! O cavalo melhorou. Isso merece uma festa... 'Vamos matar o porco!'

_________________
Recebi de uma amiga também consternada com a vida corporativa nestes últimos dias.

Enjôo

Haja Dramin... como diria a minha irmã, tudo que é demais, é muito!

(PS.: Não, eu não estou grávida !)

A propósito, nos celulares com a caixa postal ativa, usem a secretária eletrônica, por favor! Um telefonema sem mensagem na cp enlouquece a infeliz proprietária.

segunda-feira, agosto 17, 2009

Ídolo

Eu sempre fui fã da Julia Roberts... Gosto tanto dela quanto gosto da Meg Ryan, mesmo com aquela boca disforme.

Mas, há idolatria que resista a esta foto?


Eu confesso que fiquei pas-sa-da, mal mesmo, com a axila da moça!

Arggghhhhtttt....

Cena carioca [3]: o monstro do engarrafamento

Lagoa, 1 P.M., domingo. O maior engarrafamento enfrente ao Parque dos Patins. Espero o trânsito parar para atravessar. De repente, uma pessoa freia bruscamente. Um animal está na pista. Esperamos todos o bicho atravessar para vermos se é um gato ou cachorro. Afinal, foi uma freada e tanto...

Quando alcança a calçada, podemos ver: é uma ratazana! Bem tratada, pelo bonito, cauda longa. Olho de novo: não será um filhote de capivara? Não, não é não! É uma ratazana sarada, que corre com a galera e aos poucos se dirige ao quiosque mais próximo. Que nojo! E as crianças brincando descalças logo ali do lado!

Na mesma hora eu lembrei da Cacau contando que um dia, estava no trabalho até muito tarde, quando às 2 A.M. a galera resolveu ir pra casa. O escritório deles era na Alcindo Guanabara, no Centro, aquela do Teatro Dulcina. Qual não foi a surpresa deles, quando ao chegarem à rua, a encontraram tomada por lixo e ratos, por todos os lados. Tantos, que tiveram que voltar pro escritório.

Como diria Cazuza, a minha piscina está cheia de ratos e minhas idéias não correspondem aos fatos...

Decepções e frustrações

O leonino é um cara muito frustrado. Ele se exige muito e, por isso, exige muito dos outros. Outro dia, conversando com um amigo, concluimos que nos decepcionamos com os outros porque vemos os outros pelos nossos olhos, isto é, tomamos os outros por nós.

"Não, ele não faria isso" (= "eu não faria isso com ele, por que ele está fazendo comigo?")

E, da mesma forma, os outros se decepcionam conosco porque nos tomam por eles. Então, se de repente você se sente injustiçado(a) por alguma infâmia que te disseram, lembre-se que o outro está te tomando por ele. A lógica é a mesma.

"Eu tinha certeza que, mais dia, menos dia, ele ia aprontar uma dessas comigo!" (= "já que eu faria isso com ele, se tivesse a oportunidade, por que então que ele não vai fazer comigo?")

Eu fico aqui me perguntando se não seria melhor que parássemos de nos exigir tanto, de nos cobrar tanto?! Acho que a vida seria infinitamente melhor.

sábado, agosto 15, 2009

Meu Arcano pessoal

A Cacau, do blog Diariamente, publicou um site de consultas no tarô que nos dá a possibilidade de conhecermos nosso arcano pessoal. Eu fiz o teste e deu:

O Arcano Pessoal de Rebecca Leão é:

8 - A
JUSTIÇA

(Rider Tarot: A Força)

Palavras-Chave: Retidão e Equilíbrio



  • Acontecimento marcante a nível psicológico aos 8 anos de idade;
  • Senso de justiça apurado;
  • Autoridade;
  • Deseja obter o máximo de respeito por parte dos outros;
  • Dúvidas acerca da capacidade;
  • Muitas vezes dura demais consigo mesma;
  • Quer ser imparcial nas discussões;
  • Magnitude e comportamento refinado;
  • Quer ser ouvido(a) e fazer valer sua vontade;
  • Desafios na relação a dois;
  • Cuidado com o autoritarismo;
  • Conflitos de poder com figuras masculinas;
  • Busca segurança máxima;
  • Previdência;
  • Instinto protetor e defesa de seu território;
  • Quer e passa credibilidade;
  • Confiança adquirida;
  • Se sociabiliza escolhendo bem com quem se relacionar;
  • Não seja tão severa consigo mesma;
  • Princípio e honestidade;
  • Segue as leis e procura aplicá-las na prática;
  • Mente inquieta;
  • Capacidade criativa a nível técnico;
  • Poder absoluto pelas palavras;
  • "Morde e assopra" ;
  • Cuidado com a inflexibilidade;
  • Pune-se quando não consegue exatamente o que programou;
  • Controle emocional;
  • Cuidado com o conformismo;
  • Empenha-se ao máximo no que faz;
  • Orgulho intelectual;
  • Firmeza e controle;
  • Assuntos burocráticos e legais são testes para você;
  • Atenção aos rins e aparelho circulatório;
  • O trabalho é a válvula de escape;
  • Receio de cometer enganos;
  • Produtividade;
  • Maturidade adquirida a duras penas;
  • Mãe severa ou distante emocionalmente;
  • Privação do prazer;
  • Falsa modéstia;
  • Temperamento encimesmado.


Gostei desse último... temperamento encimesmado! Afe! Agora, equilíbrio é a última coisa que eu tenho! Tô rosa-chiclete!

Faça o seu teste:
http://www.taroterapia.com.br/arcano/arcano.html

A dica dela é que o site considera acentos!

sexta-feira, agosto 14, 2009

Disque Finados

Lendo uma revista VIP que meu marido trouxe pra casa, encontrei esta pérola no seleto grupo de piadas masculinas da seção "Gozadas":

DISQUE FINADOS
:: Portugal lançou um novo serviço por telefone. É o Disque Finados. Você telefona e ouve 1 minuto de silêncio.

Hã?

Cena carioca [2]: boliche no sinal

Voltando do almço, 1 hora da tarde, esquina de Evaristo da Veiga com Senador Dantas, centro da cidade. A mulherada estacionada na faixa de pedestres, impaciente porque o sinal demora a abrir. Um ônibus se aproxima. O motorista mira na galera. Ele pensa no boliche do final de semana que não pôde ir porque estava trabalhando, eu suponho... e aí... vai rolar... rolou... strike!

Ele acertou todo mundo que não estava na calçada. Foi levando braço, bolsa, quarda-chuva... foi um momento "barata-vôa" ou "galinha esperneia". Todo mundo gritou enlouquecido, mas o 'cabra' seguiu seu caminho numa boa, muito zen. 100 pontos, pensou satisfeito. Mas, que animal, não?

Eu estava assistindo à cena. Pensei, com os meus dois botões: é um mote perfeito para o roteiro do próximo Mad Max!

quinta-feira, agosto 13, 2009

Leite azedo


Este final de semana a minha tia confessou que quase não bebe leite. Na verdade, ela disse que uma caixa de leite na casa dela (ela mora sozinha), dura uns dois meses.

A minha mãe, que é sua irmã gêmea, disse, fazendo cara de nojo, que o leite aberto assim, mesmo na geladeira, azeda. Ela disse que nunca sentiu gosto de leite azedo e que, se já bebeu leite assim, não percebeu.

Eu fiquei com isso na cabeça. As coisas nesta vida azedam. Com uma frequência, né?

Você sabe por quê?

Quando deixamos o leite fora da geladeira, ele "azeda": este fenômeno é justamente o resultado da fermentação do leite pelas bactérias que produzem acido lático. A alteração do pH do leite promove a coagulação de muitas de suas proteínas, gerando a separação de fases.
Mas, e aí, se a minha tia deixa o leite na geladeira...?

Bom, eu andei pensando em tudo que 'azeda' nesta vida...

... amizade às vezes 'azeda'... porque o amigo pensa que por ter muita intimidade pode falar tudo que lhe vem na telha;

... paixão às vezes 'azeda', quando não concretizada logo no comecinho... mesmo que se trate de um 'ficante' muito constante, as coisas têm que evoluir;

... relação com colegas de trabalho também 'azedam', principalmente se estes colegas não sabem o que é fazer psicanálise, uma vez por semana já estava bom...

... relação com pai e mãe também 'azeda' às vezes, e o melhor pra combater isso é cada um ter o seu espaço. Aí fica tudo ótimo...

... relação com chefe 'azeda'... principalmente se ele é muito bonzinho e evita tomar uma posição, mesmo que esta posição implique em chamar a sua atenção...

... enfim, a gente precisa ter um estômago de elefante para beber esse leite azedo que é a vida... ô, se tem!

terça-feira, agosto 11, 2009

Massa...randuba

Ele é o meu herói. Tem dias que a gente acorda a fim de dar... PORRADA! Tomara que meu dia de fúria acabe bem...

segunda-feira, agosto 10, 2009

Os 21 tipos de Orgasmos Femininos

Eu não costumo apelar para estes temas, mas recebi de um amigo e adorei... olha só:

1. Asmática: Uhh... Uhhh...uhhh

2. Geográfica: Aqui, aqui, aqui, aqui....

3. Matemática: Mais, mais, mais, mais...

4. Religiosa: Ai meu Deus, ai meu Deus...

5. Suicida: Eu vou morrer, eu vou morrer...

6. Homicida: Se você parar agora, eu te maaaatooo!!!

7. Sorvete: Ai Kibon, ai Kibon, ai Kibon...

8. Zootecnista: Vem,meu macho!! Vem,meu Macho!!!

9. Torcedora: Vai, vai, vai...

10. Professora de Inglês: Ohhh!!! Yes !!! Ohhh...My...God...!!!

11. Margarina: Que Delícia, que delícia...

12. Negativa: Não.... Não.....Não.....

13. Positiva: Sim ... Sim... Sim...

14. Pornográfica: Puta que o Pariu... vai filho da puta..

15. Serpente Indiana: Ssssssssss.......... ssssssssss...

16. Professora: Sim... isso... por aí... exato... isso...

17. Sensitiva: Tô sentindo.... tô sentindo...

18. Desinformada: O que é isso ? ... O que é isso?...

19. Degustadora: Ai gostoso... gostoso... gostoso...

20. Cozinheira: Mexe... Mexe... Mexe mais ...

21. Casada: Olha só, a faxineira não limpou o teto!


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Terrível a história da casada, né? Acabou com a gente!

domingo, agosto 09, 2009

As grandes surras da tv brasileira...

Nos últimos tempos, temos visto vários personagens na tv brasileira partirem para as vias de fato. Mas, nada atrai mais o público que as brigas entre mulheres que se estapeiam e quase arrancam a cabeleira enquanto rolam no chão.

As que me são memoráveis são:

1) a de Maria Clara Diniz e Laura Prudente, na novela "Celebridade", de Gilberto Braga;



Sente só o estilo das duas... nenhuma classe, só tapas e muita porrada! Agora, o detalhe da má de vestido preto e a boazinha de vestido branco não foi nada sutil, não?Agora, por que elas sempre batem com as costas da mão? Dói mais?

2) a de Maria do Carmo e Nazaré, em "Senhora do Destino", de Agnaldo Silva;



Essa tem o maior suspense. Uma mentiradasó no começo, a gente até acha que a Maria do Carmo vai cair na cilada da outra, mas no final, é só pancada mesmo...

3) agora, fechando com chave de ouro, Melissa Cadore dá uma surra em Yvone, na novela Caminho das Índias, da lôka da Glória Perez.



Pena que o motivo da briga desta vez tenha sido tão fútil: um homem de vida fácil e um conjunto de jóias. Mas, até que essa Melissa bate bem, né? E os gritos da Yvone? Que troço louco, né?

Só nos resta esperar pela vingança da Yvone, né, gente? Porque na vida real, uma surra dessas não passaria em branco. Ah, não mesmo!

sábado, agosto 08, 2009

Pai

Pai!
Pode ser que daqui a algum tempo
Haja tempo prá gente ser mais
Muito mais que dois grandes amigos
Pai e filho talvez...

Pai!
Pode ser que daí você sinta
Qualquer coisa entre
Esses vinte ou trinta
Longos anos em busca de paz...

Voltando do centro da cidade hoje, tomei um metrô em direção à zona norte. Por ser sábado, foi até fácil encontrar um lugar. Atrás de mim, estavam sentados um pai e um filho batendo altos papos.

Pai!
Pode crer, eu tô bem
Eu vou indo
Tô tentando, vivendo e pedindo
Com loucura prá você renascer...

Pai!
Eu não faço questão de ser tudo
Só não quero e não vou ficar mudo
Prá falar de amor
Prá você...

Parecia ser a primeira vez que o menino andava de metrô. O pai perguntava, repetidas vezes: "está vendo como é rápido, filho?" E o menino respondia que sim, embevecido.

O pai então contou do metrô de superfície na linha 2. E disse ao menino que eles teriam que descer ainda mais fundo na estação Estácio para tomar esse trem. E o garoto respondeu, eufórico: "Eu quero, eu quero..."

E aí então o pai se lembrou que eles veriam o Maracanã... e pintou um quadro que não é necessariamente o que se vê da janela do metrô da linha 2, mas que não deixa de ser o Rio de Janeiro.

Pai!
Senta aqui que o jantar tá na mesa
Fala um pouco tua voz tá tão presa
Nos ensine esse jogo da vida
Onde a vida só paga prá ver...

Pai!
Me perdoa essa insegurança
Que eu não sou mais
Aquela criança
Que um dia morrendo de medo
Nos teus braços você fez segredo
Nos teus passos você foi mais eu...

Entrou então uma moça tomando um milk-shake, e o pai perguntou ao filho se ele queria um milk-shake de Ovomaltine do Bob's ou um de chocolate do McDonald's. E eu imediatamente pensei que a mãe não estava ali com eles, senão, com certeza não deixaria o menino tomar um milk-shake como almoço, como o pai oferecera. E me dei conta de que não são só os avós que "estragam" as crianças...

Pai!
Eu cresci e não houve outro jeito
Quero só recostar no teu peito
Prá pedir prá você ir lá em casa
E brincar de vovô com meu filho
No tapete da sala de estar
Ah! Ah! Ah!...

O menino ia contando as estações, e um pouco antes de chegar na estação Estácio, o pai se levantou e mostrou pro garoto como era legal se equilibrar enquanto o trem se movimentava, sem se apoiar em canto algum. O menino ainda deu a mão ao pai, mas ele disse: "solta, você vai curtir!" E ele soltou e achou o maior barato andar se equilibrando junto com o trem.

Eu observei o quanto eles eram parecidos, o formato das cabeças era igual, o corpo, o jeito de falar... e vi o quanto a espécie humana preza essa similaridade, essa perpetuidade que se obtêm através dos filhos.

Pai!
Você foi meu herói meu bandido
Hoje é mais
Muito mais que um amigo
Nem você nem ninguém tá sozinho
Você faz parte desse caminho
Que hoje eu sigo em paz
Pai! Paz!...

Eu ainda não tive filhos, para observar isso na minha casa, mas fico feliz de ainda ter você, meu pai, aqui comigo, pra me dar um abraço e me ensinar coisas, como a generosidade e a bondade, não tão simples como as do episódio que eu descrevi, mas cheias desse mesmo amor de pai.

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Música: Pai, Fábio Jr.


Meus filmes inesquecíveis dos anos 80 [1]

Estava hoje lendo sobre o John Huges, que faleceu dia 06 de agosto, e que foi o diretor do inesquecível filme "Curtindo a vida adoidado" e fiquei pensando em quantas e quantas vezes eu vi esse filme... como eu adorava a cara sacana do Ferris. Como, em algum momento da vida, eu quis ser o Ferris, e tirar um dia para curtir a vida adoidado...

A cena mais famosa do filme é essa aí, que faz, inclusive, uma referência a Thriller, de Michael Jackson...



Mas, tenho que confessar que também amo a cena da Ferrari, com os pneus suspensos, para zerar a quilometragem... realmente surreal!

Outro filme que eu amei foi "A garota de rosa shocking" (Pretty in Pink). Eu também vi esse filme até não poder mais. Difícil escolher no Youtube um vídeo que melhor represente o filme, mas para recordar, elegi este daí.



Mas, não fica por aí. Gosto muito também dos ditos musicais. Adoro rever os queridíssimos "Flashdance" e do "Dirty Dancing". Esses eu perdi a conta de quantas vezes vi. Olha aí as melhores cenas.





Tem um que é pouco falado, mas que eu também amo. Vi até enjoar... "Footloose". Esse filme foi demais. Essa história de dançar de polainas era uma coisa terrível, não? Eu tinha várias...



Mas, e o que dizer de "Top Gun" com o Tom Cruise? Deu pra suspirar por ele, não? Tudo bem que ele é baixinho, mas que baixinho fofinho, né?



Depois eu comento dos demais, porque ô epocazinha fértil aquela! Tem muito mais!

quarta-feira, agosto 05, 2009

Eternamente 'de bode'

Meu eterno chefe 'ASOS' enviou esta foto hoje.
Esta é para quem está eternamente 'de bode'...
De fato, o 'cabra' está com o 'bode' nas costas...
Saca só como o bode está agarradinho!
Parece até que está gostando da carona?!

domingo, agosto 02, 2009

Música querida

Na adolescência, ele embalou vários romances meus e das amigas, porque tinha uma voz linda e cantava umas músicas bacanérrimas... mas, parece que foi um cantor de um disco só...

E até hoje, eu curto muito ouvir aquele CD dele, e lembro do topetinho que ele exibia na capa do LP.

A minha preferida é "Hold me in your arms...", mas Ricky Astley será sempre Ricky Astley... alguns podem achar até um pouco brega, mas que letras de amor não são bregas, né?



Hold Me In Your Arms
Rick Astley

We've been trying for a long time
To say what we want to say
But feelings don't come easy
To express in a simple way

But we all have feelings
We all need loving
And who would be the fool to say, that if you

Hold me in your arms
I won't feel better
If you hold me in your arms
We can brave this storm together

We both know there's a problem
A problem that we've got to face
So put your trust in me, lover
No-one's ever gonna take your place

'Cos we all have a problem
We all have fears
But there's always got to be a way
Yes we all have feelings
We all need loving
And you would be a fool to say, that if you

Hold me in your arms
I won't feel better
If you hold me in your arms
We can brave this storm together

(solo)

You only have to hold me
Touch me to make me feel so good
You only have to hold me
Feel me
To make me feel the way you know I should

Hold me in your arms (4x)
When you gonna hold me in your arms

Hold me in your arms (8x)


Escuta aí... e mate as saudades!


Historinha da aula de Inglês... um paralelo com o mundo corporativo

Comprei um livrinho no Beringela para ajudar na formação de vocabulário em Inglês, bem coloquial, com montes de phrasal verbs e idioms, para que eu consiga internalizar (associando a contexto) este conhecimento que me é tão difícil de absorver...

Seu nome? "Chicken shit for the soul 2"! Isso mesmo, é uma continuação, mas, no Beringela, eu não encontrei o no. 1. Bom, foi o professor que reparou nisso.

Hoje, lemos uma historinha braba, intitulada "Um ato de coragem". Tratava-se de uma garota, aluna do segundo grau, que estava triste, decepcionada e frustrada porque teria dado como certa a sua escolha como atriz principal para a peça que a sua turma encenaria no final do ano e fora rejeitada em detrimento de uma outra menina que havia acabado de chegar na cidade e, por conseguinte, na escola. Ela não era nem mais bonita, nem mais popular, nem melhor atriz do que ela julgava ser e, por isso, a garota estava tão triste.

Ao chegar em casa, contou para sua mãe, entre choros e soluços, o que havia acontecido na escola e foi prontamente consolada. O que nos deixou boquiabertos, a mim e ao meu professor, foi a historinha que a mãe contou para a menina a fim de consolá-la. Pois bem, vamos lá...

A mãe disse que quando estava no segundo grau, aconteceu com ela algo parecido. Foi substituída na peça de final de ano por uma menina de fora, que havia acabado de chegar à cidade. Ela vinha se preparando para o papel há muito tempo, com aulas particulares de canto, e ficou muito decepcionada com o fato de não ter sido escolhida. Tão decepcionada que foi conversar com a professora de teatro, que lhe disse que havia escolhido a menina porque ela estava passando por um momento muito difícil: havia perdido a mãe, seu pai estava doente e ela havia acabado de descobrir que sofria de uma doença que progressivamente estava lhe tirando a visão. Enfim, uma tragédia... Então, a professora lhe perguntou: "Não devemos dar esta chance a ela? Quando ela terá outra chance de ser a atriz principal de uma peça?"

A mãe continuou contando a história, mas, aí começou a revelar o que fêz em seguida...

Ela disse para a filha: "Foi então que eu resolvi me tornar a melhor amiga da minha substituta, e me ofereci para ensaiar a peça com ela, deixando-a confiante de que teria ajuda e apoio. Todos os dias, quando nos encontrávamos, perguntava por seu pai, o que já a deixava um pouco deprimida. Depois, no final do ensaio, fazia questão de lhe mostrar minha mão e perguntar quantos dedos eu estava escondendo, fazendo questão de mentir para ela e deixá-la sempre com a impressão que estava perdendo a visão mais rápido do que o médido diagnosticara... ah, e para piorar, todos os dias, eu substituía a lâmpada da sala por uma mais fraca, para que parecesse que estava ficando mais escuro e mais difícil para ela enxergar... estava ficando mesmo, mas ela não sabia disso..."

A filha ficou chocada, assim como eu e meu professor.

A mãe então terminou a história... "Um dia, bastante insegura com tudo aquilo, e com medo de fracassar, ela entregou os pontos e eu reassumi o meu posto, o papel que me era de direito. E ela ainda me foi muito agradecida..."

Bom, daí eu me pergunto, por que o nome desta história é um ato de coragem? Não seria um ato de covardia...?

E não é o que vemos acontecer todos os dias no ambiente corporativo? E entre pessoas ditas nossas amigas, também não vemos acontecer? Na gíria popular, chamaríamos a senhora de "traíra"... tem algum outro nome mais educado para nos referirmos a ela? Por que ela conta a história como se fosse um exemplo para a filha? Onde está o senso de ética das pessoas? E aí, vale tudo mesmo?

Agora, o que nos choca é que a pessoa fêz o que fêz, como se o fim justificasse os meios, para conseguir o que queria... quantas vezes, não vemos pessoas usarem os outros como escada para ascender no mundo corporativo?

E você, já fêz algo parecido? Se tivesse feito, confessaria?