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domingo, julho 10, 2011

Sem voz

Dos tempos vividos no Rio, nunca esse inverno foi tão frio. Depois de um ano sem inverno, a esquentar miolos nos 40 graus europeus, esse no Rio me parece mais castigado, mais intenso. Com uma gripe que há muito eu não tinha, só penso na minha cama e no meu cobertor. Quisera não mais falar, ficar muda, perder a voz... de vez. Falar pra quê? Gastar o meu latim em vão? São tantos os sonhos que se vão num piscar de olhos, nem adianta tentar falar deles, ou tentar registrá-los. O vento frio que invade a casa, traz com ele uma certa melancolia. Nem o sol me anima a sair. Nem o verbo me anima a agir. Estou só. Nublada, envolta de névoa. Mas, não posso parar...



Esse que está cantando é o Jack Nicholson, no filme "Alguém tem que ceder", que eu revi hoje...