Não me diga que não sabe do meu amor.
Dele, não faça pouco.
Não me peça tudo que eu posso te dar. Eu dou. E você ainda quer mais.
Não esgarce a corda que nos segura, não esfarrape o pano de magia que nos envolve.
O amor é belo, mas frágil. É sentimento rico, mas instável.
É teu, mas orgulhoso que só, pode mudar de direção.
Não me diga que não sabe do meu amor. Não diga.
Música do dia: I'm not in love -10 cc
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sábado, setembro 08, 2012
quarta-feira, outubro 07, 2009
Para Daniela
Hoje, em mais um de seus post incríveis, Daniela, a super bem humorada que eu acompanho, fala de uma vida em transição, ou melhor, em suspensão, como se estivesse esperando um sábado onde tudo fosse se resolver. Dany confessa estar cheia de sentimentos, preocupações e emoções que não está conseguindo externalizar e, por conta disso, está se sentindo em "stand-by", como quando o computador "vai dormir". Me lembrou a época em que eu escrevia minha tese, onde tudo parecia estar deste jeito.
A leitura do seu post me fez recordar também uma vez, na época do Doutorado no Fundão, em que eu estava almoçando com uns amigos no trailer do seu Antônio e havia um rapaz de cabeça baixa e olhos fechados sentado numa das mesas, sozinho. Logo pensamos que ele pudesse estar passando mal. Quando fomos até ele e perguntamos se ele estava sentindo algo, ele respondeu:
- Né nada, não. Estou em "stand-by".
Acho que todo mundo deveria ter o direito de entrar em "stand-by" no meio do dia. Assim, como o rapaz da faculdade, ou a Dany, que simplesmente pára para aprecisar o brilho do sol ou o entardecer, a gente podia se dar ao direito de fechar os olhos e esperar o turbilhão de emoções, que às vezes insiste em passear aqui dentro, passar, ir embora.
Hoje, eu até tentei fazer isso. Peguei uma carona e fiquei quietinha, esperando o meu amigo que dirigia dizer alguma coisa. Ele não disse nada, até a metade do caminho. De repente, o silêncio começou a doer nele - nele, não em mim - e ele começou a trocar os CDs e a querer me mostrar músicas novas. E foi colocando os CDs, e passando as músicas, sem que eu conseguisse ouvir umazinha até o fim.
Até que tocou num assunto complicado. E aí eu, que estava quietinha, fazendo o meu exercício diário de meditação instantânea, danei a falar feito doida, metí uns dois "filhos da p..." no meio da conversa (porque eu estava com raiva de um tal sujeito que, sempre que se dirige à mim, bate e depois assopra, ou vice-versa) e no final da carona, fiquei eu, sozinha, morrendo de vergonha de não ter modos nenhum (sim, porque o meu amigo fez questão de me chamar atenção pelo jeito desbocado com que eu estava falando).
Enfim, assim não dá, assim não pode, como diz seu Casseta. Eu ali, tentando ser uma boa menina, e o cara introduz um tema difícil. Não dá pra cutucar a onça com vara curta. Pronto, falei.
Dany, você realmente não é a única, mas fico feliz que você tenha sido guerreira ao cuidar do seu pai. Eu andei cuidando dos meus recentemente e o que me dá é aperto no peito, é medo de perdê-los. Acho que é por isso que a gente fica tão guerreira. Eu sei que você tem muita força, as mulheres normalmente tem.
E quanto à sua dieta, você vai conseguir. Se der certo, depois dá a dica dos médicos, para gente marcar uma consulta.
A leitura do seu post me fez recordar também uma vez, na época do Doutorado no Fundão, em que eu estava almoçando com uns amigos no trailer do seu Antônio e havia um rapaz de cabeça baixa e olhos fechados sentado numa das mesas, sozinho. Logo pensamos que ele pudesse estar passando mal. Quando fomos até ele e perguntamos se ele estava sentindo algo, ele respondeu:
- Né nada, não. Estou em "stand-by".
Acho que todo mundo deveria ter o direito de entrar em "stand-by" no meio do dia. Assim, como o rapaz da faculdade, ou a Dany, que simplesmente pára para aprecisar o brilho do sol ou o entardecer, a gente podia se dar ao direito de fechar os olhos e esperar o turbilhão de emoções, que às vezes insiste em passear aqui dentro, passar, ir embora.
Hoje, eu até tentei fazer isso. Peguei uma carona e fiquei quietinha, esperando o meu amigo que dirigia dizer alguma coisa. Ele não disse nada, até a metade do caminho. De repente, o silêncio começou a doer nele - nele, não em mim - e ele começou a trocar os CDs e a querer me mostrar músicas novas. E foi colocando os CDs, e passando as músicas, sem que eu conseguisse ouvir umazinha até o fim.
Até que tocou num assunto complicado. E aí eu, que estava quietinha, fazendo o meu exercício diário de meditação instantânea, danei a falar feito doida, metí uns dois "filhos da p..." no meio da conversa (porque eu estava com raiva de um tal sujeito que, sempre que se dirige à mim, bate e depois assopra, ou vice-versa) e no final da carona, fiquei eu, sozinha, morrendo de vergonha de não ter modos nenhum (sim, porque o meu amigo fez questão de me chamar atenção pelo jeito desbocado com que eu estava falando).
Enfim, assim não dá, assim não pode, como diz seu Casseta. Eu ali, tentando ser uma boa menina, e o cara introduz um tema difícil. Não dá pra cutucar a onça com vara curta. Pronto, falei.
Dany, você realmente não é a única, mas fico feliz que você tenha sido guerreira ao cuidar do seu pai. Eu andei cuidando dos meus recentemente e o que me dá é aperto no peito, é medo de perdê-los. Acho que é por isso que a gente fica tão guerreira. Eu sei que você tem muita força, as mulheres normalmente tem.
E quanto à sua dieta, você vai conseguir. Se der certo, depois dá a dica dos médicos, para gente marcar uma consulta.
sexta-feira, agosto 21, 2009
sábado, julho 11, 2009
Montanha-russa
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