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terça-feira, dezembro 31, 2013

Conselho do Dia

Tarot de Marselle


TRABALHANDO A ESCUTA

O conselho do Tarot para este momento é configurado pela Princesa de Copas: procure exercitar sua capacidade de escutar neste momento, Rebecca. Em geral, nós seres humanos falamos tanto e mal ouvimos o que os outros têm a dizer. Procure se abrir e admirar a realidade do outro, a verdade do outro, e você perceberá como muita coisa funcionará melhor apenas a partir desta postura de maior empatia. O Princesa de Copas também vem lembrar que a autoestima é condição fundamental para toda vida dar certo. Se não gostamos de nós, quem irá gostar? Procure, neste momento, investir em sua aparência, em sua beleza. Cuide mais de si e lembre-se que ouvir melhor o outro não significa ignorar as próprias necessidades. É chegado o momento de prestar mais atenção nas coisas que você deseja para sua vida, mantendo-se fiel às próprias necessidades.

Conselho: Momento de resgate da autoestima.

sexta-feira, fevereiro 03, 2012

Muito é muito pouco...


De repente, você está lá... ouvindo tudo que achou que ia ouvir um dia, ... só que muito antes.

De repente, você começa a se perguntar por que precisou passar por tanto sofrimento, se em tão pouco tempo iam perceber que você, de fato, fazia falta.

De repente, você se dá conta de que aquele que fala, que declara algo, levou tempo demais para conseguir falar, teve que vencer inúmeras barreiras para expressar algo que estava há muito guardado, represado pelo medo de ser mal interpretado...

De repente, alguém que não sabia mais quem você era, percebeu que você nunca deixou de ser aquela pessoa boa de sempre, com um bom coração, sempre disposta a ajudar...

De repente, alguém abaixa os olhos, e até com um pouco de vergonha, diz que sente muitas saudades do tempo em que vocês trilharam juntos o mesmo caminho...

De repente, tudo fica estranhamente pesado, sufocante, e você pede pra sair, muda o rumo da prosa, entorta a conversa...

De repente, muito é muito pouco...

domingo, outubro 31, 2010

Missão dada...

Fomos ver "Tropa de Elite 2" na última sexta-feira. Eu, que não vi o primeiro por medo da tal da denúncia, sabia o que me esperava. Depois de ouvir o comentário unânime de todo mundo que eu conheço (o público desse filme já são 6 milhões de pessoas), dizendo que o filme "É demais!", "É uma p...denúncia!", "Tem cenas incríveis", ele não podia ser nada menos do que isso...

O que mais me amedrontava no que eu ia ver era que se tratava do Rio de Janeiro, cidade onde eu nasci e que eu amo tanto. E olha que eu saí do cinema muito mais triste do que eu imaginei que ia sair.

Não, o filme não é ruim! Ao contrário, ele é ótimo! Muito bem feito, digno de indicação para o Oscar, ao contrário do "Lula, o filho do Brasil". Cá pra nós, né?

Como disse a minha irmã, o Wagner Moura carrega o filme nas costas. Ele está muito bem mesmo. O drama do policial que vive alheio ao convívio com o filho, que é criado por um padrasto que o critica o tempo todo, que critica a sua profissão e que o chama de assassino "pra-baixo", comove a gente... (Mas, a propósito, ele é o que mesmo? Ele foi treinado pra que mesmo? Ah, pra matar, né, gente? ok!)

A gente está precisando de quem nos defenda... só posso concluir isso. Me lembra da época da escola, quando vivíamos com medo dos meninos que desciam o morro e nos roubavam quando saíamos da escola. Quando eles eram pegos, nós urrávamos com uma combinação de alegria-e-raiva que nos fazia quase seres irracionais. Era a nossa vingança contra os "pivetes" (tolos que éramos). O fato é que com dez, onze anos de idade, e em desvantagem (porque nós nem sabíamos o que era aquela violência toda - arrancar lóbulo de orelha pra roubar brinco era algo surreal!), nós só queríamos que alguém nos protegesse, sem entender que o problema da diferença de classes era algo muito mais grave e ainda é... Político nenhum tinha, e ainda não tem coragem de botar a "mão naquela cumbuca"...

Essa cena do helicóptero sobrevoando o morro Santa Marta é mesmo fantástica, como o Padilha disse na tv, mas muita coisa passou pela minha cabeça naquela hora. Todo moleque correndo no morro na hora do tiroteio é bandido? Todo mundo que está na linha de tiro tem que ser morto? Que justiça é essa dos que entram no morro "para resolver"? Onde está a nossa capacidade de se indignar com isso? Por que a gente continua apoiando aqueles que dizem que "bandido bom é bandido morto"?
Na hora da raiva, na hora que somos assaltados, na hora que eles fazem arrastão, bonde, e tudo mais, a gente só quer mesmo vê-los mortos, mas esse nosso comportamento (o famoso "tapar o sol com a peneira") é solução para um problema crônico? Essa história de UPP funciona mesmo? Já ouvi taxista dizendo que a boca continua funcionando nas comunidades que têm UPP... e então, é tudo história pra boi dormir? Pra gringo ver? Dá pra acreditar nisso?
Não está na hora de pensarmos numa solução de verdade pra esse problemão do Rio de Janeiro?


A gente fica com vergonha de quem permite que certas ações sérias, que envolvem a vida (e a morte) das pessoas, decida tudo com base na política. E o pior é ir identificando os governantes que estão por aí nos personagens retratados na tela. E isso porque o filme começa com aquela frase clássica "esse é um filme de ficção, qualquer semelhança é mera coincidência"(ou algo parecido).

Pra finalizar, o que é essa criatura (o ator André Mattos) gritando "Imperador, fecha o close! Close em mim, Imperador! Isso não é possível?" Te lembra alguém?

segunda-feira, junho 07, 2010

Cara de pudim de limão

"Cara de quem comeu pudim de limão", "de quem cheirou pum", "de quem bebeu leite azedo", "de quem comeu e não gostou", "de quem prendeu o dedo na porta"...

Na loucura corporativa, tem sempre alguém que está permanentemente amoado. Há que se ter paciência.

Eu estou feliz. Agora, Santa Clara clareou. Estou até pondo umas florzinhas na minha mesa, porque tenho certeza que elas não vão morrer de "olho-gordo", nem serão pára-raio de nenhum baixo astral (nem o meu, nem o de ninguém).

É tão bom (bom-bom-bom...)!