Eu não criei o blog para ser famosa, popular. Criei o blog quando me dei "alta" da análise e decidi que precisava continuar me analisando. Muitas vezes, achei que a minha terapeuta devia achar um porre o fato de eu continuar trazendo à tona questões um pouco recorrentes. Hoje, quando eu escrevo e, por vezes, trago de volta estes assuntos, não estou preocupada com quem me lê, porque sei que muitos dos que estão aqui ou eram meus amigos antes, ou se tornaram amigos virtuais, e vão ter - ou melhor, estão tendo - uma enorme paciência comigo. Tanto que eles sempre voltam.
Eu adoro quando me comentam. Minha mãe me lê, mas não escreve nada, e às vezes, me liga ou comenta pessoalmente algum post querendo fazer relação com a realidade. Pois é, alguns têm, outros não têm, e eu não estou preocupada em ficar explicando, se querem achar que eu sou doida, que achem. Mãezinha, escrever ficção é bom porque a gente se salva através dela, sabia? Dá o final que quiser, bota a criatura bem corajosa pra fazer o que deveria ter sido feito, se joga rumo ao desconhecido, o que na maioria das vezes não fazemos na vida real.
Enfim, sei que vocês podem não entender todos os posts, mas eles saem todos do meu coração. Sinto-me muito feliz em poder partilhá-los com vocês.