Oi, pessoal,
Fiquei muito tempo sem ter coragem para escrever neste blog. Há momentos na vida da gente em que a ficção se confunde muito com a realidade, ou melhor, a realidade torna-se tão dura que não há coração puro que se permita sonhar e imaginar histórias... principalmente, histórias que encantam os outros.
A Bia, da outra história, acordou, mas ficou catatônica, com o olhar perdido, enquanto Marco lutava desesperadamente para ajudá-la, tendo que lidar com a impotência e a dor de se perceber amando alguém que não pode corresponder a esse amor porque não consegue responder à vida.
Eu estava mais ou menos assim nesse período, achando que a vida tinha parado, que estava tudo muito ruim. Ruim no trabalho, ruim em casa, ruim comigo mesma.
Parei um processo terapêutico de cinco anos. Nem aquilo para mim estava progredindo. Fiquei desiludida com os rumos que o meu país estava tomando. Não, não sou militante, nem de direita, nem de esquerda. Mas, achei o processo eleitoral terrível, a desconstrução de algo que eu considero tão caro, que é a reputação das pessoas.
Mas, em tempos de internet, quem precisa de reputação?
Depois, cheguei a conclusão de quem ninguém mais lê blog. Ou pelo menos, ninguém mais lê esse blog aqui.
Então, resolvi dar um tempo. Marco e Bia estão lutando pelo amor deles. Eu ainda acredito que um dia, vou viver um grande amor. E terei um coração transbordante de paixão que voltará a se inspirar e escrever por aqui.
Valeu.
R.
Mostrando postagens com marcador blog. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador blog. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, novembro 21, 2014
segunda-feira, maio 13, 2013
Estilo: ter ou não ser!
Eu confesso: tenho medo de errar. Por isso, confio em quem entende de moda. Dou uma olhada nas tendências, observo os lookbooks das lojas que eu gosto, e tento replicar os outfits (é assim que eles chamam, gente). Mas, tenho pensado mesmo é nesta coisa do estilo, de quem consegue misturar o caro com o barato, o estranho com o bacana, e daí põe o seu melhor carão e sai para passear.
Eu não faço isso. Sou meio insegura de fato para confiar cegamente neste carão! Aliás, acho que ele nem sequer existe.
Bom, passeando pelos blogs que eu gosto, encontrei a seguinte frase, que muito me impactou:
Acho que a frase diz tudo, não é?
Não sei se é a crise dos quarenta que de repente me pegou, mas, eu tenho andado bem mais preocupada com o visual do que antes. E andar preocupada com o visual parece que não é o bastante. É preciso ter estilo, uma coisa que é danada de difícil de construir, porque pra isso você precisa se conhecer.
Fico observando as crianças de hoje, e vejo o quanto elas já entendem de moda e de estilo desde cedo. Minhas sobrinhas decidem o que vão vestir (e o que não vão) assim, sem nenhuma cerimônica, porque quem está vestindo aquilo são elas, então não adianta mamãe dizer que gostou, titia comprar o casaco mais lindo e mais caro da loja. Se elas não gostarem, não rola.
Não me lembro de, quando criança, resistir muito aos desejos da minha mãe. Acho que eu costumava vestir o que ela decidia. E ela sempre me mandava pra escola com um casaquinho vermelho, mesmo que estivesse o maior sol do mundo. Minha irmã, ao contrário, era uma pessoa que sempre decidiu, fez birra, revoltou-se quando não gostava de algo. Não vestia, nem obrigada. E hoje, parece ser uma das pessoas mais "estilosas" que eu conheço. Seus amigos também reconhecem isso.
Ou seja, vejam o quão importante é deixar as crianças experimentarem e terem o seu próprio gosto. Vejo que eu tenho até hoje o gosto bastante parecido com o da minha mãe. Não que isso seja negativo, a não ser pelo fato dela ter pouco mais de 20 anos a mais do que eu, o que pode me levar a concluir que eu estou me vestindo de um jeito que me envelhece... Vixe, será que eu viajei na minha tese?
Um site que eu amo é o Polyvore, porque é "montado" por pessoas que tem estilo, que gostam de moda, e que sabem combinar. Para amanhã, estou procurando um look que combine com um blazer verde-esmeralda que eu tenho e que fuja do preto como base. Mas, não me vejo combinando este blazer apenas com branco.
Que tal misturar um pouco de bege, como esta combinação aí...?
Não há como não amar tudo isso, não é? Pois é, sinto que eu sou mais clássica, mais tradicional, principalmente no trabalho. Mas, como ser clássica sem ser old-fashioned? E por mais que eu ame a Lancòme, e ela seja a minha marca oficial de maquiagem, eu seria incapaz de usar uma sombra verde no trabalho...
Enfim, ó dúvidas cruéis!
Música do dia: Seven Days in Sunny June - Jamiroquai
Eu não faço isso. Sou meio insegura de fato para confiar cegamente neste carão! Aliás, acho que ele nem sequer existe.
Bom, passeando pelos blogs que eu gosto, encontrei a seguinte frase, que muito me impactou:
Acho que a frase diz tudo, não é?
Não sei se é a crise dos quarenta que de repente me pegou, mas, eu tenho andado bem mais preocupada com o visual do que antes. E andar preocupada com o visual parece que não é o bastante. É preciso ter estilo, uma coisa que é danada de difícil de construir, porque pra isso você precisa se conhecer.
Fico observando as crianças de hoje, e vejo o quanto elas já entendem de moda e de estilo desde cedo. Minhas sobrinhas decidem o que vão vestir (e o que não vão) assim, sem nenhuma cerimônica, porque quem está vestindo aquilo são elas, então não adianta mamãe dizer que gostou, titia comprar o casaco mais lindo e mais caro da loja. Se elas não gostarem, não rola.
Não me lembro de, quando criança, resistir muito aos desejos da minha mãe. Acho que eu costumava vestir o que ela decidia. E ela sempre me mandava pra escola com um casaquinho vermelho, mesmo que estivesse o maior sol do mundo. Minha irmã, ao contrário, era uma pessoa que sempre decidiu, fez birra, revoltou-se quando não gostava de algo. Não vestia, nem obrigada. E hoje, parece ser uma das pessoas mais "estilosas" que eu conheço. Seus amigos também reconhecem isso.
Ou seja, vejam o quão importante é deixar as crianças experimentarem e terem o seu próprio gosto. Vejo que eu tenho até hoje o gosto bastante parecido com o da minha mãe. Não que isso seja negativo, a não ser pelo fato dela ter pouco mais de 20 anos a mais do que eu, o que pode me levar a concluir que eu estou me vestindo de um jeito que me envelhece... Vixe, será que eu viajei na minha tese?
Um site que eu amo é o Polyvore, porque é "montado" por pessoas que tem estilo, que gostam de moda, e que sabem combinar. Para amanhã, estou procurando um look que combine com um blazer verde-esmeralda que eu tenho e que fuja do preto como base. Mas, não me vejo combinando este blazer apenas com branco.
Que tal misturar um pouco de bege, como esta combinação aí...?
Não há como não amar tudo isso, não é? Pois é, sinto que eu sou mais clássica, mais tradicional, principalmente no trabalho. Mas, como ser clássica sem ser old-fashioned? E por mais que eu ame a Lancòme, e ela seja a minha marca oficial de maquiagem, eu seria incapaz de usar uma sombra verde no trabalho...
Enfim, ó dúvidas cruéis!
Música do dia: Seven Days in Sunny June - Jamiroquai
sábado, janeiro 22, 2011
Sobre Rebecca Leão...

Há algum tempo atrás, movida pelo desejo de expressar meus sentimentos em algum tipo de arte, resolvi criar esse blog. Eu e uma amiga trabalhávamos juntas e, nas horas vagas, começamos a escrever estórias a quatro mãos. A brincadeira era que uma escrevia um pedaço do texto e a outra continuava.
Como várias pessoas no trabalho queriam acompanhar a estória, mas nós não tínhamos intenção alguma de sermos descobertas, criei o blog, sob o pseudônimo de Rebecca Leão. Acredito que vários de vocês já tenham se dado em conta de que Rebecca é um personagem, que reflete um lado meu livre-leve-solto, às vezes não tão livre, não tão leve, nem tão solto. Rebecca é uma homenagem a minha mãe, já que a vejo ruiva de cabelos cacheados, como a filha que a minha mãe gostaria de ter tido... (não que ela não goste e não admire as duas que ela tem). Os dois "c"s do nome de Rebecca tem um quê judeu, porque todos os meus amigos judeus acham que eu pareço uma "brima" distante (vai ver eu sou uma, e nem me dei conta... eu tenho é cara de árabe, por isso pareço "brima"). O Leão é o sobrenome do meu avô.
Acho que Rebecca Leão combina muito. É um nome forte, como eu. Sempre me senti forte, não vou mudar. Sou assim mesmo. Forte e de muita opinião (mesmo que para isso eu desagrade muita gente).
Escrever o blog tem sido uma grande diversão. Já passei por muitas fases aqui, as que eu soltei o verbo, e me abri, e me expus pra valer, e as nas quais me mantive mais contida, por que a vida é isso mesmo, cheia de transformações e reviravoltas. Quando a coisa ficou muito hard-core, resolvi escrever um diário, no qual registro as coisas mais íntimas, que me ajuda a apenas não perder o hábito de escrever sobre os meus sentimentos. Não dava mais para continuar criando personagens para falar de coisas pessoais, até porque, mesmo quando era tudo ficção, ninguém acreditava mesmo que eu não tivesse vivido aquilo.
Como no caso da novelinha "O Jogo", que eu escrevi em capítulos (25, acho, já nem me lembro mais). Só para se ter uma idéia dos desdobramentos da estória, ele ligou para ela com a seguinte fala: "Você viu que o Soundgarden vai voltar a tocar? Lembra como gostávamos de ouvir Soundgarden no carro?"
Como diria a Nair Belo, "Papagaio, já faz tanto tempo"... E a estória não foi adiante... não merecia recomeço, nem outro final...
Eu me coloco no mundo virtual como Rebecca, mas não se sintam traídos, sou eu quem estou lá o tempo todo, lendo vocês, me emocionando com as coisas que vocês postam, comentando seus posts, e me fazendo presente. Sempre leio vocês, tenham certeza disso. Aguardo os comentários de vocês, mas como leitora silenciosa que sou, entendo quando recebo visitas que não deixam sinais, seja por preguiça, seja por falta de tempo, seja por não ter o que me dizer, além de um silêncio que já diz tudo. Agradeço o carinho de todos, na forma de visitas, mais de 1000 por semana.
Vou continuar postando e exercitando esse meu alterego com a dedicação de sempre. Os mais atentos, vão me encontrar no Facebook com a identidade verdadeira... aqueles que não se importarem com isso, vão continuar curtindo a Rebecca e suas loucas idéias.
Sejam bem vindos!
R.
domingo, junho 21, 2009
Mais um blog pra lista de blogs queridos
Caríssimos @migos,
Recomendo o blog da Daniela, uma pessoa muito espirituosa que conheci na hidroginástica, e que canta as músicas enquanto malha, está sempre sorrindo e é uma geminiana típica. Vocês vão gostar, é só clicar aqui.
Ela é impublicável!
Beijocas xxxxx
Rebecca
Recomendo o blog da Daniela, uma pessoa muito espirituosa que conheci na hidroginástica, e que canta as músicas enquanto malha, está sempre sorrindo e é uma geminiana típica. Vocês vão gostar, é só clicar aqui.
Ela é impublicável!
Beijocas xxxxx
Rebecca
Blogando
Eu não criei o blog para ser famosa, popular. Criei o blog quando me dei "alta" da análise e decidi que precisava continuar me analisando. Muitas vezes, achei que a minha terapeuta devia achar um porre o fato de eu continuar trazendo à tona questões um pouco recorrentes. Hoje, quando eu escrevo e, por vezes, trago de volta estes assuntos, não estou preocupada com quem me lê, porque sei que muitos dos que estão aqui ou eram meus amigos antes, ou se tornaram amigos virtuais, e vão ter - ou melhor, estão tendo - uma enorme paciência comigo. Tanto que eles sempre voltam.
Eu adoro quando me comentam. Minha mãe me lê, mas não escreve nada, e às vezes, me liga ou comenta pessoalmente algum post querendo fazer relação com a realidade. Pois é, alguns têm, outros não têm, e eu não estou preocupada em ficar explicando, se querem achar que eu sou doida, que achem. Mãezinha, escrever ficção é bom porque a gente se salva através dela, sabia? Dá o final que quiser, bota a criatura bem corajosa pra fazer o que deveria ter sido feito, se joga rumo ao desconhecido, o que na maioria das vezes não fazemos na vida real.
Enfim, sei que vocês podem não entender todos os posts, mas eles saem todos do meu coração. Sinto-me muito feliz em poder partilhá-los com vocês.
Eu adoro quando me comentam. Minha mãe me lê, mas não escreve nada, e às vezes, me liga ou comenta pessoalmente algum post querendo fazer relação com a realidade. Pois é, alguns têm, outros não têm, e eu não estou preocupada em ficar explicando, se querem achar que eu sou doida, que achem. Mãezinha, escrever ficção é bom porque a gente se salva através dela, sabia? Dá o final que quiser, bota a criatura bem corajosa pra fazer o que deveria ter sido feito, se joga rumo ao desconhecido, o que na maioria das vezes não fazemos na vida real.
Enfim, sei que vocês podem não entender todos os posts, mas eles saem todos do meu coração. Sinto-me muito feliz em poder partilhá-los com vocês.
Assinar:
Postagens (Atom)