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sábado, julho 19, 2014

Amor, estranho amor - parte 9

todo dia, uma esperança...


À medida que ia ao Souza Aguiar visitar a Bia na UTI, Marco familiarizava-se com rostos e expressões dos enfermeiros e médicos daquele lugar. Um deles ficou especialmente cativado com o amor de Marco. Era uma enfermeira e se chamava Marisa.

Toda vez que Marisa estava de plantão, e Marco passava lá para ver a Bia, ela dava um jeito de espiar pela porta, enquanto ele parecia rezar, e nunca saia do quarto sem antes arrumar seus cabelos.

Conversava com os médicos, perguntava porque Bia não tinha acordado ainda, agarrava-se a qualquer fio de esperança que pudessem lhe dar. Marco era maduro, já tinha vivido muita coisa nesta vida, mas não sabia como lidar com aquela impotência que lhe deixava um gosto amargo na boca.

Marisa sempre lhe dava atenção e buscava tranquilizá-lo, dizendo-lhe que seria uma tortura breve, que logo Bia estaria acordada ao seu lado. Marco já pensava em pedí-la em casamento, tudo havia mudado depois daquele acidente. Não queria mais viver longe dela, tinha a sensação de que haviam sido feitos um para o outro, que deveriam cuidar um do outro por toda a vida...

Um dia, encheu-se de coragem e pediu a Marisa que anotasse seu telefone. Podia ligar a hora que fosse para avisá-lo de qualquer mudança no estado de Bia. Queria ser avisado em primeira mão, e não pelo médico do hospital, que entre telefonar para um amigo, quase namorado, optaria por avisar a família.

Um dia, depois de negociações e reuniões estressantes, Marco estava mais uma vez divagando em seus pensamentos, com o olhar perdido naquela paisagem da janela do escritório, quando recebeu uma ligação:

- Boa noite, é o Marco? É Marisa... Ela acordou.


Continua na parte 10.

sexta-feira, julho 18, 2014

Amor, estranho amor - parte 8

Depois de muito rodar aquele centro da cidade, Marco atinou que Bia poderia ter sido levada para o Souza Aguiar. Lá, confirmou o que imaginava: o acidente foi muito mais grave para o motorista do taxi do que para ela.

No entanto, ela estava em coma induzido. Tinha batido a cabeça várias vezes por dentro, na lateral do carro, enquanto ele rodava e os médicos temiam algo mais grave. Marco então decidiu que esperaria que Bia acordasse.

Ele esperou. Duas semanas. Bia não acordava.

Foi o pior tempo do mundo para Marco. Vivia uma agonia, com uma sensação de impotência. Nada a fazia acordar, parecia que ela queria continuar dormindo. Os médicos foram diminuindo a sedação e nada...

Ele já não trabalhava direito, parava no meio do dia, olhava perdido pela janela aquela vista que lhe fazia tão bem em outras épocas.

A vista da minha janela já não me acalmava mais...


Bia precisava retomar sua vida. Ele também. Esperaria a vida toda por aquela mulher, mas de repente, uma pergunta começou a lhe incomodar:

"E se ela não acordasse..?"



Continua na parte 9.

Música: Say something - A Great Big World ft. Christina Aguilera
Say something by A Great Big World Ft. Christina Aguilera on Grooveshark

domingo, junho 01, 2014

Amor, estranho amor - parte 7

Não queria, nem podia perdê-la, não agora.

Enquanto o carro rodava, ela ouvia uma voz ao longe chamando por ela. Era Marco, ao telefone, chamando Bia, Bia, Bia... Isso de alguma forma a mantinha viva, alerta, ciente da vontade de estar de novo nos braços daquele homem.

Só lembrou que estava sem o cinto. Agarrou o celular com força, que caíra entre suas pernas, e contraiu o corpo, escondendo a cabeça entre os joelhos. Esperou pela pancada, o sacolejo, a batida, o barulho final... Sabia que não queria morrer, não agora...

Do outro lado do telefone, Marco sentia pela primeira vez o desespero da perda. Não queria, nem podia perdê-la, não agora. Sentia-se um tanto ridículo e egoísta por pensar assim, mas queria aquela mulher na sua cama, queria tudo que ela podia lhe proporcionar, o prazer de estar com ela, sentir sua pele, a respiração, os pêlos, ainda não era amor, mas se era possível dar um nome pra aquilo tudo, era paixão, com certeza. Uma paixão muito louca... E a possibilidade da perda e a impotência causada por não saber onde ela estava e por não poder protege-la, ouvindo o acidente acontecer, causava em Marco uma angústia...

Bia sentiu o carro rodar uma vez, depois mais uma... E mais uma. Até encontrar o poste. De repente, ficou tudo escuro.

Ao ouvir o barulho, Marco desligou o telefone, pegou as chaves do carro e saiu.


Continua na parte 8.

domingo, maio 25, 2014

Amor, estranho amor - parte 6

Saudade dele...


Passou dias pensando nele. E nela. E neles juntos. Morreu de saudades. Queria vê-lo, queria saber dele, observar seus movimentos... Ao invés disso, optou por um distanciamento seguro. Não quis voltar a vê-lo como se nada houvesse acontecido.

Enquanto isso, ensaiou textos de despedida. Pensou em como poria os "pingos nos is". Precisava ouvir algo dele que desse significado ao que sentia.

Viu que ele ligou, uma, duas, três, ..., dez vezes. Ela não atendeu a nenhuma das chamadas. Ele parou de ligar. Orgulhoso, ela pensou, não ligaria mais. Então, o movimento tinha que vir dela.

Pois, depois de quinze dias sumida, sem dar notícias, ela resolveu ligar enquanto rumava de táxi de seu  escritório para outra base da empresa. Era um trajeto bem curto. Entrou no carro, avisou ao motorista que era um trajeto curto, combinaram o melhor caminho e partiram. Ela se ajeitou no banco e pegou no celular para falar com Marco. Bia estava bonita, era dia de reunião. Sentia que ele quase podia vê-la.

Respirou fundo, enquanto esperava que Marco a atendesse. Ele atendeu. E já foi resmungando...
Pôxa, por onde é que você andou todo esse tempo? Fiquei preocupado, sabia?

Ela esboçou um sorriso e puxou papo. Mas, não deu tempo. Viu o carro que vinha na outra pista dirigir-se na direção deles sem nenhum controle. Soltou o telefone, que caiu em seu colo, e gritou pro motorista: Cuidado, moço. E contraiu o corpo, procurando proteger-se, já que tinha o péssimo hábito de não colocar o cinto quando viajava no banco de trás.

Marco ouviu o grito. Segundos depois, ouviu também o tranco, a batida. E ficou chamando por Bia. Nenhuma resposta. O carro rodara diversas vezes e acabara no poste. Ninguém estava acordado para responder qualquer coisa.



Continua na parte 7.


domingo, maio 18, 2014

Amor, estranho amor - parte 5


Falar com ela ao final da tarde era rotina


Depois daquela tarde, de pernas e cheiros entrelaçados, de amores roubados, de ausência de promessas e declarações de amor, só corpo, só sexo, só o lado animal ali presente, Marco e Bia ficaram mais próximos um do outro. E também mais distantes.

Falavam-se todos os dias, compartilhavam acontecimentos rotineiros, trocavam confidências e segredos, abriam um para o outro seus ideais como se fossem parceiros de um crime que seria cometido em breve. Ou de um plano muito bem arquitetado.

No entanto, como se aquilo que viveram tivesse sido muito mais forte do que podiam suportar, não tocaram mais no assunto. Ainda avaliavam, cada um a sua maneira, se o custo de mudança seria mesmo bem maior do que o custo de oportunidade. Queriam repetir a dose, mas tinham medo das consequências.

O fato é que a dúvida que cultivavam os mantinha próximos, mas não o suficiente para torná-los amantes. Cúmplices, sim, mas não amantes.

De vez em quando, Bia se via perdida em seus pensamentos repassando aquela tarde saborosa, em que se sentiu amada como nunca, desejada como nunca, viva, finalmente! Estava nos braços do homem que queria, do seu homem! Não sabia como voltar àquele ponto. Tinha perdido o timming? Não acreditava! Mas, não sabia qual era o caminho para o coração de Marco.

Todas as tardes, enquanto dirigia para casa, Marco cumpria o ritual de ligar para Bia e saber como tinha sido o seu dia. Ouvir a voz daquela mulher, doce, o chamando de "meu amor", o fazia retornar àquela tarde, em que havia sido o melhor homem que uma mulher pode ter na cama. Ele sabia disso, ela sabia disso. Tinha medo de causar expectativas na Bia, sabia que ela tinha muito o que mudar na sua vida e não queria ele ser responsável por tanta mudança. E o pior de tudo, ele estava satisfeito com a vida que levava, não queria mudar nada, quando muito, ter com a Bia várias tardes como aquela. E seguia o caminho perguntando a si mesmo se estava sendo egoísta ou mesquinho... ou ainda, omisso.

Até que um dia, Bia não atendeu o telefone... e não retornou. E também não atendeu no dia seguinte...

Continua na parte 6.

sábado, janeiro 11, 2014

Amor, estranho amor - parte 4

estamos só nós dois aqui.

- Peraí, peraí... está tudo muito bom, mas você não pode sair me agarrando desse jeito depois de ficar meses sem nem bem falar comigo... Primeiro você vai ter que me explicar o que que houve, caso contrário, eu vou ficar maluca, ou achando que você é bipolar...

- Tá bom, eu vou explicar, estou aqui pra isso... Só não sei se você vai gostar, Bia...

- Qualquer explicação é melhor do que nada, Marco, e o seu comportamento esses meses todos foi muito estranho... eu chegava perto, você fugia, ou fingia indiferença... Como é que agora vem me beijando e diz que está com saudades?

- Mas, eu estou mesmo. Estava louco para ficar assim... sozinho com você... Você não estava?

- Sim, mas eu quero que você diga o que aconteceu, diz logo...


Marco parou para pensar nas palavras, na forma como ia dizer a Bia que foi orientado pelo chefe a se afastar dela. Como ia dizer a Bia que estava preocupado com a carreira, que o cara tinha induzido ele a pensar que caso se mantivesse próximo passaria a constar no hall dos "desprezíveis" e que, provavelmente, isso tinha origem num ciúme danado que o chefe tinha dela? E que a maioria dos colegas creditava a este sentimento todos os benefícios, promoções e viagens que ela tinha conseguido ao longo dos anos...? Engasgou, tossiu, ficou com a boca seca...

- Tá bom, eu vou dizer... mas, antes, vem aqui...

E puxou Bia novamente, dando-lhe outro longo e demorado beijo,...

A tarde estava só começando...



Continua na parte 5.

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Amor, estranho amor - parte 3

Mal entraram no carro de Marco, na garagem do edifício onde trabalhavam, e ele perguntou à Bia...

- Posso passar num lugar antes?

- Pode, claro. Não tenho pressa em chegar em casa. O compromisso que eu tinha, já cancelei.

Marco então mudou o trajeto que sempre fazia e embicou num edifício garagem que havia ali perto. Foram para o último andar.

Bia então surpresa com o local inusitado, perguntou se o motivo da escolha daquele local era a conversa que Marco pretendia ter com ela...

- Também...

Marco nunca foi de falar muito.

Ao estacionar o carro, Marco virou-se para Bia e disse:

- Desculpa o mal jeito, estava morrendo de saudades de você...

Bia então resolveu perguntar:

- Mas, afinal, o que houve?

- Calma, calma, eu vou te contar. Mas, antes, chega aqui...

E, finalmente, o que era apenas um desejo, virou realidade. E o beijo quente que trocaram correspondeu em gênero e grau a tudo que um esperava do outro.


matando a vontade.


Continua na parte 4.


quarta-feira, janeiro 08, 2014

Amor, estranho amor - parte 2

Percebendo a indiferença de Marco, Beatriz tratou de se afastar dele. Era duro, estar com ele era o que ela mais queria, mas ele não respondia mais com alegria aos seus "bons dias" e saía sempre para almoçar antes do horário, para não correr o risco de encontrá-la no elevador ao meio-dia. Também não ficava mais depois do horário, e quando ficava, parecia estar sempre tão concentrado que não ouvia, nem respondia, quando ela se despedia.

Foram tempos difíceis. Pior do que perceber que algo está acontecendo é não saber porque está acontecendo.

Beatriz tentou algumas vezes. Se aproximou, puxou conversa. Nem quando eles tinham que estar juntos na mesma reunião, ele se dirigia a ela, e quando o fazia, era sempre muito formal. Ela foi desistindo, desistindo, quando desistir era a última coisa que ela queria fazer mas, ... não tinha jeito.

Tinha decidido que não alimentaria mais nada que não fosse recíproco.


E você, alimenta?

Meses se passaram, regados a muita frieza. Ela ainda se queixou com alguns colegas da mudança sem motivo de Marco. Todo mundo aconselhou a ela que se afastasse, que Marco não era mesmo muito bom da cabeça. Na verdade, ele não fazia a menor questão de ser um cara querido pelos colegas. Era introvertido, e parecia só se abrir para Bia. Até então.

Um dia, em mais uma das intermináveis reuniões de equipe, na qual só o chefe fala e os demais escutam, Beatriz estava especialmente desatenta e triste. Todos perceberam, o chefe, Marco e os outros colegas. Quando perguntada pelo status do projeto que estava conduzindo, Bia ficou sem resposta. Na verdade, não estava ouvindo. Como um amigo dizia, estava presente em corpo, mas não em espírito.

Queria conversar com Marco, desabafar, entender o que havia acontecido. Ao invés disso, apenas perguntou se podia se retirar da reunião e voltou ao seu lugar, onde passou o resto do dia olhando perdidamente para a tela de seu computador.

Já estava cansada daquele dia que não passava, quando Marco se aproximou dela. E com a mesma doçura de antes, perguntou-lhe:

- Quer carona? Eu te levo em casa. ... Acho que estamos precisando conversar...

E saíram.



Continua na parte 3.


terça-feira, janeiro 07, 2014

Amor, estranho amor - parte 1

E vc, ñ me ama?


"Soh me sentirei completa c/ vc ao meu lado"

"Deixa de loucura. Vc esperaria a vida toda? ;-)"

"Esta e qq outra. Sem vc, meu mundo é vazio"

"Vc precisa de alguém q te ame. Eu?" 

"E vc, ñ me ama? Tem certeza disso..."

A reunião corria solta. Eles teclavam um para o outro. Estavam na diagonal da mesa e, por mais que fossem discretos, já se havia percebido olhares um para o outro e conferidas na tela do celular, que vibrava de dois em dois minutos, ora numa ponta, ora na outra ponta da mesa.

Só não imaginavam o teor da conversa.

"Tem gente aqui que deve estar tramando um complô"... disse ironicamente o chefe, que coordenava a reunião.

"Eu te amo mais do que tudo... amo"

"Eu tb ñ consigo ficar mto tempo longe, por mais q resista"

O chefe estava começando a ficar irritado. As mensagens não paravam entre eles, e mesmo que evitassem, não conseguiam deixar de trocar olhares apaixonados e cúmplices. Quanto tempo mais teriam que aturar aquela reunião sem propósito?

Terminada a reunião, na qual mais uma vez nada foi decidido, eles só conseguiam pensar em sair dali. Só que para surpresa deles, ele foi chamado pelo chefe em sua sala.

- Pois, não, chefe, em que posso ajudá-lo?

- Sente-se... Eu quero conversar com você. Bem, vou direto ao ponto, será que você pode me explicar o que estava rolando entre você e a Beatriz enquanto a reunião transcorria?

- Bom, chefe, acho que o senhor imaginou coisas, não estava acontecendo nada! Estávamos atentos ao que estava sendo discutido.

- Pois não parecia. O que me pareceu é que vocês estavam distraídos trocando mensagens pelo celular. Posso saber o teor das mensagens? ...

...

- Bem, pelo visto o senhor não vai me dizer, não é mesmo? Bom, quero avisá-lo que , se o senhor tem alguma intenção em subir aqui dentro da empresa, e quero que você saiba que eu acredito muito no seu potencial, terá que se afastar dela, manter-se distante, sem, logicamente, mencionar que tivemos esta conversa. Ela vai sofrer com o seu afastamento, mas será melhor para os dois. 

Depois disso, ela, que o esperava no hall do prédio, não entendeu sua estranheza, frieza... O que estaria mesmos acontecendo? Eles foram almoçar, mas ele estava distante, não parecia a mesma pessoa com quem ela vinha se relacionando todo aquele tempo.

Ele queria subir na empresa. Mas, sem ter muita consciência do que estava acontecendo, sentia seu coração acelerar quando olhava para aquela mulher. E como se conhecia bem, achava que gostava dela.

Passou semanas naquela dúvida, sem saber se compartilhava com Beatriz a conversa que tivera com o chefe. Mas, por que Diabos isso fazia tanta diferença para ele? Por que ele tinha que se afastar dela para conseguir alguma coisa? Nunca ninguém pôs em cheque a sua competência, e nunca um envolvimento com uma mulher fez diferença na sua carreira. Eram solteiros, maiores de idade, por que ele tinha que fazer esta escolha tão difícil?

...

Um dia, estava solitário no horário do almoço depois de tê-la visto passar com a turma sem sequer perguntar a ele se queria almoçar, como fazia há tanto tempo. A amizade deles estava esfriando, e ela ás vezes evitava olhar para ele.

Pensava se ia descer para ao menos tomar um suco quando um colega mais velho perguntou-lhe se queria companhia. Aproveitou aquela oportuidade para abrir seu coração, pois precisava urgentemente de um conselho.

- Ué, você nunca percebeu que o chefe é louco pela Beatriz? Ela é que só o enxerga como amigo, e ele morre por causa disso! Meu Deus, é tão óbvio, por que você não enxerga isso?

- Cara, eu nunca percebi nada. Sei que ele a protege e que a trata de forma diferente dos demais, mas nunca achei que fosse por este motivo. Sempre pensei que ela a visse como filha.

- Que filha que nada! Ele a quer desde que a conheceu, fica babando atrás dela. É por isso que ela ganha todos os aumentos, que ela vai em todas as viagens, que ele a escuta para todas as decisões. Ou você acha mesmo que ela é super competente? Nem eu acredito nisso!

- Isso tudo que você está falando é muito louco. Não posso acreditar que ela tenha consciência disso. Afinal, sempre acreditei na competência da Beatriz. Eu e ela somos muito amigos.

- Marco, eu sei que vocês são muito amigos. Até mais do que isso. Agora, cara, vê bem se você quer se meter neste rolo. É a tua carreira que está em jogo.


...
Morrendo de medo de perdê-la, Marco avisou ao chefe que não estava bem e que precisava ir para casa, e tirou o resto da tarde para pensar...




Continua em parte 2.

domingo, outubro 30, 2011

Será que eles ainda estão juntos?



Are they still together?




Música do dia...

Por que?

Por que é mais fácil mentir do que dizer a verdade?

Por que tem tanta gente capaz de fazer muita m...,
mas incapaz de pedir desculpas?

Por que?


Música do dia...