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sexta-feira, dezembro 11, 2009

Roubaram meu Carefree

Esta foi uma semana difícil. Aconteceu de tudo. Muito trabalho, participação em bancas, reuniões, volta à análise, chuvarada, almoço e jantar com amigos, teleconferência que não funcionou, apresentação de relatório...

No meio da semana, aconteceu um fato sui generis. No meu trabalho, eu tenho a chave de um armário no banheiro do meu andar, onde coloco umas bugigangas: minha necessaire, que mamãe comprou na Uncle K logo quando fui trabalhar lá e é feita sob medida para caber naquele cubículo, onde eu coloco minhas escovas de dente (sim, no plural, porque tenho várias), creme dental, fio para o aparelho, escovinhas interdentais, enfim, um monte de coisas; duas saboneteiras com sabonetes antissépticos para os dias em que o rosto fica oleoso com o calor do centro da cidade e que não cabem na pequena necessaire que mamãe me deu, um pacote de Sempre Livre sem Abas (eu não-suporto-abas!) e um pacote de Carefree, ambos para emergências.

Todas as meninas da minha equipe sabem que eu tenho estes itens no meu armário e eu já salvei algumas delas de apuros. Tenho alguns remedinhos básicos na gaveta também, mas aí é outra história...

Ocorre que esta semana, o trinco do armário estava desengonçado, eu tentei dar uma consertada, mas nada... e aí, voltando do almoço, me dei conta de que... roubaram meu pacote de Carefree...

Por que? Por que, meu Deus? Ó, vida cruel!

Eu sei lá... com tanta coisa mais interessante dentro do armário, foram roubar logo o meu pacotinho de Carefree! A troco do quê?

As pessoas pegam as coisas dos outros como se isso fosse a coisa mais normal do mundo, um certo tipo de socialismo que eu não compreendo. Eu sei que o tema não é lá muito relevante, mas isso me fez pensar que já que descobriram que é tão fácil abrir meu armário, em breve sou capaz de ter outra surpresa e, ao abrí-lo, não encontrarei mais nada...

Logo eu, que sou incapaz de roubar qualquer coisa, até as idéias dos outros, eu respeito...ai, ai!

quarta-feira, outubro 07, 2009

MST e a reforma agrária

Gente, a temática deste blog não é política, mas não posso deixar de comentar a invasão da fazenda da empresa Cutrale pelo MST. Doze mil pés de laranja foram destruídos, segundo os próprios militantes do Movimento, para que pudessem plantar feijão. Hã?

Quebraram tratores, furtaram óleo diesel, saquearam casas dos empregados, e até fertilizantes e produtos químicos foram roubados, sendo agora verdadeiras bombas nas mãos destes bandidos.

Lembro que quando eles invadiram a fazendo da Monsanto e acabaram com anos de pesquisa em alimentos transgênicos, nada foi feito. Mas, a imagem dos pesquisadores chorando ao ver o estado dos laboratórios foi muito triste. Quem é pesquisador sabe o quanto isso pode doer.

E eles ainda recebem dinheiro do Governo para fazer isso? Como é que pode? Como é que eles não são vistos como vândalos, delinqüentes, bandidos? Que reforma agrária é essa?

Eu não sou contra a reforma agrária. Sou a favor de um Estado justo, de direito, onde as pessoas respeitem leis e a propriedade privada. Se não, vira bagunça.

Bom, a propósito, eu estou começando a achar que esse ap. de 2 quartos onde moro está muito pequeno pra mim. Acho que vou invadir um triplex na Delfim Moreira. Me aguardem...

sexta-feira, agosto 28, 2009

O que ainda me emociona

Apesar do título deste post, vou falar do episódio do "No limite" de ontem. Eu não vejo o programa como vejo o BBB, e nem sei se ele está sendo transmitido ao vivo pelo pay-per-view. Não faço a menor idéia.

Mas, de vez em quando (quando estou acordada) acompanho os epidódios de quinta, e às vezes, os de domingo. Nunca sei quem foi eliminado, nem quem sacaneou quem. Mas, ontem, numa prova onde era cada-um-por-si, dois concorrentes, a Luciana e o Osmar ficaram agachados por algumas horas, até que o rapaz desistiu... e se jogou no chão com dor. E, acredito eu, dormência nas permas.

A prova toda foi muito bacana, porque algumas pessoas resistiram muito. Era uma prova apenas para conquistar a imunidade e o direito a fazer um passeio, mas o fato é que tratava-se de superação e um meio de dizer aos meninos que as meninas também estão no páreo, e que não servem apenas de contra-peso.

Quando Luciana sagrou-se campeã, ela foi se arrastando vagarosamente em direção ao Osmar, deitado no chão e o abraçou, e chorou junto com ele, de dor e de emoção. Os outros competidores também choraram... e eu chorei também.

Se as pessoas sentem o que eu senti, viram ali um momento em que se criou uma cumplicidade muito grande entre dois oponentes. Agora eles se respeitam muito e ela mostrou isso ao abraçá-lo. Foi um ato quase imediato, no qual ela não pensou muito para fazer. É assim que se conclui que respeito é uma coisa que não se impõe, se conquista. E é incrível ver esse tipo de coisa acontecer, brotar do nada.

Veja o vídeo e tire as suas conclusões.