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segunda-feira, junho 29, 2009

Compaixão

Tenho a maior compaixão por estas pessoas que são estátuas vivas, destas que ficam horas paradas no meio da calçada numa rua movimentada, por onde passam milhares de pessoas que passam por ela, e sequer reparam...

Se eu fosse 'interagir' com todas as estátuas-vivas que eu vejo, já teria ganho várias florzinhas... (é que a que eu mais gosto fica na esquina com Sete de Setembro e Rio Branco e sempre nos dá uma florzinha quando conversamos com ele, ou damos uma moedinha).

O caso é que esse assunto me veio à mente porque o McDonald's lançou uma campanha publicitária recentemente (que eu ainda não achei no Youtube), cujo mote é "Pausa no Expediente" e mostra uma estátua-viva parando para fazer um lanche, toda pintada de prateado.

Eu sempre me assusto com aquela tinta toda. Acho que aquilo faz mal, pode dar algum tipo de intoxicação, ou seja, pode ser até artístico este trabalho, mas daqui à alguns anos, tem grandes chances de dar problema ao pobre coitado que se submete a isso.

Veja o caso da Mara Manzan, a atriz, que foi engolidora de fogo muitos anos e agora está com um tremendo câncer de esôfago e pulmão por causa da fumaça e do querosene... tudo tem uma consequência.

Enfim, quando passarem por uma estátua viva, lembrem-se que, por debaixo daquela tinta toda, tem um ser humano tentando ganhar a vida, e trazendo um pouco de poesia pro seu dia.

sexta-feira, agosto 22, 2008

Novos ídolos


Ver o Brasil no alto do pódio, em plena Olimpíada, é sensacional e realmente muito emocionante. Ver que o atleta vencedor passou por momentos muito difíceis e que deu a volta por cima, é inspirador. É o tipo de história que faz a gente ter fé na vida e fé na gente. É muito fácil desistir diante de uma adversidade, continuar brigando é que é complicado.

Se a vida fosse simples, ela não seria um caminho tão sinuoso. Seria reto, racional, previsível. E isso a gente sabe que ele não é.

Parabéns, Maurren Maggi, parabéns pela perseverança! Parabéns pelo ouro olímpico. A gente teria ficado igualmente feliz por você se ela não tivesse vindo, se fosse a prata ou o bronze, ... mas a medalha de ouro vem para coroar a sua trajetória.

Você me lembrou a parábola do bambu chinês, que reproduzo aqui:

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente cinco anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.

Durante cinco anos, todo crescimento é subterrâneo. Invisível a olho nu, mas... Uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, ao final do quinto ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.

Um escritor de nome Covey escreveu:
“Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes, não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas, se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu quinto ano chegará, e com ele virá um crescimento e mudanças que você jamais esperava...”.


O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos...

Em nosso trabalho especialmente, que é um projeto que envolve mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura e de sensibilização, devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Procure cultivar sempre bons hábitos em sua vida: a persistência e a paciência.

“É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita flexibilidade para se curvar ao chão.”

Autor desconhecido
Fonte: http://espaco-da-alma.blogspot.com/2007_06_01_archive.html