Semana passada, dei uma sumida aqui do blog. Estava recebendo uma consultora norte-americana e isso implicava em garantir que ela fosse ficar bem e conhecesse um pouco mais a cidade. Essa senhora, bem uns 15 anos mais velha do que eu, foi a grande inspiradora das minhas pesquisas na época que eu estava fazendo meu Doutorado. Eu citei ela à beça.
Na terça-feira, levamos a consultora para conhecer o restaurante Cais do Oriente, próximo ao Centro Cultural do Banco do Brasil, no Centro da cidade. O lugar é lindo e a comida é uma delícia. E o melhor, não fica entulhado de gente.
No meio do nosso bate-papo, ela me disse a seguinte frase:
"Quando eu era jovem, costumava ter sonhos tão grandes para o meu futuro...
... hoje, quando olho pra trás, vejo que eles eram pequenos demais para mim..."
Essa frase me tocou profundamente. Na despedida, eu me emocionei de pensar que estava diante daquela pessoa que tanto havia me inspirado, que estava fazendo um curso com ela, que tinha estado ali, num restaurante falando da vida com ela... enfim...
Levamos a consultora para comer bolinhos no Chico e Alaíde, e ela adorou os mais pesados: "choquinho de camarão", "baião de dois", "feijoada"...
Na segunda-feira, ela fez questão de enviar um e-mail muito gentil falando que os bolinhos tinham sido o ponto alto da viagem, e o papo que tivemos naquele dia, ela, eu, o maridão e um grande amigo também...
É, a gente realmente se dá conta de que, muitas vezes, nossos grandes sonhos do passado são mesmo muito pequenos...
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