sexta-feira, julho 05, 2013

Desejo...




Como não sucumbir ao desejo
se ele nos toma de assalto toda
razão existente?
E se se apossa de nosso corpo
como espírito perdido a procura
de abrigo?

Como fechar os olhos e os sentidos
diante do corpo desejado?
Se não se pode tê-lo, para quê
vê-lo nu em pelo?
Como disfarçar o desejo ardente, inebriante
e febril diante de objeto tão obscuro?

04.07.2013


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