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quarta-feira, janeiro 25, 2012
Um dia quente...
Tem dias que a vida da gente se mistura com a vida dos outros. Hoje à noite um prédio desabou ao lado - praticamente - do prédio onde eu trabalhava e, por acaso, estive de tarde até o começo da noite.
Quando saí do prédio do meu antigo trabalho, depois da sensação de estranhamento de sempre (é incrível a sensação de despertencimento), eu tomei outro rumo, meio perdida, meio sem saber porquê. Fui para o lado oposto que eu costumo ir. Acabei tomando uma condução umas quadras adiante, no local mais improvável do mundo, contradizendo a minha rotina, mas é que eu pensei que ali eu enfrentaria um engarrafamento menor. Doce ilusão.
Não quis enfrentar o metrô. Estava esgotada. E aí, não vi nada. Não vi prédio caindo, gente morrendo, nada, nada... Está certo, saí um pouco antes, mas... como eu acredito muito nEle, não foi à toa que eu fui para o outro lado.
Nada é por acaso, certo?
O que me incomoda é o descaso. Isso não podia estar acontecendo. Não em pleno século XXI. Qual é a dos nossos Governantes? Até quando eles vão ficar postergando a necessidade de se fazer algo sério quanto a isso? Até quando vamos aguentar calados o descaso quanto à impunidade e a corrupção de fiscais que aprovam qualquer coisa ilícita em troca de uns bons tostões?
Ainda dá pra acreditar no Brasil?
quinta-feira, setembro 01, 2011
Obscuro objeto do desejo
Eu vi essa revista nas bancas e enlouqueci. Adorei esse vestido. Está certo, é um Carolina Herrera. Mas, eu preciso, eu quero, eu necessito!!!! Sei lá o que passa pela nossa cabeça que nos leva a amar alguma coisa que a gente acabou de ver. Comprei a revista. Nada, nenhuma foto interna para que eu pudesse ver os detalhes. Zero. Que frustração!
Mas, um detalhe, vendo o making off da Alinne no site da Marie Claire, pude ver que as alças são cruzadas nas costas, o que me encanta ainda mais. Adoro vestido assim!
Fazendo uma pequena busca na Internet, encontrei o desfile da coleção Primavera/Verão 2011-12. É um festival de vestidos lindíssimos, cada um mais elaborado que o outro. Olha só:
Cá entre nós, a trilha sonora é meio pavorosa, mas os vestidos são lindos. E nada de achar a origem do meu objeto do desejo.
No site Hoy Moda, lá estava ele, numa outra modelo. Confira aqui. Enfim, é lógico que eu não vou ter um... mas, quem sabe um parecido ou inspirado. Aguardem!
domingo, maio 02, 2010
Pagando imposto

- Peraí, eu tenho coisa pra declarar. Olha aí no papel...
Ele só me fêz uma cara de : - Humpft! E me indicou uma fila pequena de pessoas aborrecidas num canto do recinto.
Eu me encaminhei pra lá, outro sujeito pegou o meu passaporte e alguém me disse pra sentar que ia demorar:
- Caiu o sistema! Vai demorar pelo menos meia hora.
Como assim caiu o sistema? Quer dizer que não dá pra ser honesto neste país? O tal do sistema demorou uma zorra para voltar a funcionar. No final, tinha uma máquina com o sistema funcionando, para emitir o DARF, e outra sem o sistema, no qual um carinha bem simpático (e bonitão, diga-se de passagem), fazia o DARF manual.
Ele preparou o meu e disse que eu teria que pagar no Banco Safra. Hã? O câmbio da Receita era melhor que o do Banco, então, tratei de pagar o imposto em Real mesmo. Mas, fiquei espantada com a desorganização. Saí do "desembaraço" só com a minha bolsa de dinheiro, para pagar o imposto, e depois, para voltar e resgatar malas e notebook, foi um parto. Ninguém se entendia sobre o que estava acontecendo, nem os seguranças, nem o povo da Receita.
No final, fiquei tranquila, mas demorei mais de duas horas para conseguir sair de lá, com o meu marido me esperando do lado de fora. É mesmo um incentivo à sonegação.
A única palavra que me veio à cabeça foi "vergonha", por sermos tão subdesenvolvidos neste sentido.
terça-feira, outubro 13, 2009
Viajando na cadeira do meio...
Não tem sofrimento maior do que viajar na cadeira do meio, entre dois marmanjos enormes. É realmente uma dureza. A gente fecha os olhos e fica rezando para a tortura acabar logo, tomando cuidado para não olhar no relógio, para que o tempo passe mais rápido.
Eu tive o maior azar desta vez. De um lado, um cara grande. De outro, um cara que estava passando mal. E eu, que estava do mesmo jeito, mareada, mas sem querer incomodar o pobre.
Foi uma viagem daquelas. Eu até que tomei um remedinho para tentar dormir, mas definitivamente não consegui. Passei as nove horas do vôo apenas cochilando, quando a criatura ao meu lado deixava. Não é que ele foi ficando mal humorado, mal humorado e mais mal humorado que parecia que quem estava fazendo ele passar mal era eu? O cara sentava na cadeira com tamanha violência, que era impossível passar desapercebido. Agora, precisa isso? Não dá para fazer o que tem que fazer com discrição (neste caso, passar a noite no banheiro do avião!)?
O pior foi quando os cheiros começaram. Meu Deus! Eu não imaginei que pudesse ser tão ruim... por que as criaturas não fazem uma dietinha antes de entrar no avião, não é mesmo?
(Mas, cheiro ruim é tão ruim quanto - teoricamente - cheiro bom. Me lembro de uma vez, indo para Amsterdan, que uma criatura ao meu lado usva um perfume francês, gostoso, a princípio, mas que foi virando uma tortura chinesa, pois a cada duas horas ele ia ao banheiro e botava mais perfume. Acho que era medo que sua inhaca pessoal se sobrepusesse ao cheiro do tal perfume. Uma loucura!)
Então, ao chegar em Miami, onde fizemos conexão, o meu alívio foi tão grande que, apesar de estar "batendo-cabeça", praticamente dormindo em pé, a minha felicidade foi enorme ao saber que desceria daquele avião e andaria praticamente o terminal inteiro até pegar novamente as malas, despachá-las e embarcar novamente.
Deus existe, até nas coisas mais chatas a gente é capaz de ver felicidade.
Eu tive o maior azar desta vez. De um lado, um cara grande. De outro, um cara que estava passando mal. E eu, que estava do mesmo jeito, mareada, mas sem querer incomodar o pobre.
Foi uma viagem daquelas. Eu até que tomei um remedinho para tentar dormir, mas definitivamente não consegui. Passei as nove horas do vôo apenas cochilando, quando a criatura ao meu lado deixava. Não é que ele foi ficando mal humorado, mal humorado e mais mal humorado que parecia que quem estava fazendo ele passar mal era eu? O cara sentava na cadeira com tamanha violência, que era impossível passar desapercebido. Agora, precisa isso? Não dá para fazer o que tem que fazer com discrição (neste caso, passar a noite no banheiro do avião!)?
O pior foi quando os cheiros começaram. Meu Deus! Eu não imaginei que pudesse ser tão ruim... por que as criaturas não fazem uma dietinha antes de entrar no avião, não é mesmo?
(Mas, cheiro ruim é tão ruim quanto - teoricamente - cheiro bom. Me lembro de uma vez, indo para Amsterdan, que uma criatura ao meu lado usva um perfume francês, gostoso, a princípio, mas que foi virando uma tortura chinesa, pois a cada duas horas ele ia ao banheiro e botava mais perfume. Acho que era medo que sua inhaca pessoal se sobrepusesse ao cheiro do tal perfume. Uma loucura!)
Então, ao chegar em Miami, onde fizemos conexão, o meu alívio foi tão grande que, apesar de estar "batendo-cabeça", praticamente dormindo em pé, a minha felicidade foi enorme ao saber que desceria daquele avião e andaria praticamente o terminal inteiro até pegar novamente as malas, despachá-las e embarcar novamente.
Deus existe, até nas coisas mais chatas a gente é capaz de ver felicidade.
domingo, setembro 27, 2009
Piadinha fora de contexto
Fui eu pra um evento em Salvador e, a pedido do meu chefe, fui uma das criaturas que compôs a mesa de abertura, representando a empresa.
No meio da cerimônia, o reitor de uma universidade discursava. Daí ele se lembrou de uma piadinha que fêz muito sucesso entre os presentes.
A história era a seguinte:
"Três sábios chineses estavam desgostosos da vida quando subiram um monte e foram meditar. Sentaram-se em posição de lótus, e ficaram ali, em silêncio.
Um ano depois, um deles abriu os olhos e disse:
' Deus existe!'
Os outros dois nada disseram.
Depois de um ano, o segundo abriu os olhos e olhando por cima dos dois e da paisagem, retrucou:
'Deus não existe!'
Os outros dois ficaram calados.
Mais um ano se passou até que o terceiro reclamou:
'Olha, se vocês dois ficarem aí discutindo, vou embora daqui!' "
Pois bem, eu estava a esquerda do reitor, com o meu ouvido fraco, de tímpano perfurado. Num primeiro momento, achei que ele falava de sapos e não de sábios. Era a própria velhinha da Praça da Alegria, coitada. A minha vontade de rir era imensa, mas me controlei.
Depois, quando descobri que eram sábios, ri da piada, mas estou tentando até agora descobrir o quê que isso tinha que ver com o evento.
Vai saber...
No meio da cerimônia, o reitor de uma universidade discursava. Daí ele se lembrou de uma piadinha que fêz muito sucesso entre os presentes.
A história era a seguinte:
"Três sábios chineses estavam desgostosos da vida quando subiram um monte e foram meditar. Sentaram-se em posição de lótus, e ficaram ali, em silêncio.
Um ano depois, um deles abriu os olhos e disse:
' Deus existe!'
Os outros dois nada disseram.
Depois de um ano, o segundo abriu os olhos e olhando por cima dos dois e da paisagem, retrucou:
'Deus não existe!'
Os outros dois ficaram calados.
Mais um ano se passou até que o terceiro reclamou:
'Olha, se vocês dois ficarem aí discutindo, vou embora daqui!' "
Pois bem, eu estava a esquerda do reitor, com o meu ouvido fraco, de tímpano perfurado. Num primeiro momento, achei que ele falava de sapos e não de sábios. Era a própria velhinha da Praça da Alegria, coitada. A minha vontade de rir era imensa, mas me controlei.
Depois, quando descobri que eram sábios, ri da piada, mas estou tentando até agora descobrir o quê que isso tinha que ver com o evento.
Vai saber...
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