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quarta-feira, janeiro 25, 2012
Um dia quente...
Tem dias que a vida da gente se mistura com a vida dos outros. Hoje à noite um prédio desabou ao lado - praticamente - do prédio onde eu trabalhava e, por acaso, estive de tarde até o começo da noite.
Quando saí do prédio do meu antigo trabalho, depois da sensação de estranhamento de sempre (é incrível a sensação de despertencimento), eu tomei outro rumo, meio perdida, meio sem saber porquê. Fui para o lado oposto que eu costumo ir. Acabei tomando uma condução umas quadras adiante, no local mais improvável do mundo, contradizendo a minha rotina, mas é que eu pensei que ali eu enfrentaria um engarrafamento menor. Doce ilusão.
Não quis enfrentar o metrô. Estava esgotada. E aí, não vi nada. Não vi prédio caindo, gente morrendo, nada, nada... Está certo, saí um pouco antes, mas... como eu acredito muito nEle, não foi à toa que eu fui para o outro lado.
Nada é por acaso, certo?
O que me incomoda é o descaso. Isso não podia estar acontecendo. Não em pleno século XXI. Qual é a dos nossos Governantes? Até quando eles vão ficar postergando a necessidade de se fazer algo sério quanto a isso? Até quando vamos aguentar calados o descaso quanto à impunidade e a corrupção de fiscais que aprovam qualquer coisa ilícita em troca de uns bons tostões?
Ainda dá pra acreditar no Brasil?
sábado, outubro 16, 2010
Como tornar o Rio de Janeiro uma cidade horrorosa
Bom, que os nossos governantes são doidos de carteirinha a gente já sabe há muito tempo. Desde os tempos do Obelisco de Ipanema, a gente pensava que nada de pior poderia acontecer a nossa cidade. Não sabe do que estou falando? Ah, que isso?! É dessa coisa horrorosa aqui...


A gente devia ter desconfiado desse arco terrível ligando nada a lugar nenhum e esse falo, cosmeticamente em nada ajudou a região, ao contrário. Se o prefeito queria ser lembrado por alguma coisa, como esquecê-lo ao olhar para aquele 'monumento'?
Mas, não bastasse a coisa horrorosa, ele construiu a Cidade da Música, uma obra que ficou inacabada e assusta qualquer um que passe pelas imediações, como já comentei em outro post tempos atrás.
Só que não ficou por aí. Vieram os jogos PanAmericanos e as autoridades acharam que tinham que construir um 'senhor' estádio de futebol. E então, fizeram o Engenhão! Olha os arcos aí, gente! Chora, cavaco!
A gente pode até ter dúvida se ficou bonito ou não, mas quando se começa a espalhar arcos inacreditáveis por todos os cantos...
Tem o arco do viaduto do Metrô, na altura do Viaduto dos Marinheiros, que foi carinhosamente apelidado de "penteadeira de puta" quando ainda tinha uma iluminação roxa de assustar os piores vampiros cariocas.

E agora, num arroubo de insanidade que ninguém entende, eles estão fazendo uma passarela sobre a Av. Presidente Vargas, na altura do Teleporto, que é medonha!

Aliás, por que eles querem mesmo derrubar a Perimetral? É pra deixar o Rio de Janeiro mais bonito? Sei não, acho que só camisa-de-força resolve! Isso não é coisa de engenheiro, nem de arquiteto. Isso é coisa de gente que está muito-de-mal-com-a-vida!
E você, o que achou?


A gente devia ter desconfiado desse arco terrível ligando nada a lugar nenhum e esse falo, cosmeticamente em nada ajudou a região, ao contrário. Se o prefeito queria ser lembrado por alguma coisa, como esquecê-lo ao olhar para aquele 'monumento'?
Mas, não bastasse a coisa horrorosa, ele construiu a Cidade da Música, uma obra que ficou inacabada e assusta qualquer um que passe pelas imediações, como já comentei em outro post tempos atrás.
Só que não ficou por aí. Vieram os jogos PanAmericanos e as autoridades acharam que tinham que construir um 'senhor' estádio de futebol. E então, fizeram o Engenhão! Olha os arcos aí, gente! Chora, cavaco!

Tem o arco do viaduto do Metrô, na altura do Viaduto dos Marinheiros, que foi carinhosamente apelidado de "penteadeira de puta" quando ainda tinha uma iluminação roxa de assustar os piores vampiros cariocas.



E você, o que achou?
quarta-feira, setembro 01, 2010
Coisa normal

Liguei pro maridão assim que cheguei no Largo do Machado, para saber se ele estava melhor do resfriado. Não estava. Ele foi logo perguntando "onde é que 'cê 'tá?". E eu fui contando que ia na minha sessão de análise, mas dispensaria o passe no Centro Espírita (dois cuidados com a alma, que me dou ao direito).
Cheguei no consultório atrasada e a minha terapeuta foi logo me mandando entrar, que ela estava me esperando. Falei à beça, chorei, me descabelei, achei que estava ficando louca e saí de lá com a recomendação de procurar por outro médico, porque o buraco estava ficando bem mais em baixo, no meu caso. Deve ser este estado de mulher na menopausa forçada, que me tira do sério, além de proporcionar uns calores horrendos e uma variação de humor sem tamanho.
Quando saí do consultório, achei que o melhor era pegar um táxi para chegar logo em casa (não, não achei. Peguei um táxi porque não estou conseguindo andar de metrô, entrar naquele buraco, e aturar aquele trem cheio de gente que fica me encarando o tempo inteiro e que me dá angústia). Lembrei do marido de uma amiga que é cheio de critérios para pegar táxi, mas fiz sinal apenas pro primeiro táxi novinho que vi (esse foi o único critério que usei, aliás).
O táxi não era de nenhuma cooperativa, e os vidros eram forrados daquele insulfilm bem escuro, o mais escuro que há. Aquilo me deu um certo mal estar. Depois que olhei pro tamanho do motorista (enooooooooorrrrrmmmmmeee e apavorante!), decidi que era melhor manter os vidros da frente abertos. Quando ele me perguntou se eu queria que ligasse o ar, respondi "não, obrigada", com a voz mais doce que eu pude fazer (para disfarçar o meu pânico) e emendei com um "a não ser que você faça muita questão do ar". Ele não fêz e seguimos com os vidros abertos.
Quando saímos do Túnel Santa Bárbara, em direção à Tijuca, ele me perguntou: "Presidente Vargas ou Estácio?"... e eu olhei pro relógio. Pensei comigo mesma, em fração de segundos: "ah, ainda são 19:05, está cedo, vou pelo Estácio". Sugeri então o caminho pelo tobogã, no que ele assentiu e virou o volante, para pegar a direção do Batalhão. Quando começávamos a subir o tal tobogã (é um morrinho que todo mundo conhece por esta alcunha), vi um artefato aceso, com uma luz azul, sendo arremessado na nossa direção. Era uma bomba. Mas, não uma bombinha de São João, nem uma brincadeira qualquer de criança. Era efetivamente uma bomba, que jogaram (!!!!!) na direção do carro. Com que intenção, não sei!
Considerando a aceleração constante do motorista, e a velocidade em que estávamos, calculo que ela tenha estourado uns 30 seg depois que passamos. Só deu tempo de me encolher toda e contrair a barriga, mas ainda fiquei com um pouco de dor nas costas.
O motorista então comentou, com a maior calma, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo: "já imaginou se cai embaixo do carro?" Não, não imaginei. Nem quero imaginar.
Depois do lanche, estava vendo uma reprise de um programa da série "Brava Gente", na tv à cabo, quando o personagem disse: "houve um tempo em que as pessoas do Rio de Janeiro eram tão boas e ingênuas que você precisava importar assassinos de outros cantos do Brasil. Hoje, há um assassino em cada esquina. Tantos, que a gente até exporta..."
Nossa, como eu tive que concordar com a pensata, sem entrar no mérito da questão. O tom era de comédia, mas confesso que não achei graça nenhuma com o que quase aconteceu comigo. Ai, meu Rio de Janeiro...
Em tempo, o motorista do táxi enorme e apavorante era um doce de criatura, e o meu preconceito com a primeira impressão foi pura perda de tempo e energia. Eu cheguei em casa sã e salva!
Hoje, confesso, ao sair de casa, olhei pro Cristo Redentor e pedi proteção. Só assim pra se sentir seguro nesta cidade.
Cheguei no consultório atrasada e a minha terapeuta foi logo me mandando entrar, que ela estava me esperando. Falei à beça, chorei, me descabelei, achei que estava ficando louca e saí de lá com a recomendação de procurar por outro médico, porque o buraco estava ficando bem mais em baixo, no meu caso. Deve ser este estado de mulher na menopausa forçada, que me tira do sério, além de proporcionar uns calores horrendos e uma variação de humor sem tamanho.
Quando saí do consultório, achei que o melhor era pegar um táxi para chegar logo em casa (não, não achei. Peguei um táxi porque não estou conseguindo andar de metrô, entrar naquele buraco, e aturar aquele trem cheio de gente que fica me encarando o tempo inteiro e que me dá angústia). Lembrei do marido de uma amiga que é cheio de critérios para pegar táxi, mas fiz sinal apenas pro primeiro táxi novinho que vi (esse foi o único critério que usei, aliás).
O táxi não era de nenhuma cooperativa, e os vidros eram forrados daquele insulfilm bem escuro, o mais escuro que há. Aquilo me deu um certo mal estar. Depois que olhei pro tamanho do motorista (enooooooooorrrrrmmmmmeee e apavorante!), decidi que era melhor manter os vidros da frente abertos. Quando ele me perguntou se eu queria que ligasse o ar, respondi "não, obrigada", com a voz mais doce que eu pude fazer (para disfarçar o meu pânico) e emendei com um "a não ser que você faça muita questão do ar". Ele não fêz e seguimos com os vidros abertos.
Quando saímos do Túnel Santa Bárbara, em direção à Tijuca, ele me perguntou: "Presidente Vargas ou Estácio?"... e eu olhei pro relógio. Pensei comigo mesma, em fração de segundos: "ah, ainda são 19:05, está cedo, vou pelo Estácio". Sugeri então o caminho pelo tobogã, no que ele assentiu e virou o volante, para pegar a direção do Batalhão. Quando começávamos a subir o tal tobogã (é um morrinho que todo mundo conhece por esta alcunha), vi um artefato aceso, com uma luz azul, sendo arremessado na nossa direção. Era uma bomba. Mas, não uma bombinha de São João, nem uma brincadeira qualquer de criança. Era efetivamente uma bomba, que jogaram (!!!!!) na direção do carro. Com que intenção, não sei!
Considerando a aceleração constante do motorista, e a velocidade em que estávamos, calculo que ela tenha estourado uns 30 seg depois que passamos. Só deu tempo de me encolher toda e contrair a barriga, mas ainda fiquei com um pouco de dor nas costas.
O motorista então comentou, com a maior calma, como se aquilo fosse a coisa mais normal do mundo: "já imaginou se cai embaixo do carro?" Não, não imaginei. Nem quero imaginar.
Depois do lanche, estava vendo uma reprise de um programa da série "Brava Gente", na tv à cabo, quando o personagem disse: "houve um tempo em que as pessoas do Rio de Janeiro eram tão boas e ingênuas que você precisava importar assassinos de outros cantos do Brasil. Hoje, há um assassino em cada esquina. Tantos, que a gente até exporta..."
Nossa, como eu tive que concordar com a pensata, sem entrar no mérito da questão. O tom era de comédia, mas confesso que não achei graça nenhuma com o que quase aconteceu comigo. Ai, meu Rio de Janeiro...
Em tempo, o motorista do táxi enorme e apavorante era um doce de criatura, e o meu preconceito com a primeira impressão foi pura perda de tempo e energia. Eu cheguei em casa sã e salva!
Hoje, confesso, ao sair de casa, olhei pro Cristo Redentor e pedi proteção. Só assim pra se sentir seguro nesta cidade.
segunda-feira, junho 07, 2010
O retorno do Ogro
[cena no escritório]
Dois colegas conversando no corredor, perto da máquina de café. Um deles, gerente. O outro, alvo do Ogro, que se aproxima sorrateiramente armando o bote.
De repente, a criatura mira o ombro do colega e dá um encontrão sinistro, só de "brincadeira". O outro percebe o ataque e firma o ombro, esperando a porrada. Dói no Ogro, que perde a reta e acaba rodopiando pelo corredor, para surpresa dos dois que estavam simplesmente conversando enquanto tomavam um café.
"Qualé, cara? Tá maluco?", pergunta o abalroado.
"É brincadeira, cara, só brincadeira...", responde o Ogro, sem graça.
"E tu já me viu brincando contigo dessa maneira?", insiste o pobre na berlinda.
"Ah, cara, é só brincadeira"... fica ali repetindo o Ogro, sem graça, e sai de fininho, sem resposta para uma pergunta tão simples.

De repente, a criatura mira o ombro do colega e dá um encontrão sinistro, só de "brincadeira". O outro percebe o ataque e firma o ombro, esperando a porrada. Dói no Ogro, que perde a reta e acaba rodopiando pelo corredor, para surpresa dos dois que estavam simplesmente conversando enquanto tomavam um café.
"Qualé, cara? Tá maluco?", pergunta o abalroado.
"É brincadeira, cara, só brincadeira...", responde o Ogro, sem graça.
"E tu já me viu brincando contigo dessa maneira?", insiste o pobre na berlinda.
"Ah, cara, é só brincadeira"... fica ali repetindo o Ogro, sem graça, e sai de fininho, sem resposta para uma pergunta tão simples.
[pano rápido]
E a gente ainda é obrigado a conviver com esse tipo de gente pelo bem da ambiência organizacional. Se eu pudesse, afogava o Ogro no tanque de casa e teria bons motivos para ser absorvida. Não pegava nem prisão temporária, tenho certeza.
Sempre acho que ações terroristas como essa querem dizer alguma coisa. Acho que esse meu colega devia ficar esperto. O veneno do Ogro pode ser poderoso, se não se tiver soro antiofídico por perto.
terça-feira, outubro 13, 2009
Viajando na cadeira do meio...
Não tem sofrimento maior do que viajar na cadeira do meio, entre dois marmanjos enormes. É realmente uma dureza. A gente fecha os olhos e fica rezando para a tortura acabar logo, tomando cuidado para não olhar no relógio, para que o tempo passe mais rápido.
Eu tive o maior azar desta vez. De um lado, um cara grande. De outro, um cara que estava passando mal. E eu, que estava do mesmo jeito, mareada, mas sem querer incomodar o pobre.
Foi uma viagem daquelas. Eu até que tomei um remedinho para tentar dormir, mas definitivamente não consegui. Passei as nove horas do vôo apenas cochilando, quando a criatura ao meu lado deixava. Não é que ele foi ficando mal humorado, mal humorado e mais mal humorado que parecia que quem estava fazendo ele passar mal era eu? O cara sentava na cadeira com tamanha violência, que era impossível passar desapercebido. Agora, precisa isso? Não dá para fazer o que tem que fazer com discrição (neste caso, passar a noite no banheiro do avião!)?
O pior foi quando os cheiros começaram. Meu Deus! Eu não imaginei que pudesse ser tão ruim... por que as criaturas não fazem uma dietinha antes de entrar no avião, não é mesmo?
(Mas, cheiro ruim é tão ruim quanto - teoricamente - cheiro bom. Me lembro de uma vez, indo para Amsterdan, que uma criatura ao meu lado usva um perfume francês, gostoso, a princípio, mas que foi virando uma tortura chinesa, pois a cada duas horas ele ia ao banheiro e botava mais perfume. Acho que era medo que sua inhaca pessoal se sobrepusesse ao cheiro do tal perfume. Uma loucura!)
Então, ao chegar em Miami, onde fizemos conexão, o meu alívio foi tão grande que, apesar de estar "batendo-cabeça", praticamente dormindo em pé, a minha felicidade foi enorme ao saber que desceria daquele avião e andaria praticamente o terminal inteiro até pegar novamente as malas, despachá-las e embarcar novamente.
Deus existe, até nas coisas mais chatas a gente é capaz de ver felicidade.
Eu tive o maior azar desta vez. De um lado, um cara grande. De outro, um cara que estava passando mal. E eu, que estava do mesmo jeito, mareada, mas sem querer incomodar o pobre.
Foi uma viagem daquelas. Eu até que tomei um remedinho para tentar dormir, mas definitivamente não consegui. Passei as nove horas do vôo apenas cochilando, quando a criatura ao meu lado deixava. Não é que ele foi ficando mal humorado, mal humorado e mais mal humorado que parecia que quem estava fazendo ele passar mal era eu? O cara sentava na cadeira com tamanha violência, que era impossível passar desapercebido. Agora, precisa isso? Não dá para fazer o que tem que fazer com discrição (neste caso, passar a noite no banheiro do avião!)?
O pior foi quando os cheiros começaram. Meu Deus! Eu não imaginei que pudesse ser tão ruim... por que as criaturas não fazem uma dietinha antes de entrar no avião, não é mesmo?
(Mas, cheiro ruim é tão ruim quanto - teoricamente - cheiro bom. Me lembro de uma vez, indo para Amsterdan, que uma criatura ao meu lado usva um perfume francês, gostoso, a princípio, mas que foi virando uma tortura chinesa, pois a cada duas horas ele ia ao banheiro e botava mais perfume. Acho que era medo que sua inhaca pessoal se sobrepusesse ao cheiro do tal perfume. Uma loucura!)
Então, ao chegar em Miami, onde fizemos conexão, o meu alívio foi tão grande que, apesar de estar "batendo-cabeça", praticamente dormindo em pé, a minha felicidade foi enorme ao saber que desceria daquele avião e andaria praticamente o terminal inteiro até pegar novamente as malas, despachá-las e embarcar novamente.
Deus existe, até nas coisas mais chatas a gente é capaz de ver felicidade.
domingo, maio 31, 2009
O que nós seres humanos somos capazes de fazer...

Anos mais tarde, formou-se em Física Quântica pela University College of Oxford. É professor e, sempre que pode, está em sala de aula e fazendo pesquisa, apesar de ser portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais. Esta é uma doença que ainda não possui cura.
Se já é incrível uma pessoa normal estudar e tornar-se mestre e depois doutor num dado assunto, que dirá uma pessoa com uma doença gravíssima, que o impede de movimentar-se e ainda assim, o faz ser mais e mais produtivo!? Eu o admiro muito.

Recentemente, eu descobri que existe um campeonato de esculturas em Lego. Pois não é que alguém resolveu retratar o Prof. Hawkins? Quero crer que tenha sido uma homenagem. Olha a escultura aí.
domingo, maio 17, 2009
Pânico no elevador

Entramos os cinco no elevador social, conforme a orientação do fabricante e da empresa de manutenção: esse é o número máximo de pessoas que pode andar neste elevador juntas.
Qual não foi a nossa surpresa quando o dito elevador apagou quando estávamos chegando quase no meu andar, o quarto. E começou a cair...
Não tinha nada que fizesse o elevador parar ou abrir as portas. Meu maridão, que é engenheiro, logo se lembrou que o elevador tem freios laterais, e que mesmo que fôssemos parar no poço, coisa que eu não podia conceber, não iríamos em queda-livre. Não se dependesse dele.
De tempos em tempos, ele ia empurrando a porta do elevador contra a parede e o mesmo ia dando uma paradinha, o que no meu caso, só aumentava a tortura. Eu comecei a me dar conta que sou um pouco claustrofóbica, já que o elevador estava cheio e aquilo começou a me dar falta de ar. Comecei a imaginar que íamos ficar um bom tempo esperando alguém da manutenção aparecer, o que, em se tratando de sábado, implicava em muito tempo mesmo.
Lembrei que dentro do elevador tem um interfone, que liga direto pro porteiro. Não é que o cara não entendia o que eu dizia? Eu dizia: "Estamos caindo, faz alguma coisa!" E ele dizia: "O quê? O quê?" Cara, me deu vontade de dar na cara dele quando saímos do elevador.
Mas, ao contrário, eu tratei de ir para casa, pelas escadas, e me acalmar. Me imaginei cantando uns mantras indianos, enquanto subia os degraus da escada, e cheguei lá em cima calminha, fingindo que não havia acontecido nada. Mas, eu fiquei em pânico. Pânico mesmo.
À noite, quando voltamos do cinema, começamos a fazer piadas do episódio. Nos demos conta de que se algo nos acontecesse, não ia sobrer ninguém da família para contar a história, sem herdeiros. Aí nos lembramos que podíamos apenas ter quebrado as pernas todos nós, e que ficaríamos impossibilitados de cuidarmos um dos outros. Minha irmã já tinha comentado, logo depois que chegamos em casa, que estávamos em um Kabum sem pagar pela aventura... Minha mãe chegou a falar que teríamos que contratar enfermeiras e por aí, foi...
Êta, povo doido! Família ê, família ah, família... uououou...
quarta-feira, maio 06, 2009
Uma cantada?

Hoje fui a um workshop e me coloquei no fundo da sala, prestando atenção a tudo e a todos, mas falando pouco e anotando muito.
Num dado momento, um dos professores facilitadores sentou ao meu lado e me perguntou o que eu estava achando.
Eu, toda empolgada com a pergunta, comecei a discorrer sobre o que eu tinha observado, sobre a atuação de algumas pessoas da plateia, sobre o processo de condução do workshop ... enfim, achei que estava colaborando para melhorar a coisa.
Ele, então, me perguntou: - "Quanto você calça?"
Eu, espantadíssima com a pergunta, disse: - "37"!
No que ele respondeu: - "Mas, é muito pouco"!
Eu, tentando não levar a coisa para um 'mal caminho', respondi: - "É, minha mãe que é uns dez cm mais baixa que eu, calça quase o mesmo. Eu deveria calçar pelo menos 38"...
E ele emendou: - "Como é que um mulherão desses se equilibra em cima de um pezinho tão delicado? Aliás, eu não tenho fetiches quanto a pés, mas o seu é uma gracinha! Que pezinho delicado, meu Deus!"
Enquanto isso, eu pensava: "Não posso ficar vermelha, não posso ficar vermelha" (eu sempre fico ruborizada quanto estou com vergonha!).
De repente, acho que ele se deu conta que aquilo não poderia estar acontecendo, porque eu sou parte da equipe contratante (ele é meu fornecedor). E saiu de perto...
Será que isso é apenas uma cantada? Por que será que eu achei cafona e me acabei de dar risada no final? Será que o "cantante" é determinante para a gente achar a cantada cafona ou não?
Dêem suas opiniões, por favor!
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