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domingo, outubro 05, 2008

Literatura

Outro dia, li no jornal que mais de 70% de tudo que se encontra a venda numa livraria não é Literatura. Confesso que fiquei chocada: como assim não é Literatura? Mas, afinal, o que é Literatura?

Fui procurar na Wikipedia e encontrei a seguinte definição:

Literatura é:
1) a arte de compor ou estudar escritos artísticos;
2) o exercício da eloquência e da poesia;
3) o conjunto de produções literárias de um país ou de uma época;
4) a carreira das letras.

A palavra Literatura vem do latim "litterae" que significa "letras", e possivelmente uma tradução do grego "grammatikee". Em latim, literatura significa uma instrução ou um conjunto de saberes ou habilidades de escrever e ler bem, e se relaciona com as artes da gramática, da retórica e da poética. Por extensão, se refere especificamente à arte ou ofício de escrever de forma artística. O termo Literatura também é usado como referência a um corpo ou um conjunto escolhido de textos como, por exemplo, a literatura médica, a literatura inglesa, literatura portuguesa etc.

Então, o que estamos produzindo atualmente não é Literatura? Apenas o que produzimos no passado dentro de um contexto estético ultrapassado (ou datado, melhor dizendo!)? E o que fazemos hoje, no presente, não conta? Quem vai dizer ou não que o que se faz atualmente é ou não ARTE?

Ai, fiquei confusa! Será que temos que associar a produção literária ao nome, história e curriculum de quem escreve ou o mais louco dos escritores nunca vai ser considerado um artista literário?

A qualidade do que está escrito não depende intrinsecamente de quem lê? Não acredito que a gente possa ser assim tão assertivo ao dizer que o que se escreve é tão ruim que não pode ser considerado literatura. Se assim o fosse, as listas de mais vendidos não trariam um rol sem-fim de escritores contemporâneos que se destacam e são consumidos vorazmente por seus leitores.
Fica o dilema: Paulo Coelho é literatura? Ué, mas, ele não é o escritor brasileiro mais lido do mundo?

segunda-feira, setembro 22, 2008

Le podreaux...


Aqui em casa, convencionou-se chamar todo e qualquer restaurante pé-sujo de podrão. Na Universidade, é muito comum encontrar podrões. Na que eu estudei, havia o moscão. Era uma delícia (!!!???) almoçar lá, você só tinha que cuidar para não cair uma mosca na sua comida, ou na sua bebida. Mas, também, você queria o quê: restaurante a R$ 0, 20?

Quando a gente vai a um podrão e sai passando mal, que nem passarinho, louco por uma ida a casinha, dizemos que o feijão estava "ao funghi", o arroz estava "ao funghi", o bife e o purê também! Enfim, tudo muito chique, cheio de fungo, virando fóssil!

Agora, ver tv também pode ser perigoso: se é o Fantástico então, nem se fala! Ontem, por exemplo, o Dr. Bactéria teve a infeliz idéia de comparar o limão do refrigerante a uma nota de um real suja. E viu que a casca do limão tem mais bactérias. Ô, cara chato, acabou com a minha onda.

Hoje, lá no podrão ao lado do meu trabalho, pedi um Guaraná. Eis que surge um copo com gelo e... UMA RODELA DE LIMÃO! Não é que eu não tive coragem de beber? Além de não combinar muito, é claro, eu confesso: fiquei com nojo!

Acho que vou parar de ver tv: sempre tomei coca-cola com gelo e limão e nunca morri!
A propósito, lição aprendida de hoje:
"O tempo que dura um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está!"