segunda-feira, novembro 18, 2013
Salvador Dalí e Walt Disney
Tudo ali era maravilhoso, incluindo o pequeno museu com suas obras. A gente se vê inundado com a sua poesia em forma de quadros e esculturas.
Não é que agora surgiu este vídeo?!
A história é a seguinte: escondido nos Arquivos dos Estúdios Disney, estava um projeto de um curta com a arte de Walt Disney e Salvador Dali. Em meados dos anos 40, Disney esquematizou com Dali para promoverem um curta baseado em suas artes surrealistas. Porém Disney não tinha dinheiro o suficiente para continuar, então só foram produzidos 17 segundos do curta original. Agora, seu sobrinho, Roy Edward Disney, encontrou esse projeto esquecido e o finalizou com a equipe de animação dos Estúdios Disney.
O nome do vídeo é Destino! E eu acho que foi coisa do Destino ele ter chegado até nós!
Não é uma história de amor? Eu ando muito romântica estes dias!
domingo, novembro 17, 2013
No teu deserto, livro querido
Eu me emociono toda vez que penso na história, penso que podia ser a minha história. Toda vez que empresto este livro, dou ele como perdido. Perdido para o reino dos amores impossíveis. O reino das histórias que tocam o coração das pessoas. Daí vou a livraria mais próxima, e compro outro, com gosto. Esse já é o quarto que compro, um livro que eu gosto de ter. Eu acho que estou enriquecendo o autor.
O nome do livro? "No teu deserto", do Miguel Sousa Tavares.
"Nesta noite, quando chegámos ao quarto que partilhámos no hotelzinho em Argel (e porque tu tiveste medo de dormir num quarto sozinha e, já que inofensivamente tínhamos partilhado um camarote na noite anterior a bordo do Ciudad de Oran, achámos igualmente inocente partilhar aquele quarto onde só havia uma cama de casal), tu foste tomar banho em primeiro lugar. E porque a porta da casa de banho não encostava bem - e não sei se reparaste nisso -, de onde eu estava, estirado na cama, a repousar das oito horas ao volante mais o resto, vi-te a despir, a ficares toda nua e a entrares na banheira de água quente e nem por um momento me ocorreu deixar de o fazer. Estava cansado demais para desviar o olhar".
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No Teu Deserto, escrito em Portugês de Portugal, lindo demais! |
Como se o livro pudesse me ajudar a expressar o que sinto, o desejo contido, a vontade de encher a boca para dizer "EU TE AMO" desde sempre, eu também já o dei de presente. Mais um livro jogado numa estante, nenhum comentário, nada que desse brecha a um comentário extra, um adendo, nada.
As histórias emocionam as pessoas de forma diferente, fazer o quê?
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É por estes caminhos tortuosos, que a gente vai encontrando a si mesmo. |
O tempo passa, e o que a gente precisa ter é cuidado para que o NADA do deserto não nos invada de assalto e arrebate a vida, tornando-a estéril, vazia, sem propósito, sem amor. Estar só pode não ser uma opção, mas estar solitária, aí sim.
Sinopse:
Um jornalista relembra uma travessia do deserto do Saara feita com uma garota quinze anos mais jovem. Durante quarenta dias, o narrador e Cláudia atravessaram as paisagens áridas do continente africano e viveram uma experiência marcante, que vai se projetar por muito tempo na vida de ambos. A viagem aconteceu em 1987 e o narrador se põe a contar a história vinte anos depois.
Ele é racional e impetuoso. Ela, impulsiva e imatura, mas também espontânea e encantadora. Eles partem de Lisboa num jipe abastecido de comida enlatada, alguma bebida alcoólica, uma bússola e um mapa militar dos anos 1950. Os demais integrantes da excursão (mais uma dezena de jipes) vão pelo Marrocos, mas o casal entra no continente africano pela Argélia, pois dependem de uma licença de filmagem expedida em Argel. O jornalista capta imagens que usará em reportagens para revistas e uma televisão portuguesas.
A princípio marcada pela distância, a relação entre os dois aventureiros se intensifica ao longo da viagem na luta contra o tempo, no enfrentamento da burocracia e da corrupção argelina, na confusão das cidades africanas e no dia a dia de acampamento e improvisos. A intimidade avança para um sentimento amoroso, que nasce da cumplicidade naquela situação adversa: solidão, viagem, silêncio, paisagens inóspitas.
Vinte anos depois o narrador descobre casualmente que a moça morreu e decide contar a história desse amor para, de alguma forma, reter a felicidade desse encontro na memória. O romance é um acerto de contas emocionado desse jornalista-narrador para com a memória de Cláudia, de quem ele guarda poucas fotografias, mas numerosas e intensas lembranças.
quinta-feira, dezembro 08, 2011
Loucuras na cama...
E você? Qual foi a sua maior loucura na cama?
sábado, abril 24, 2010
Talvez uma história de amor

Não me arrependi. A história é realmente interessante. Se passa em Paris, num local decadente, onde o personagem mora em companhia de prostitutas e bêbados, que coabitam o mesmo edifício de pequenos apartamentos.
Virgile é um cara que não se envolve muito e, frequentemente, está platonicamente apaixonado por uma amiga ou outra. Um belo dia, quando chega em casa do trabalho, se depara com uma mensagem na sua secretária eletrônica de uma mulher que ele não se lembra de ter conhecido, de nome Clara, e que está ali, terminando algo que ela define como um relacionamento... e que, para piorar, ele não se lembra de ter vivido.
E então ele pira!
Enquanto lia o livro durante o vôo, ia pensando emVirgile, com suas qualidades e defeitos, vivendo numa cidade que eu ainda não conheço, mas que está no meu imaginário de alguma forma, por ter sido tão retratada em livros e filmes. Olhei pro lado e vi um rapaz moço, dos seus trinta anos, deitado em um conjunto de três assentos, e me dei conta de que o Virgile do livro podia ter a cara dele, o jeito dele, enfim, o seu estereótipo. Um cara todo arrumadinho, meio sistemático, capaz de usar um sapatênis marrom com um friso bege na sola, e uma meia marrom com um friso bege na sola (Eu vi esse detalhe porque num dado momento ele tirou os sapatos para ficar mais confortável !!!). E que no meio da viagem pergunta a comissária de bordo se ela teria um pouco de creme hidratante para lhe emprestar para passar nas mãos. Eu quase ofereci o meu ao rapaz tão fleugmático.
Enfim, nosso personagem pode ter a cara que a gente quiser, basta ter imaginação. Esse é um livro bacana que serve como um excelente passatempo e que a gente devora em um ou dois dias. Recomendo!
domingo, abril 11, 2010
Texto e subtexto

Ela abriu-se para ele. Com o subtexto pronto. Imaginou motivos, entendeu razões não ditas, encontrou nas intenções reprimidas os escapes necessários para aquela armadilha.
Como fêmea que avança para se proteger e proteger seus filhotes, e que escolhe morder seu algoz e lhe arrancar pedaço, ela usou a sinceridade para ferí-lo.
Foi mortal.
sábado, abril 10, 2010
Maitena


A propósito, ter que emagrecer 10 quilos em 4 meses sem a ajuda de exercícios vai ser um grande desafio!
segunda-feira, julho 20, 2009
Isabel Allende
Isabel Allende tells tales of passion, TED, 17:56 Posted: Jan 2008.
"Let's create an almost perfect world!"
terça-feira, junho 02, 2009
Salve um pen-drive de 256 Mb! Ou pequena fábula sobre um pen-drive abandonado.
Nada cabia mais naquele pequenino, e ele continha alguns dados com os quais ninguém mais se importava. Um dia, na falta de um meio para transportar uma apresentação de 12 Mb, ele foi redescoberto.
Depois de limpo e formatado, recebeu o arquivo e ficou todo faceiro, passeando por aí pendurado no pescoço de sua dona. Eu ainda tenho serventia!
Como um velho disquete de tempos atrás, o pobre pen-drive ganhou mais uns anos de vida!
E foram felizes para sempre... FIM!
domingo, maio 24, 2009
Filmes do final de semana

Já tinha escrito aqui no blog em outra ocasião que odiava o Jim Carrey, pela quantidade de caretas que ele faz nos filmes. Não adiantava o povo me dizer que ele é um novo Jerry Lewis, que ele é muito bom, que ele não é só um ator de comédias, enfim, nada me fazia gostar dele.
Mas, eu vi recentemente "O Leitor", no cinema, com a Ms. Winslet, e gostei pra caramba. Então, achei que devia dar uma chance ao filme (mas por ela do que por ele, confesso).
A minha percepção foi que, além de ser um filme muito louco, com uma narrativa nada linear, "Brilho..." é um filme que fala da força do amor. Eu gostei. A mensagem, me pareceu é que, por mais que se queira esquecer um grande amor, e que se tenha até métodos "científicos" para isso, ele é sempre mais forte... é como se o amor estivesse tatuado em você, como já pregava o Chico Buarque naquela famosa música.
O filme tem cenas muito bonitas, e atores bacanas como coadjuvantes, mas a história prende mesmo quem o assiste quando o personagem começa a se dar conta de que, apesar de ter contratado uma empresa especializada em apagar memórias indesejáveis, ele não quer mais esquecer o seu amor, mesmo que para tal, venha a sofrer no futuro. As memórias que ele vai buscar para tentar "esconder" as memórias da atual namorada são fantásticas. É como se o cérebro da gente fosse um grande labirinto, onde se pode esconder qualquer coisa... é só deixar de pensar naquilo.

Mas, o que foi interessante neste final de semana foi ter visto também "A Outra", com a Scarlett Johansson (como Maria Bolena) e a Natalie Portman (como Ana Bolena). Nesse filme, esta história de amor verdadeiro é jogado por terra, pelo simples fato de que o pai das Bolena torna-se o seu
Mas, um filme com a maravilhosa Natalie Portman, que eu adoro desde "Closer", merece ser visto. Senti, no entanto, que várias situações não foram resolvidas no filme. Por exemplo, o Henrique tinha uma filha com a rainha que ele dispensou. Onde foi parar esta menina? Por que esta menina não assumiu o trono como Rainha da Inglaterra, e sim a Elizabeth, filha da Ana?
Enfim, eu sou do tipo romântica, vocês já devem ter percebido. Prefiro acreditar no amor possível, verdadeiro, na cumplicidade, na intimidade. Prefiro acreditar que mesmo as piores memórias, aquelas que mais fizeram sofrer, merecem ser guardadas, pois creio que é com elas que aprendemos.
Neste mês de junho, mês em que muitos comemoram o Dia dos Namorados, e em que outros gostariam de ter um, procure começar uma história que tenha futuro, que te faça feliz. E ainda que você não acredite ser possível, saiba que o amor vem quando estamos distraídos, mas não tanto a ponto de não percebê-lo. Boa sorte!
terça-feira, janeiro 13, 2009
Preso num elevador por quase 41 horas
Imaginem que coisa sufocante ficar preso num elevador por todo esse tempo. Deve dar fome, dor de cabeça, angústia, mas, principalmente, claustrofobia. Se até esse momento, você não sente isso, passa a sentir medo de locais fechados.
No caso do elevador em questão, nem parecia um elevador tão antigo assim. Logo, fica difícil aceitar que a manutenção tenha levado tanto tempo para soltar o sujeito. E se o elevador está com outros problemas e despenca de repente? Já estou eu aqui pensando em tragédia...
Será que não valia um processo contra o condomínio do prédio?
sábado, novembro 01, 2008
Histórias de criança


