Algumas intervenções no espaço urbano simplesmente me emocionam. Estas pessoas são literalmente uns artistas. São, ao menos, grandes mentes pro Marketing, porque eles são capazes de criar frases incríveis, que mexem com a gente.
Eu tenho andado muito atenta às paredes da minha cidade. Tenho fotografado tudo que posso e postado no Instagram com as hashtags #murosdorio e #artelivre.
Não tem como não se ligar nisso tudo que está rolando por aí, uma cidade efervecente, pulsante, criativa, que expõe nas paredes seus mais profundos sentimentos. São as nossas imagens rupestres do século XXI. As nossas imagens 3.0.
E você, não se encanta com elas?
todo piso será palco; toda parede, mural e a cidade inteira POESIA
dorme que a fome passa!
paixão é palavra inventada para suicídio cometido a dois.
atenção! isto pode ser um poema!
Vida sem saída!
Muros brancos, povo mudo!
Minha busca pelo que me emociona continua. Espero que emocione a você também!
s. f. Ato ou efeito de cair: levar uma queda. Fig. Ato de ruir, de desmoronar; decadência, ruína: a queda de um império; perda de influência ou de poder; inclinação; declive; quebrada; perdição moral; tendência, propensão, habilidade, vocação.
Quedas. Subjetivas. Materiais. De cabelo. Vertiginosas. Abismais. Perda de sentidos. Joelhos verde-azulados. Desencontros. De pressão. Depressão. Pelo caminho. Frequentes. Inexplicáveis. Doloridas. Vergonhosas. O fundo. O chão. O que se vê. O mundo a cair com você.
Na queda, só o que se quer é sumir. Não se quer ajuda, nem alguém que te apóie para levantar. Só sumir. Machucou? Sempre.
Fantástica essa palestra da Isabel Allende no TED. Você tem que ver, se esforçar pra entender tudo e, finalmente, compreender o que é ser uma contadora de histórias apaixonada... cuidado para não chorar!
Isabel Allende tells tales of passion, TED, 17:56 Posted: Jan 2008.
Estou com um nó na garganta desde sexta-feira. Às vezes, sem que eu perceba, eu me pego pensando, e uma lágrima me escapa no canto dos olhos. Sou emotiva, e não sei expressar meus sentimentos de outro jeito. Neste final de semana, o sol não veio me ver.
Era uma noite quente e seca de Primavera em Las Vegas. Eu tinha me arrumado toda para ver o espetáculo "KA", do Cirque du Solei com um grande amigo... Estávamos empolgadíssimos com a noite que nos esperava e com a cidade, que ao final se revelou um verdadeiro parque de diversões para adultos.
Antes do espetáculo, resolvemos passar no Hotel Bellagio, onde compramos ingressos para outro espetáculo do Cirque que vimos dois dias depois, o lindíssimo "O". O que aconteceu em seguida foi uma experiência maravilhosa. O próprio hotel oferece um espetáculo gratuito e imperdível chamado "Bellagio Fountains": de hora em hora, uma música inspiradora começa a tocar em seus alto-falantes e as fontes do falso 'lago' em frente ao hotel começam a dançar conforme a música. Mas, tenho que confessar, ele é muito mais bonito à noite do que de dia.
No nosso caso, a música era a linda "Time to Say Goodbye", interpretada magistralmente por Sarah Brightman e Andrea Bocelli. Ainda lembro do calor que estávamos sentido e de como aquela água toda nos proporcionou um frescor tão agradável, molhando-nos de leve o rosto. Estávamos bem próximos, cada um de nós segurando a sua Sony P200, sem querer perder nenhum detalhe daquele show. Ficamos encantados com a música, com o estouro das águas.
Nossos vídeos ficaram muito grandes para que fossem submetidos ao Blogger, mas encontrei o vídeo de alguém que o postou no YouTube.
As pessoas ficam tão deslumbradas com o espetáculo, que aplaudem ao final, como se houvesse mesmo alguém ali cantando pra gente, ou se o espetáculo não fosse controlado por um programa de computador, e um ser humano qualquer estivesse ali pra receber aqueles aplausos.
Meu amigo ainda tentou comprar o CD do Andrea Bocelli com a música, mas não sei se conseguiu. Aquela noite foi inesquecível, tivemos o Bocelli, o Cirque e um jantar francês com mais dois amigos. Adoramos tudo. Ainda me emociono ao ver o vídeo e as fotos. E fico feliz de ter deixado o meu preconceito de lado e de ter ido conhecer Las Vegas naquela oportunidade. Foi uma viagem nota 10.