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terça-feira, dezembro 24, 2013

Ducha: meu mundo no chuveiro!

Eu amo tomar banho, amo uma boa ducha, daquelas bem fortes, amo ficar embaixo d'água, sentindo ela bater nas costas, sem fazer nada, sem me esfregar, sem passar um sabonete pelo corpo, nada, nada...

É no banho que eu tenho as melhores ideias. Para alguns, isso acontece à noite, enquanto sonham. Para mim, é quando me ensabôo que as boas ideias vêm. E vêm com tudo. Às vezes, nem dá tempo de anotá-las, eu tenho que ficar mentalizando cada detalhe enquanto me seco para conseguir registrar tudinho num papel.


O que você faz no chuveiro?

O drama todo é que eu sou superpreocupada como gasto de água. Então, não consigo simplesmente relaxar e levar 30 minutos num banho que poderia demorar apenas 5. Mas, quando posso esticar mais um pouquinho, e se tenho uma ideia na qual já estou matutando há um bom tempo... ah, então é batata! O banho torna-se até lucrativo de tanto tempo de trabalho que eu economizo.

O mais curioso é que, um dia, levada por uma amiga, decidi que ia fazer meu mapa astral. A astróloga leu aquilo tudo munida de um gravador, de forma que eu pudesse ouvir de novo, e de novo, e de novo, quantas vezes fossem necessárias, de forma a memorizar os meus "trânsitos" para aquele ano. O que me marcou demais naquelas duas horas de gravação foi ela dizer que eu sou muito terra-fogo-e-ar, não havendo quase nenhum planeta nos meus signos de água (Câncer, Escorpião e Peixes). Logo, eu sempre ficaria bem se fizesse atividades relacionadas a água, como natação, hidroginástica, hidroterapia... e é por isso que eu amo uma piscina, uma banheira e uma ducha...

Ai, que delícia!


Incrível como tudo tem explicação na vida, né? E você? O que faz quando está embaixo do chuveiro?

Sexo? Bom isso é assunto para outro post...


sábado, maio 15, 2010

Alice e o Chapeleiro Louco

Fui ver Alice no País das Maravilhas na quinta-feira, em 3D. Amei o personagem do Jonny Depp, o Chapeleiro Louco, a maneira como ele foi construído, a caracterização, o lado terno e corajoso dele, e principalmente, a sombra nos olhos (cada olho de uma cor, repara só, quando você vir o filme...), enfim... Olha ele aí...

O filme, por ser 3D, é especial. Mas, não dá para não lembrar de "Edward Mãos de Tesoura" em alguns momentos. Aliás, a trilha sonora colabora muito pra isso. E o tom sombrio das imagens também. Mas, é tudo muito fantástico e lindo. Como meu marido colocou muito bem: é lisérgico! Veja só do que estou falando nesta imagem aí embaixo...


Fui procurar na internet o porquê dele ser louco (ele até podia ser normal, mas perderia todo o charme). E descobri algumas coisas, corroboradas pelo meu professor de inglês, que tem outra versão, mas bem parecida.

Na Wikipedia, descobri que o mercúrio era muito utilizado pelos chapeleiros em 1865, época que Lewis Carell escreveu "Alice...", para curar o feltro e os chapéus. O envenenamento por mercúrio sofrido pelos chapeleiros no final do século 18 e início do século 19, causava a tal da Síndrome do Korsakoff. Os efeitos dessa síndrome são timidez excessiva, perda de auto-confiança, ansiedade, muita discrição e um desejo de permanecer desapercebido, o que não condiz necessariamente com a descrição do Chapeleiro da Alice.

Meu professor de inglês me contou quase a mesma história, mas não se referiu ao mercúrio e sim a cola que os chapeleiros usavam. De qualquer modo, pensar que todos os chapeleiros eram loucos é uma coisa incrível...

segunda-feira, outubro 26, 2009

Animais que não bebem água

Você sabia? Eles existem. Não precisam de água porque ela está nos alimentos que consomem.

O coala, mamífero marsupial presente na Austrália, é um dos animais que não bebem água. Nos primeiros meses de vida, o filhote, que nasce pouco maior que uma abelha, vive dentro de uma bolsa no abdômen da mãe. Ele se alimenta de leite e de uma secreção liberada pelo ânus materno (arghhhhh, mas que bicho nojento!).

Quando o aparelho digestivo está formado, o coala passa a ingerir folhas, ramos e brotos de eucalipto, chegando a consumir até um quilo de alimento por dia. Esses animais não bebem água porque seus pratos favoritos contêm todo o líquido de que precisam. Outros animais, como a garça, a girafa, o rato e certas espécies de coelhos, também são capazes de retirar dos alimentos toda a água necessária para a sobrevivência.

Eu tenho um colega no trabalho que não bebe água porque diz que enferruja. Só chopp, vinho e afins. Acho que ele é um coala (meio exagerado, eu sei, eu sei) e esqueceu de me contar...

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Mais uma do "Livro dos Curiosos" que eu prometi contar aqui pra vocês!

quarta-feira, agosto 05, 2009

Eternamente 'de bode'

Meu eterno chefe 'ASOS' enviou esta foto hoje.
Esta é para quem está eternamente 'de bode'...
De fato, o 'cabra' está com o 'bode' nas costas...
Saca só como o bode está agarradinho!
Parece até que está gostando da carona?!

domingo, maio 31, 2009

O que nós seres humanos somos capazes de fazer...

O Doutor Stephen Hawking é, de longe, um grande exemplo a ser seguido. Ele nasceu em Oxford, Inglaterra, em 8 de Janeiro de 1942, exatamente no aniversário de 300 anos da morte de Galileu.

Anos mais tarde, formou-se em Física Quântica pela University College of Oxford. É professor e, sempre que pode, está em sala de aula e fazendo pesquisa, apesar de ser portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma rara doença degenerativa que paralisa os músculos do corpo sem, no entanto, atingir as funções cerebrais. Esta é uma doença que ainda não possui cura.

Se já é incrível uma pessoa normal estudar e tornar-se mestre e depois doutor num dado assunto, que dirá uma pessoa com uma doença gravíssima, que o impede de movimentar-se e ainda assim, o faz ser mais e mais produtivo!? Eu o admiro muito.

Recentemente, eu descobri que existe um campeonato de esculturas em Lego. Pois não é que alguém resolveu retratar o Prof. Hawkins? Quero crer que tenha sido uma homenagem. Olha a escultura aí.

terça-feira, agosto 26, 2008

Duas ou três coisas que aprendemos com estranhos

Esta semana, recebemos dois consultores internacionais na nossa empresa. Um deles é inglês e a outra, portuguesa, mas vive em Londres há muito tempo. Ambos são muito simpáticos.

Vieram ao Brasil pela primeira vez para participar de um evento como palestrantes e visitar nossa empresa. Mas, não tiveram a oportunidade de visitar nossas instalações.

Adoraram o que viram por aqui. Nós os hospedamos num hotel de frente para a praia de Copacabana (ponto para nós) e pusemos um carro à disposição deles - o que eu acho que foi mais um ponto para nós. É, acho que nós acertamos!

Os ingleses não conseguem entender muito bem essa nossa falta de pontualidade. Eles são realmente pontuais. Até se surpreendem com o quão amáveis nós somos, mas acho que preferiam que fôssemos menos expansivos e mais responsáveis com o horário.

Realmente, os ingleses são bem formais, é um tanto difícil "quebrar o gelo". Se eles são tímidos, então, é quase impossível abordá-los. E na hora de cumprimentá-los com beijos? Chega a ser curioso notar o susto que eles levam quando as pessoas começam a se beijar e a beijá-los (ao se conhecer ou se despedir). Ainda mais, quando rola um beijo em cada bochecha. (Mas um aperto de mão já não estava bom?)

Dentro deste contexto de formalidade dos ingleses, eles adoram seguir uma agenda e uma pauta. Se alguma coisa dá errado ao longo da reunião, parece que não há jogo de cintura - como temos - suficiente para mudar o plano. Mas, há que se reconhecer, a competência deles é impressionante.

Ah, e como eles são ansiosos! Acho que se eles tivessem que viver imersos no nosso "regime burocrático" (no sentido mais pejorativo da palavra), sofreriam um enfarto por semana. Imagina receber a autorização para uma viagem internacional na véspera de viajar, se as diárias na mão, nem o bilhete emitido! Um atraso na emissão das passagens gerou uma troca de mais de 30 e-mails em menos de dez dias! Acho que a gente só tem paciência com eles porque eles são estrangeiros e, com certeza, eles não nos entenderiam...

Mas, eles são como nós, curiosos! Afinal, somo todos seres humanos, não é mesmo? Se bem que há quem eu ache que ainda não evoluiu e continua irracional! Ao chegar no Brasil, quiseram conhecer o que era típico do nosso país: frutas, sucos, comidas, pessoas, lugares! Adoraram ir a uma churrascaria, que, muito bem escolhida, fica de frente para o maior cartão postal do Rio de Janeiro: praia do Flamengo, Baía de Guanabara, Pão de Açúcar, Ponte Rio-Niterói, Aeroporto Santos Dumont. Para qualquer lado que se olha, há história para contar. Além do rodízio de carnes - que hoje eu já acho uma coisa assustadora! - a paisagem os impressionou bastante. Ficaram fascinados! Pena que a foto que tiramos não tenha capturado tudo o que vimos, muito menos a emoção que aquela paisagem nos causou a todos!

O inglês voltou do banheiro, ou restroom, como ele mesmo frisou, encantado (ou seria melhor dizer, perturbado?) com um desinfetante que encontrou nos mictórios, na forma de cubos de gelo. Nunca vira coisa igual! Para ele, era como se houvesse descoberto a pólvora. Disse que em nenhum outro lugar do mundo, viu uma inovação dessas. Foi quando um dos convivas brasileiros acrescentou que também serve para evitar a molhadinha, o respingo... (e eu que nem sabia que ela rolava!)...

Ainda sobre banheiro, eles se assustaram quando conheceram nosso protetor de assento - muito comum em banheiros femininos. Não é que, lá pela tantas, fez-se questão de ressaltar que o buraco do tal protetor é em forma de coração (mas, será que isto é uma questão de design, ou o que se quer é passar uma mensagem calorosa com o produto?)...

A portuguesa se encantou com o mostruário de sobremesas. Ficou tão doida por uma mousse de maracujá, que queria comer aquela ali mesmo. Quando botou a mão, aproveitamos para lhes contar: é falsa! Veja que interessante nossas "false desserts"! O inglês rolava de rir, a portuguesa sentiu um misto de vergonha, por não ter percebido antes, e surpresa, pela peculiaridade (Brasileiro é tudo doido mesmo!).

Como curiosos e observadores que são, repararam que a tábua de queijos oferecida pelo hotel cinco estrelas em que fizemos nossa reunião não trazia um só queijo nosso - típico, popular, como o de Minas. Hotel chique só serve queijo italiano ou francês: provolone, cottage, gouda, gruyére... Que bobagem! Quando é que vamos entender que chique é valorizar o que é nosso? Os gringos já entenderam!

Provaram o guaraná Antárctica e se surpreenderam ao descobrir que se tratava de uma "gasosa de fruta brasileira" - uma bebida sem álcool, ao contrário do que pensavam.

Foram nas Sendas da Avenida Nossa Senhora de Copacabana, e acharam o supermercado horroroso. Mas, ficaram surpresos em ver o sabão em pó OMO firme e forte na prateleira, a mesma marca, as mesmas cores. Segundo eles, esse sabão deixou de ser vendido na Inglaterra há trinta anos.

É difícil conversar com pessoas estranhas quando não se domina a sua língua, mas com um pouco de esforço, rolam umas "small talks", como eles dizem. Mas, para que esse relacionamento se desenvolva, não se pode ser apenas superficial. O caminho é árduo, mas possível.

Respeito, cordialidade, atenção e gentileza são palavras que, enfim, resumem o que aprendemos com eles. Daqui a pouco, vou aprender mais um pouquinho. Vou para a terra deles.