sábado, maio 15, 2010

Alice e o Chapeleiro Louco

Fui ver Alice no País das Maravilhas na quinta-feira, em 3D. Amei o personagem do Jonny Depp, o Chapeleiro Louco, a maneira como ele foi construído, a caracterização, o lado terno e corajoso dele, e principalmente, a sombra nos olhos (cada olho de uma cor, repara só, quando você vir o filme...), enfim... Olha ele aí...

O filme, por ser 3D, é especial. Mas, não dá para não lembrar de "Edward Mãos de Tesoura" em alguns momentos. Aliás, a trilha sonora colabora muito pra isso. E o tom sombrio das imagens também. Mas, é tudo muito fantástico e lindo. Como meu marido colocou muito bem: é lisérgico! Veja só do que estou falando nesta imagem aí embaixo...


Fui procurar na internet o porquê dele ser louco (ele até podia ser normal, mas perderia todo o charme). E descobri algumas coisas, corroboradas pelo meu professor de inglês, que tem outra versão, mas bem parecida.

Na Wikipedia, descobri que o mercúrio era muito utilizado pelos chapeleiros em 1865, época que Lewis Carell escreveu "Alice...", para curar o feltro e os chapéus. O envenenamento por mercúrio sofrido pelos chapeleiros no final do século 18 e início do século 19, causava a tal da Síndrome do Korsakoff. Os efeitos dessa síndrome são timidez excessiva, perda de auto-confiança, ansiedade, muita discrição e um desejo de permanecer desapercebido, o que não condiz necessariamente com a descrição do Chapeleiro da Alice.

Meu professor de inglês me contou quase a mesma história, mas não se referiu ao mercúrio e sim a cola que os chapeleiros usavam. De qualquer modo, pensar que todos os chapeleiros eram loucos é uma coisa incrível...

Um comentário:

Letícia disse...

Ai, preciso ver Alice!