quarta-feira, agosto 11, 2010

Viver é risco, não é preciso

Uma hora está tudo bem. De repente, não está mais. De manhã, você toma o seu café, dá uma geral na casa e um beijinho de bom dia no maridão e sai pro trabalho. De noite, sua vida virou um pandemônio.

A gente não pode querer que as pessoas sejam como nós, que pensem como nós, que sintam como nós e que, principalmente, confiem na gente. Duvidar do outro é inerente ao ser humano. Ainda mais, na sociedade atual, onde vale a "Lei do Jerson". Mas, no duro, no duro, a gente espera muito dos outros... Tem horas que o melhor é não tentar ajudar, não dar conselhos, é ficar quietinho, na sua, sem dar pitaco, porque as pessoas acreditam piamente que "de boa intenção o inferno está cheio" e, literalmente, não confiam que você está pensando no bem do grupo ao invés de salvar apenas a sua pele, quando o barco está afundando.

Mas, a gente não aprende. Nunca!

Tenho pago um preço muito alto por querer proteger a tudo e a todos, carregando uma culpa que não é minha, e agindo como a "mamãe-ganso" que quer por os filhotes embaixo das asas. Acho que preciso ter um filho meu, para exercer plenamente essa minha maternidade potencial.

Aff!

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