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quinta-feira, setembro 19, 2013

Japonês no Rio

Neste dia aí da foto, nós nos acabamos no rodízio.

Está cada vez mais difícil desfrutar de um bom restaurante japonês aqui no Rio de Janeiro. Os preços estão nas alturas, e as porções, cada vez menores. Eu e meu marido frequentávamos o Manekineko ao menos uma vez por semana, somos sócios do clube, mas acabou ficando inviável. Para piorar, o serviço não anda lá grandes coisas, eles que me perdoem, mas é fato. Casa cheia, muitos garçons, e serviço confuso.

Pois, nas nossas andanças por aí, descobrimos dois muito bons, do tipo nos quais a gente tem escolha: ou vai no rodízio do balcão, pagando um preço fixo, ou encara o cardápio nas mesas, o que te permite conversar de forma mais reservada, se você for do tipo que fala berrando no restaurante.

Então, lá vai as nossas dicas:

1) Geisha Hi-Tech, no restaurante Casa Gourmet, em Botafogo. É esse aí da foto. Quer saber mais? Clica aqui.

2) Kaiten Sushi Bar, na Rua do Ouvidor, 77 A, subsolo. Onde era a loja da União, a famosa papelaria que vendia os fichários de capa preta. Mais informações aqui.

Como esse blog é livre de propaganda, eu estou fazendo a propaganda porque eu gosto dos restaurantes, do atendimento e da comida. Encarem como dicas, ok?

Inté!



domingo, janeiro 17, 2010

Fim de tarde em Santa

Hoje fomos comemorar o aniversário de um amigo no restaurante Aprazível, em Santa Tereza. Não foi a primeira vez que estive lá, mas acho que foi a vez que eu mais curti, relaxada, com amigos, o entardecer naquele lugar... não preciso nem dizer que foi uma tarde muito agradável...

Quando estive lá a primeira vez, me encantei com as cores, os móveis, e principalmente, com a culinária, refinada e pra lá de brasileira. Um programa que todo "gringo" tem que fazer, até os menos abonados.

A decoração também é linda. Contam com muitas cores, e apesar do calor escaldante, as flores estão sempre por toda parte. Estas que estão na foto, eu tirei na primeira vez que estive lá, e me motivaram a colocar sempre flores em casa, pois elas dão vida a qualquer ambiente.

Fora isso, a decoração conta com algumas construções que parecem com ocas, e a gente se sente um pouco numa ilha dentro do Rio de Janeiro e se esquece das mazelas que ainda encontramos na cidade, apesar do esforço de muitos.

O fato de usarem as cores berrantes das chitas também ajuda a criar um clima bacana. A gente nem acredita no alto astral da decoração e fica boquiaberto em ver como o local fica cheio o tempo todo. Aliás, Santa Tereza estava bem cheia hoje, já que tambores e tamborins já estão esquentando nesse período pré-carnavalesco.

Conversamos muito com um casal que conhecemos e que nos contou que conheceu nossos amigos, os anfitriões, num cruzeiro onde ficaram dez dias jantando na mesma mesa. Deram graças por terem se dado tão bem e terem feito uma viagem tão agradável, que tinha resultou numa amizade que já durava mais de dez anos. Nós também, já que ficamos numa mesa apenas com eles, e descobrimos um monte de afinidades. Inclusive o fato de sermos vizinhos, e morarmos a apenas 100 metros de distância (no máximo) uns dos outros. Incrível, né?

Pois já combinamos uma saída na semana que vem, os três casais! Quando você decide se abrir para o mundo, novas pessoas aportam no seu mundinho... quem sabe elas não vêm trazendo coisas boas?

A propósito, fiquei chocada em ver como as filhas do meu amigo se parecem com os pais. É como o meu pai e minha irmã, iguais-iguais-iguais!

segunda-feira, setembro 22, 2008

Fifteen

O Fifteen é um dos restaurantes do Jammie Oliver. Ser Jammie Oliver não é para qualquer um. O cara trabalha à beça, tem um monte de restaurantes, um website, um programa de tv, várias fundações etc, etc.


Meu amigo esteve lá e adorou, voltou cheio de fotos. Disse que o restaurante do cara é o máximo, que a comida é saborosíssima e que o astral é o maior barato. O rango foi salada caprese e risoto. Tudo de primeiríssima, assim, bem superlativo mesmo.

A foto que eu mais gostei foi a das placas indicativas dos toilettes. Muito fofas, não? Adorei a criatividade. Agora, por que será que eles estão apertados, heim?





Meu amigo não viu o Oliver, ele estava cuidando das suas empresas. Mas, adorou a experiência.

Sábado, vendo o programa do Oliver em sua investida pela Itália, vi uma cena que não sai da minha cabeça.

A cena do Oliver matando uma ovelinha, para cozinhá-la para o jantar de uma família local. Tudo muito natural, como ele mesmo disse. Me disseram que a ovelinha não grita quando vai morrer. Mas, ela chora.

segunda-feira, setembro 08, 2008

Londres :: casas italianas

Mas, como tem restaurante italiano em Londres! Nunca estive na Itália, mas começo a desconfiar que tem mais restaurante italiano em Londres que em Roma!

Comemos em vários deles, a comida é farta, parecida com a nossa e relativamente barata. Um deles, tinha um nome sensacional: Paraíso y Inferno. Você podia escolher, através do Menu, de que maneira gostaria que o seu estômago se sentisse: no paraíso ou no inferno! Eu passei bem, obrigada!


Passamos por um outro restaurante, o Carluccio's, misto de bistrô e mercearia chique, que me encantou profundamente. Tudo delicadamente arrumado, tão arrumado que os preços eram equivalentes à experiência que a casa nos proporcionava com os olhos. Era isso, não precisava nem comer.

Pensei na minha vóvozinha querida, que eu teria contado isso a ela, como ela ficaria contente de ver Londres através dos meus olhos, como ela fêz várias vezes nas minhas outras viagens. Os mais velhos, quando já não podem mais viajar (afinal, quem aguenta aquela classe econômica por mais de dez horas?), vêem o mundo através dos olhos dos mais novos e das histórias que eles contam. Pois eu teria contado tudo isso para a minha avó. E ficaria feliz de vê-la feliz, com suas gargalhadas frequentes.
Ah, e para piorar, ainda tinham os pãezinhos e doces. Uma loucura! Mas, tenho que dizer com orgulho que eu segurei minha onda. Cá estou, com alguns quilos que não ganhei ali.

Huuuuuummmmmm! Que delícia!

Modelos de Negócio

Em Londres, me surpreendeu a diversidade dos modelos de negócio existentes para encantar os consumidores. Em se tratando de comida, então, nem se fala. Como ela é muito cara, a gente acaba cedendo a tentação da fast-food. E aí, meu bem, não há quem não engorde.

Pensando nisso, um cara muito esperto criou uma cadeia de lojas chamada Wasabi. Eles têm um site interessantíssimo na internet (http://www.wasabi.uk.com/), que mostra, inclusive, a etiqueta para se comer sushi: sabia que uma vez que você escolheu o seu sushi ou sashimi, você deve comê-lo por inteiro, sem partí-lo pela metade? Do contrário, é considerado falta de educação.

Só que, apesar de parecer fast-food, porque tudo já está pronto previamente, a proposta desta cadeia de lojas é criar um ambiente de tranquilidade no meio do burburinho londrino (um quê de slow-food). Ao entrar no restaurante, nota-se um ambiente de paz, com um silêncio relativamente razoável, só maculado pelo barulho do trânsito do lado de fora.

O wasabi é um tempero em pasta utilizado na culinária japonesa, feito da planta Wasabia japonica sendo cultivado nos frescos planaltos de Amagi, na península de Izu, Shizuoka, Hotaka e Nagano. A Wasabia japonesa é conhecida também como rabanete japonês ou wasábia. O rabanete japonês apresenta alguma semelhança com a raiz-forte (Armoracia rusticana), mas tem um sabor e aroma mais delicado. Atualmente o rabanete japonês é usado para acompanhar o sushi e o sashimi.

Não é fantástico o cara ter pensado nisso? Num momento em que todo mundo tenta se manter saudável e a comida japonesa tem sido considerada uma fonte de vitalidade, já que aquele povo vive à beça, o cara tirou um coelho da cartola, literalmente! E o melhor, ele ainda entrega em casa - ou no escritório, se você preferir.

Você mete o carão na vitrine, dá uma olhadinha no que já está lá, prontinho, te esperando, bem preparado, bem arrumado, e é impossível não se sentir tentado a comer uma, duas, três, várias peças... ainda mais se elas vêm embaladas uma a uma. Sensacional!

Fiquei me perguntando por que ainda não pensaram em alguma coisa parecida no Rio de Janeiro, ali, no centro da cidade...

Bom, eles não têm os restaurantes à quilo, como nós, que já se arvoram a fazer a comida japonesa, misturando-a com o churrasco.

Uma casa parecida, com este mesmo espírito, é a de rodízio japonês, onde as peças ficam circulando na sua frente e você pode eleger as que quer comer... tudo para a gente relaxar, no meio desse nosso dia-a-dia caótico.