Na crônica do dia 19 de novembro de 2006, Martha fala de Volver, um filme do Almodovar que tinha acabado de estrear nos cinemas e que eu vi várias vezes. Meu professor de castellano, um espanhol radicado no Brasil, não gosta do diretor. Como ele
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Mas, continuando. Nesta crônica, Martha fala da cena inicial do filme, das mulheres lavando os túmulos dos seus homens no cemitério. Eu sublinhei no texto dela: "todas sobreviveram a eles". A gente até podia dizer há um tempo atrás que as mulheres morriam mais que os homens, mas agora, com esse papo de mulher executiva, sei não.
No meu caso, várias cenas me impressionaram, mas tenho que confessar que, como boa engenheira, fiquei encantada com os moinhos de vento ladeando a estrada. Esta cena me gerou um interesse que me levou a buscar mais informações sobre os países que estam investindo nesta tecnologia de geração de energia, como o nosso faz, muito timidamente.
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Na crônica de 11 de novembro de 2007, Martha fala ainda de flexibilidade, que "é preciso ter certa flexibilidade para evoluir e se divertir com a vida". Eu sinto que ainda isso que me falta. Ser flexível: não é fácil! Segundo ela, "o fato de transgredirmos nossas próprias regras só demonstra que estamos conscientes de que a cada dia aprendemos um pouco mais, ou desaprendemos um pouco mais, o que também é amadurecer. Não estamos congelados em vida". Talvez tenha sido essa a grande lição da imersão no sítio:
F-L-E-X-I-B-I-L-I-D-A-D-E!
Difícil, mas possível. Cada vez mais possível com o amadurecimento.
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